A Hidráulica

               Existência

  O homem é o único ser que tem a capacidade de cuidar do próprio ser, de projetar, e é neste sentido que dizemos que ele é o único que existe. A existência pode ser caracterizada por partirem da experiência concreta e vivida, debruçando-se diretamente sobre o ser humano, e pela recusa em considerar a existência como objetável. A existência não pode ser apreendida senão com a história é pura possibilidade e incerteza, demandando continuamente tomadas de decisão.

A cena do filme “O homem bicentenário” que pode ser relacionada a existência, é o momento em que Andrew decide obter sua liberdade, ter autonomia decidir o quer fazer e quando fazer, tomar suas próprias decisões ou seja, a partir desse momento ele passa a perceber sua singularidade.

 Angústia

Conviver com a angústia constitui-se uma das tarefas mais difíceis na vida do sujeito. O que se tem visto, ao longo do tempo, é uma tentativa de se evitar o confronto com está tarefa, encontrando inúmeras formas de aliena-la. Ela se refere a um medo sem objeto determinado ou a um estado de excitação causado por antecipações de perigo físico ou ameaça psíquica. A questão é que, apesar dos esforços na busca por se evadir da angústia, a pessoa permanece angustiada.

A cena do filme “O homem bicentenário” que pode ser relacionada a angústia é o momento em que Andrew está em uma audiência lutando para conseguir ser considerado um ser humano, porém o objetivo tão almejado, desejado não é alçando nesse momento é nítido sua frustração. Pois de nada valeram seus esforços, e para Andrew mas importante que sua aparência física de humano era conseguir legalmente ser considerado um, como se esse fato simbolizasse sua existência.      

 

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