A Leitura a Respeito da Obra “Sonhos de Einstein”, de Alan Lightman
Por: arthurtakashi • 30/4/2021 • Trabalho acadêmico • 561 Palavras (3 Páginas) • 186 Visualizações
Leitura a respeito da obra “Sonhos de Einstein”, de Alan Lightman
IFSP Pirituba – Engenharia de Produção
Arthur Takashi Santos – PT 3005267
O autor começa a descrever o mundo e seu tempo como se tudo fosse circular, onde os eventos poderiam se repetir inúmeras vezes, tais como objetos vendidos pelos lojistas em Marktgasse, ao serem vendidos a princípio, eles voltariam aos mesmos lojistas para que tudo fosse feito novamente ou até mesmo em um hospital em Gergerngasse, no qual uma mulher se despede de seu esposo que está em estágio final de câncer, acreditando que aquele seria seu último momento juntos em vida, mas o autor diz que como tudo é circular, todos os momentos vividos e eventos realizados, podem ser refeitos novamente, da mesma forma e mesmo jeito.
Em um novo capítulo, o autor descreve a história de um homem na qual pode ter três desenrolares diferentes, mas que tudo dependeria da escolha do homem, mas um ponto fixo na história seria o começo e o olhar indeciso a princípio do personagem. O autor compara essa história como a um objeto que pode se mover em três direções diferentes, onde esses três eventos ocorrem de maneira simultânea, pois nesse caso, o tempo tem três dimensões, como o espaço.
No próximo capítulo o autor aborda a questão do referencial algo bem específico, definindo o “chão” como o fator determinante para determinar o passar do tempo, nele, os personagens acreditavam que se ficassem cada vez mais próximos ao chão, o tempo passaria mais rápido e portanto envelheceriam mais rapidamente. A solução encontrada por eles foi criar residências cada vez mais altas para fugirem do tempo e por conseqüência do envelhecimento, porém, isso se provaria errôneo, pois com o passar do tempo, as condições de clima, alimentação e adaptação em grandes altitudes, provocaria o efeito inverso, envelhecimento precoce, já os moradores do “chão”, conseguiam viver de maneira mais duradoura e feliz.
No capítulo seguinte, o autor sugere que o a sensação de que o seu tempo está acabando, as pessoas tendem a dar mais valor e menos importância para as coisas fúteis da vida. O capítulo segue a hipótese de que o mundo acabaria em cerca de um ano, cada vez que o final se aproxima, as pessoas começam a viver de maneira mais leve e feliz, sem preocupações com coisas do cotidiano, se preocupando apenas em viver cada segundo de maneira única, valorizando cada momento de vida. A idéia é de que quanto menos tempo temos, melhor deve ser vivido, no caso o tempo é o referencial para a qualidade de vida.
No penúltimo capítulo do trecho disponibilizado, o autor descreve o tempo como se fosse uma “cebola”, tempo em diversas camadas, onde cada vez que se aproximasse do centro, o tempo “andaria” mais devagar e na camada mais externa ou até mesmo fora do tempo, ele “andaria” cada vez mais depressa. As pessoas, que estavam na camada mais externa, sentiam vontade de adentrar camadas adentro, mas o tempo “não as deixava”, para viver momentos eternos e fraternos.
Em seu último capítulo do trecho disponibilizado, o autor descreve o tempo em relação a velocidade, quanto mais rápido a pessoa ou lugar se move, menos tempo seria perdido e mais coisas poderiam ser feitas.
Em resumo, o autor se utiliza de várias histórias para destacar o tempo como o referencial para vida do ser humano e como ele pode ser alterado.
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