A História da Energia

Como todos sabemos a energia em suas variadas formas é algo essencial para a humanidade. Por mais que em muitas vezes associamos a energia a algo eletrônico ou tecnológico, nos primórdios da vida humana na Terra a energia já era utilizada em forma de calor, o fogo.

 Com o passar do tempo e a evolução do Homo sapiens identificamos várias formas de geração e utilização de energia. Na minha opinião, o estudo de Papin sobre as ideias de Leibniz foi fundamental e é impactante até os dias atuais, com a utilização do motor à vapor.

Algo de grande importância que devemos destacar é a relação da ordem para a desordem. Se algo que é ordenado para a ser desordenado, podemos criar um ciclo para que volte ao normal? Podemos absorver o dióxido de carbono da queima da gasolina(desordem)?

Podemos, e na verdade de certa forma já fazemos isso. Ao substituirmos uma forma de energia fóssil por uma forma de energia renovável, estamos criando um ciclo ORDEM – DESORDEM – ORDEM. Mas como?

Imaginemos o petróleo parado por milhões de anos a milhares de metros abaixo da superfície, ele apresenta ordem. Quando perfuramos os poços, retiramos, destilamos e queimamos o petróleo, causamos desordem, liberando para a atmosfera uma quantidade de dióxido de carbono que não deveria ser retirada de seu lugar, e não podemos fazer com que esse carbono liberado volte para o subsolo e não cause ainda mais problemas ao planeta.

Porém se utilizarmos, por exemplo, energia térmica através da queima de cavacos ou até mesmo licor negro, provenientes de áreas de reflorestamento para este fim, de certa forma criamos este ciclo.

Uma árvore cresce, consome uma certa quantidade de carbono e é abatida. Utiliza-se para a queima em caldeiras, fornos, etc, e libera uma quantidade de carbono. Ela vai da ordem para a desordem. Mas é quando reflorestamos a mesma área, que absorvemos mais carbono(uma quantidade maior que a liberada durante a queima), e criamos este ciclo.

É isso que a engenharia bioenergética deve fazer, criar um ciclo para que possamos desacelerar a entropia, pois infelizmente não podemos pará-la ou reduzi-la a tão pouco.

Além do exemplo citado acima, temos diversas maneiras de reduzir a desacelerar a entropia, que já é considerado 30 vezes “pior” do que algumas pesquisas indicam.

Energia eólica, maremotriz, hidráulica, solar, já são alternativas muito conhecidas na atualidade, mesmo que em alguns momentos sejam de difícil acesso.