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A Indústria Da Cerveja Em Portugal

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Por:   •  6/2/2014  •  3.522 Palavras (15 Páginas)  •  330 Visualizações

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A INDÚSTRIA DA CERVEJA EM PORTUGAL

Trabalho Realizado por

Fátima Monteiro

Sandra Alves

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

Departamento de Engenharia Química

Disciplina: BioEngenharia BII

Junho de 2000

ÍNDICE

1. SUMÁRIO 2

2. INTRODUÇÃO 4

3. EVOLUÇÃO HISTÓRICA 5

4. PROCESSO DE FABRICO 10

4.1. MATÉRIAS PRIMAS 10

4.1.1. Malte 10

4.1.2. Eqipamentos 10

4.1.2.1. Caldieiras 10

5. CONTROLO DE QUALIDADE 11

5.1. VALOR NUTRICIONAL 11

6. TRATAMENTO DE EFLUENTES 12

7. MARKETING 13

8. ESTUDO DE MERCADO 18

9. CONCLUSÕES 21

10. BIBLIOGRAFIA 22

1. SUMÁRIO

2. AGRADECIMENTOS

Português

Sitio

Discutir com a Sandra

3. INTRODUÇÃO

Dizer que alguns tópicos só temos informação de UNICER e que se refer apaenas a ela.

4. EVOLUÇÃO HISTÓRICA

a cerveja

Desde tempos imemoriais que se estabeleceram, entre o Tigre e o Eufraytes, os Sumérios, povo de elevado grau de civilização. É deles que chega, 7 000 anos ante sde Cristo, o mais antigo conheccimento de uma bebida fermentada feita à base de cereais, o antepassado da cerveja dos nossos dias.

Os Babilónios, que lhes sucederam, deixaram nos já muitos testemunhos de uma indústria cervejeira florescente. O mesmo acontece relativamente aos Egipcios, onde a cercveja se tornou uma verdadeira bebida nacional.

Na Etiópia, entre os gregos e os persas, a cerveja aparece como bebida corrente. mas foi o domínio romano que a espalhou pela Europa, principalmente quando Domiciano, para combater uma grave crise na cultura cerealifera, proibiu o cultivo da vinha em terrenos onde pudessem ser semeados cereais. Através da Gália chega à Grã Bretanha, `Escandinávia e à Península Ibérica e depressa se torna a bebida favorita dos povos do Norte.

A origem etimológica da palavra cerveja encontra se no latm "cervesia", designação específica de bebida fermentada. Os Gauleses chamavam lhe "cerevisia", provavelmente evocadora de Ceres, deusa da colheita.

O aproveitamento do final verbal da expressão latina "cervesiam bibere" deve ter dado origem às palavras que noutras línguas designam a cerveja (bière, bier, beer).

Naturalmente que a cerveja terá tido, aonlongo dos anos, diferentes catracterizações. como traço comum, o facto de ser vuma bebida fermentada obtida a partir de cereais. Só no início do século XVI se precisou na Europa o conteúdo da palavra cerveja - bebida constituída pelo cozimento ou infusão de cevada germinada e grãos crus de outros cereais, aromatizada pelo lúpulo e fermentada pela acção de leveduras.

Foi no século XIX que o fabrico da cerveja recebeu um maior impulso, através da resolução de dois problemas fundamentais: o isolamento das leveduras responsáveis pela fermentação, o que ficou a dever se a a pasteur, e a possibilidade de manutenção dos tanques de fermenytação e as caves de guarda a temperaturas convenientemente baixas durante todo o ano (aliás, a proibição de fazer ceveja durante a época estival existiu na Baviera entre 1550 e 1850).

Em Portugal, desde o século XVII que há notícia de se consumir cerveja e tanto assim que havia nessa época em Lisboa um Pátio da Cerveja. O gosto pela cerveja foi crescendo, pelo que em 1801 se regista a existência de nada menos que sete fábricas de cerveja e bebidas gasosas no Porto. Mais tarde, em 1834, instala se em Lisboa, a Fábrica de Cerveja da Trindade.

As numerosas fábricas de Lisboa acabaram por se associar em 1934, formando a Sociedade Central de cervejas. Remonta a 1872 a primeira fábrica de cerveja na Madeira, pela iniciativa de Henry Price Miles, cabendo a João Melo Abreu idêntica diligência, 1892, nos Açores.

faz se aqui uma introdução ao que é a cerveja e quais os inhgredientes ou não é preciso? fica repetido, não fica?

agenda

Em 1890 é constituída no Porto a Companhia União Fabril Portuense das Fábricas de Cerveja e Bebidas Refrigerantes, uma Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada que se popularizou através da sigla CUFP. O capital era de 125 contos de réisd, repartidos por 1250 acções de cem mil réis cada uma. A nova sociedade resultara da fusão de sete fábricas de cerveja, seis no Porto (Fábrica da Piedade, Fábrica do Mello, M. Achevk & Cia., J. J. Chentrine & Cia., J. J. Persival & Cia e M. Schereck) e a Fábrica da Ponte da Barca.

Em 1899 o Inquérito Industrial regista já a actividade da CUFP, na altura sediada na Rua do Mello, com um capital fixo de 7 contos, 13 trabalhadores, uma produção de cerveja e gasosa de 90 mil dúzias e 4 mil litros de "licorwes e outras bebidas" Os salários oscilavam entre os 240 e os 400 réis por dia e o número médio de dias de trabalho era de 200, com 13 horas no Verão e 10 no Inverno.

Em 1900 é aberto o concurso para admissão de novos mestres cervejeiros. É admitido um técnico alemão com um vencimento de 350 marcos mensais (ao câmbio do ultimo dia do mêws), acrescido de um real por cada litro de cerveja vendido, acima dos 300 mil litros.

Em 1901 o preço da cerveja desce, devido à concorrência de outras bebidas e às condições climatéricas. A produção chega a ser suspensa temporariamente. Neste ano é formada uma comissão para estudar a compra de um terreno para a construção de uma nova fábrica.

Em 1902 decide se a venda das instalações da Ponte da Barca, dos armazéns de vinho de Vila Nova de Gaia e de todo o cobre e ferro sem aplicação, como forma de obter fundos

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