A HIPÓTESE GAIA
Por: Guilherme Tavares • 16/6/2018 • Monografia • 718 Palavras (3 Páginas) • 190 Visualizações
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW
DA FONSECA (CEFET/RJ)
A HIPÓTESE GAIA
Brenda Gonçalves e Vitória de Paiva
Rio de Janeiro
Abril de 2018
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA CELSO SUCKOW
DA FONSECA (CEFET/RJ)
A HIPÓTESE GAIA
Trabalho apresentado à disciplina Ecologia, ministrada pela professora Luana Carneiro.
Brenda Gonçalves e Vitória de Paiva
A HIPÓTESE GAIA
Desenvolvida nos anos 1960, pelo pesquisador, cientista e ambientalista britânico James Ephraim Lovelock, a Hipótese de Gaia é uma teoria que afirma que a Terra é similar aos seres vivos e é, até mesmo, considerada como um próprio superorganismo vivo. Sendo conhecida mundialmente, a Teoria de Gaia causou uma divisão de opiniões entre os cientistas.
Inicialmente, a teoria foi elaborada a partir de estudos realizados por Lovelock para a NASA (National Aeronautics and Space Administration), em parceria com a filósofa Dian Hitchcock, com objetivo de comprovar a existência de vida em Marte e Vênus. Juntos, analisaram as composições químicas das respectivas atmosferas dos planetas e concluíram que nesses não há vida, pois são dominadas por dióxido de carbono, possuindo pouco oxigênio e nitrogênio. Já na atmosfera terrestre, o nitrogênio e o oxigênio são dominantes, enquanto o dióxido de carbono existe em uma menor quantidade.
Ao longo de sua investigação, o cientista também obteve a colaboração da bióloga norte-americana Lynn Margulis com questões acerca da origem dos gases atmosféricos. Assim, a teoria de Gaia foi propriamente desenvolvida, afirmando que a vida da Terra que cria as condições para a sua própria sobrevivência, e não o contrário, sendo responsável pela manutenção, não só das condições atmosféricas, mas também das condições marinhas e do clima. Após Lovelock decidir concentrar seus estudos na atmosfera, uma vez que está associada ao desenvolvimento da vida na Terra, chegou à conclusão de que a Terra é similar aos seres vivos, sendo até considerada como um próprio superorganismo vivo.
Esta hipótese afirma que é a Terra que, através de interações entre os ecossistemas, os seres vivos e o ambiente, permite a formação e a continuidade da vida sobre o planeta. O controle dessa relação acontece dado a existência de um sistema autorregulador (geralmente por mecanismos de feedback), capaz de manter em equilíbrio homeostático das condições ambientais, tornando a existência de vida possível. Tais processos explicados pela hipótese não estão relacionados com um favorecimento de dada espécie em relação a outra, mas com o equilíbrio, que permite que todas as espécies estabeleçam uma relação entre si. Esse equilíbrio acaba sendo comprometido quando há interferência, como a exploração intensa de recursos naturais, a poluição do meio, o consumo material intenso, etc.
A Hipótese Gaia sofreu resistência da comunidade científica. No entanto, recentemente, tal hipótese vem despertando grande interesse em pesquisadores, pois ajuda a explicar alguns fatores ambientais, como é o caso da quantidade de sal presente no mar ou ainda a composição estável da atmosfera. Um dos fatos comprovados da Hipótese Gaia é a capacidade que o planeta tem de regular os ciclos de energia e, ainda, de reciclar a matéria. Esta reciclagem de materiais é essencial para o funcionamento do planeta, sendo tais materiais necessários para a realização de vários processos.
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