A História da Engenharia de Controle e Automação

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

1º semestre – Matutino (Sala 102)

Abner Lima Paulino – 8379367

Gabriel Meleiro Molina – 8397125

Leonardo Camoezi Belli – 8318713

Professora Daisy Cristina R. Conceição

Disciplina: Comunicação

SUMARIO

Surgimento da engenharia3

A história da Engenharia de Controle e Automação4

No Brasil7

Atualmente8

Áreas de atuação9

Referências Bibliográficas

Surgimento da engenharia

Engenharia é a ciência que busca, através de modelos lógicos e matemáticos, a construção e aplicação de projetos, tais como edifícios, instrumentos de trabalho, equipamentos e, até mesmo, modelos de gestão, de forma a sempre alcançar o objetivo final de forma mais eficiente.

Embora sua definição clara seja mais recente, o conceito e o uso da engenharia vem desde o tempo das civilizações mais antigas, mesmo que de forma mais rude, como o homem paleolítico, responsável pelo desenvolvimento das primeiras ferramentas utilizadas para a caça – pedaços de pedras e ossos – tendo evoluído no período mesolítico para o desenvolvimento da agricultura e domesticação dos animais, além da primeira ideia de engenharia de gestão de trabalho, com divisão por habilidades capacitivas: os homens cuidavam do sustento e proteção da família e as mulheres cuidavam dos filhos e da habitação.

No neolítico, finalmente surge o que podemos chamar “pré-engenharia civil”, com as primeiras edificações sendo erguidas e, somadas ao sedentarismo causado pela agricultura e pecuária, os primeiros vilarejos. Nesse momento, com a divisão do trabalho por especialidades, surgem os primeiros construtores, que se utilizavam de conhecimento empírico para a realização de suas tarefas.

Desenvolvendo esse lado construtor, pulamos para as primeiras civilizações, em especial os egípcios, que com auxílio de rampas e alavancas fizeram edificações que se mantêm de pé até os dias atuais, como as pirâmides. Dentro desse contexto vale a menção do primeiro engenheiro civil conhecido: Imhotep, responsável pelas primeiras colunas arquitetônicas.

Avançando mais, surge, com os romanos, a ideia de um estudo conhecido como engenharia, do latim, “ingenium”, que significa “talento, gênio”, no caso, invenção inteligente. Eles eram habilidosos com a construção civil e arquitetura (impulsionados pela matemática grega), agricultura, metalurgia, tecelagem, direito, porém foi na engenharia militar que se destacavam. A engenharia era um estudo quase que exclusivo dos militares, pois ele fomentava o raciocínio lógico e soluções práticas, habilidades vistas como necessárias para o melhor exército do planeta em sua época. Além disso, vale o destaque para as arenas, as estradas e os aquedutos romanos, frutos da sua engenharia civil.

A história da Engenharia de Controle e Automação

Muito tempo depois, entre o final do século XVII e meados do século XVIII ocorre a Primeira Revolução Industrial. Em uma sociedade muito diferente da romana, com o estabelecimento de escolas de engenharia, conhecimentos mecânicos relativamente avançados e uma grande revolução científica, impulsionada principalmente pelo mercantilismo e nascimento do capitalismo, é criada a primeira máquina a vapor, em 1698 por Thomas Savery. Máquina esta que foi aperfeiçoada por James Watt, de forma a ganhar marcha.

Com o advento das máquinas e o surgimento das primeiras fábricas, iniciou outro tipo de estudo: a engenharia de produção, que tinha como finalidade o gerenciamento dos diversos setores das fábricas, buscando uma maior eficiência e consequentemente um maior lucro.

No século XIX, com a aplicação da eletricidade na indústria e o surgimento do motor a combustão, surgem novos modelos de produção, que alcançam maior eficiência a um custo menor. Surgem também as primeiras máquinas programáveis, que através de cartões perfurados poderiam mudar a saída do produto final sem que houvesse alteração na estrutura do maquinário.

Embora desde antes da Primeira Revolução Industrial tenha se observado a tendência de construção de máquinas mecânicas para aumentar a força e eficiência dos trabalhadores, a grande evolução aconteceu na Primeira Revolução Industrial, onde os funcionários já eram obrigados a ter uma noção da instrumentação de suas máquinas para poderem operá-las.

A construção da primeira máquina programável, idealizada por Joseph-Marie Jaqcuard, em 1804, automatizou, através de cartões perfurados, o processo de trocas de novelos de lã de um tear, isentando seu inventor dessa tarefa. Na verdade, ali ocorria a primeira ideia de substituição de homem por uma máquina, já que até então, as máquinas eram utilizadas apenas como um extensor de seus operadores, ficando a cargo destes o raciocínio para a realização de tarefas.

Durante a Segunda Revolução Industrial, na segunda metade do século XIX, o que antes era tendência se consolidou de vez. As máquinas, que agora utilizavam eletricidade ou petróleo, se tornavam mais modernas e mais complexas, necessitando um estudo maior por parte do seu operador, embora substituíssem mais pessoas.

Já em meados do século XX surgem os primeiros computadores analógicos. Na Segunda Guerra Mundial eles foram responsáveis por diversas tarefas, como o lançamento de mísseis até a quebra de códigos inimigos.

A partir da automatização de processos e do surgimento de computadores, dá se início ao desenvolvimento da Engenharia de Controle e Automação. Em 1946, um ano após o final da guerra, surgem nos Estados Unidos a primeiras fábricas automatizadas. Elas atuavam no meio automotivo, assim alavancando a popularidade e barateando os custos dos automóveis.

O primeiro transistor, em 1947, permite um maior controle dos sistemas automatizados, pois possibilitava determinar o fluxo de energia que cada sistema receberia, fazendo-os trabalhar de forma rítmica e apropriada ao produto desenvolvido. Esse novo componente permitiu a criação, por exemplo, dos primeiros robôs mecânicos, devido tamanho de sua importância.