A EXTRAÇÃO DA BAUXITA E SEUS EQUIPAMENTOS
Por: Narzetti • 3/9/2015 • Trabalho acadêmico • 2.223 Palavras (9 Páginas) • 229 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ
FACULDADE DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
EXTRAÇÃO DA BAUXITA E SEUS EQUIPAMENTOS
ANDRÉ NARZETTI
FERNANDO SANTOS
UDINI
TANGARA DA SERRA – MT
2014
ANDRÉ NARZETTI
FERNANDO SANTOS
UDINI
EXTRAÇÃO DA BAUXITA E SEUS EQUIPAMENTOS
Trabalho apresentado á disciplina de Ciência e Tecnologia dos Materiais, do curso de Engenharia de Produção da Universidade de Cuiabá – UNIC Campus de Tangara da Serra - MT, como requisito de avaliação.
TANGARA DA SERRA – MT
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2014
Sumário
1. Metodologia
2. Introdução
3. Extração da Bauxita
4. Conclusão
5. Referencias Bibliográficas
- Metodologia
Esta pesquisa fundamenta-se por meio de uma investigação documental. Entende-se por pesquisa documental como uma técnica decisiva para a pesquisa em ciências sociais e humanas, a análise documental é indispensável porque a maior parte das fontes escritas é quase sempre a base do trabalho de investigação; é aquela realizada a partir de documentos. A análise documental constitui uma técnica importante na pesquisa qualitativa, seja complementando informações obtidas por outras técnicas, seja desvelando aspectos novos de um tema ou problema.
- Introdução
Como veremos a Bauxita usada na produção de alumínio metálico. Mesmo assim, foi desenvolvido um grupo de aplicações para a bauxita não metalúrgica, no qual incluem se: abrasivos, refratários, produtos químicos, cimentos de alta alumina, prótese humanas, etc.
Tornou-se evidente que matérias primas com alta alumina e baixo teor de álcalis têm vantagens especiais, restando, apenas, solucionar a questão do custo-benefício. A produção anual de bauxita é superior a 120 milhões de toneladas. Cerca de 95 % da produção é utilizada na obtenção do alumínio metálico, pelo processo Bayer, seguido do processo Hall Héroult, resultando numa produção final do metal de 40 milhões t/ano. Não obstante, a percentagem relativamente pequena (5%) da bauxita não metalúrgica constitui ainda uma quantidade significativa, que, após calcinação, é aplicada na manufatura de abrasivos, refratários, cimento, entre outros. A alumina para obtenção de produtos químicos não passa pelo processo de calcinação. Quase 40% da bauxita produzida no mundo provêm da Austrália, destacando-se, ainda, como principais produtores: Guiana (14%), Jamaica (11%), Brasil (8%), Índia (5%), China (3%). De acordo com o International Aluminium Institute (IAI), as reservas mundiais de bauxitas estão distribuídas nas regiões tropical (57%), mediterrânea (33%) e subtropicais (10%). No caso da bauxita não metalúrgica, os maiores produtores são: Austrália, Brasil, China, Grécia, Guiana, Guiné e Suriname. O mercado de bauxita abrasiva é dominado por: China, Guiana e Brasil. Porém, a China domina o mercado de bauxita refratária, atendendo cerca de 70% da demanda mundial. A produção chinesa de bauxita não metalúrgica é de 3,5 a 4,0 milhões de toneladas por ano, e seu consumo interno é de 2,5 a 3,0 milhões de toneladas por ano.
O Brasil ocupa a terceira posição na classificação mundial, em termos de reservas, com cerca de 3,52 bilhões de toneladas (reservas medidas + indicadas + inferidas). Há predominância nas reservas brasileiras das bauxitas de grau metalúrgico (83,7%), utilizadas na produção de alumínio primário. As reservas restantes correspondem às de bauxita de grau não metalúrgico. No Brasil, a produção total de bauxita alcançou 17 milhões toneladas em 2003. Nos últimos anos, a produção de bauxita não metalúrgica variou entre 2 e 5% correspondendo a 400 - 600 mil t/ano.
- Extração da Bauxita
Rocha sedimentar, é um minério rico em oxido de aluminio, formado a milhoes de anos pela transformação quimica produzida nas rochas que contem silicato de aluminio.
A bauxita foi descoberta em 1821 por Berthier, na localidade de Les Baux, no sul da França. Trata-se de uma rocha de coloração avermelhada, rica em alumínio, com mais de 40 % de alumina (Al2O3). A proporção dos óxidos de ferro determina a coloração da rocha. Assim, a bauxita branca contém de 2 a 4% de óxidos de ferro, ao passo que na bauxita vermelha essa proporção atinge 25 %. A bauxita é a fonte natural do alumínio, o terceiro elemento em abundância na crosta terrestre, depois do oxigênio e do silício. Mesmo com sua elevada abundância, não há notícias a cerca da ocorrência de alumínio metálico na natureza. Constata se sua maior ocorrência na forma combinada com outros elementos, principalmente o oxigênio, como qual forma alumina.
O produto final é uma rocha rica em óxido de alumínio, cuja composição mineralógica predomina uma associação em proporção variável de três minerais: Gipsita ou Hidrargilita, Diásporo e Boehmita.Bauxita. Antes de iniciar a mineração da bauxita, é necessário ter o cuidado de remover a terra fértil sobre as jazidas juntamente com a vegetação e reservá-la para o futuro trabalho de recomposição do terreno. Este trabalho, que acontece após a extração, é muito importante para a preservação do meio ambiente.Bauxita.
Reabilitação das Minas de BauxitaMineração de bauxita é um uso temporárioda terra, pois após reabilitação do local a mesma é devolvida ao meio ambiente, possibilitando outros usos no futuro.
Bauxita e alumina
A bauxita e a alumina representam os primeiros dois elos da cadeia de valor no caminho para o metal de alumínio e, a seguir, para os produtos de alumínio.
As jazidas de bauxita se encontram principalmente num largo cinturão em torno do Equador. As minas de bauxita da Hydro estão localizadas no estado do Pará, na região Norte do Brasil. Uma parte significativa da bauxita da Hydro passa por refinamento nas próprias unidades da empresa, enquanto outra parte é vendida diretamente a outras empresas.
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