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A Extração Líquido-Líquido

Por:   •  5/6/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.910 Palavras (8 Páginas)  •  454 Visualizações

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CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO

EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO

x

ARACAJU – SE

201


x

EXTRAÇÃO LÍQUIDO-LÍQUIDO

Relatório de aula prática referente ao Curso de Engenharia de Petróleo, turma, sob orientação da x, como um dos pré-requisitos para avaliação da disciplina de Processamento de Petróleo e Gás.

ARACAJU – SE

201

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO        3

2. OBJETIVOS        4

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA        4

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL        4

4.1 Materiais        6

4.1.1 Vidrarias        6

4.1.2 Reagentes        6

4.1.3 Equipamentos        6

4.2 Metodologia        6

5. RESULTADOS E DISCUSSÕES        7

6. CONCLUSÃO        8

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        8

        


1. INTRODUÇÃO

        

Entre os diversos efluentes gerados na indústria do petróleo, encontram-se as águas de produção que são misturas complexas de materiais orgânicos e inorgânicos, suspensos e dissolvidos. Dentre os seus contaminantes encontram-se substâncias sólidas, sulfetos, metais pesados e o petróleo, cuja concentração, nestes efluentes, pode exceder os limites permissíveis pela legislação em vigor. O descarte dessa água contendo óleo na forma emulsionada, sem um tratamento prévio, causa grandes impactos ambientais assumindo proporções incalculáveis (OLIVEIRA, 2007).

Há necessidade, portanto, do tratamento dessa água emulsionada, o que torna muito cara numa planta petroquímica, pois a maior parte do investimento em uma planta industrial é devida à instalação de equipamentos de separação. Dentre estes processos, destaca-se a extração em fase líquida.

A extração é fundamentada no fato de que as substâncias orgânicas são, em geral, solúveis em solventes orgânicos e muito pouco solúveis na água, de modo que, ao se formar duas fases pela adição do solvente, após agitação, a substância passa em maior parte da fase aquosa para o solvente (GONÇALVEZ, 1988). 

A extração em fase líquida é utilizada no processo de desaromatização dos óleos básicos parafínicos, devido à impossibilidade de se aplicarem as técnicas de destilação para separação dos muitos hidrocarbonetos de faixas de ebulição muito próximas. O processo de extração em fase líquida se baseia na solubilidade entre os constituintes líquidos de uma mistura, portanto, é afetado diretamente na diferença de polaridade e miscibilidade destes. Dessa forma, o sucesso da sua aplicação, dependente da seleção do solvente para extração dos constituintes desejados em uma determinada corrente líquida (LOPES, 2012).

Segundo Coulson e Richardson (1968) a extração líquido-líquido é a separação dos constituintes misturados num líquido, por meio de um tratamento com um solvente extratante, no qual um ou mais componentes desejados se dissolvem preferencialmente neste solvente. A separação dependerá da diferença de solubilidade do composto nos dois solventes e do número de extrações. O composto que será extraído deve ser insolúvel ou parcialmente solúvel num solvente, mas muito solúvel no outro solvente e dependendo do volume de um dos solventes será mais eficiente uma extração múltipla, onde será feita uma partição do volume deste solvente.  Esta extração é comumente empregada para a remoção seletiva de compostos inorgânicos, iônicos ou polares, solúveis em água, que podem estar presentes em uma mistura orgânica.

Para a seleção do solvente de extração líquido-líquido devem-se comparar propriedades das espécies puras como: ponto de ebulição, ponto crítico, densidade, volatilidade, ponto de fusão e pressão de vapor, assim como também devem ser comparadas propriedades de interação entre os compostos como difusividade e toxicidade (LOPES, 2012).

De maneira simplificada, esta operação se dá em três etapas: mistura inicial (onde a alimentação e o solvente são colocados em contato), agitação (com objetivo de promover a emulsão óleo/solvente para assim facilitar a transferência de massa) e a separação da mistura em duas fases (TREYBAL, 1980).

2. OBJETIVO

  • Realizar a extração líquido-liquido em uma amostra de emulsão óleo-agua

3. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A extração é a transferência de um soluto de um solvente para outro, e têm por finalidade isolar determinados compostos orgânicos de soluções ou suspensões aquosas onde se encontram. As propriedades dos solventes são: Imiscível, formar duas fases, não reagir quimicamente com o soluto, a substância orgânica a ser extraída deve ser mais solúvel no segundo solvente volátil, não ser inflamável ou tóxico (OLIVEIRA, 2007).

Existem três principais tipos de extração: simples, múltipla e quimicamente ativa. Onde a simples é realizada em apenas um etapa, o volume de solvente extrator é determinado e realiza-se a extração com todo esse volume de uma única vez. A múltipla é a combinação de duas ou mais extrações simples, na quimicamente ativa o objetivo e alterar quimicamente um composto para mudar sua distribuição constante. Se o objetivo for separar dois compostos orgânicos onde ambos são solúveis no mesmo solvente, faz-se assim a reação mudar para quimicamente para o composto (OLIVEIRA, 2007).

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