A Liderança de Equipes
Por: AlineRegina12 • 24/3/2019 • Trabalho acadêmico • 1.715 Palavras (7 Páginas) • 302 Visualizações
Atividade individual | |
Disciplina: Liderança de Equipes | Módulo: |
Aluno: | Turma: |
Tarefa: Desenvolver um plano de treinamento de liderança e comunicação | |
Introdução | |
Para o sucesso do crescimento da empresa é essencial que as metas sejam desdobradas, de cima para baixo, e que cada colaborador saiba claramente qual é a sua contribuição para alcançar os resultados de almejados da organização. No âmbito corporativo, os termos grupo e equipe costumam ser tratados como sinônimos, contudo ambas palavras possuem diferenças conceituais que afetam diretamente a rotina de trabalho. Grupos não têm a necessidade de se engajar num trabalho coletivo que precise de um esforço conjunto. As atividades são realizadas de forma individual, pois um trabalho não depende do outro, não há colaboração entre as partes, assim não existe atitude de colaboração mútua capaz de aumentar o nível de desempenho geral. Em uma equipe, os membros agem em busca de um objetivo em comum, se unem em um esforço coordenado, as funções de cada um são bem definidas, e as pessoas da equipe realizam suas atividades com sinergia para que os objetivos sejam atingidos, também, são capazes de melhorar o desempenho dos indivíduos quando a tarefa requer habilidades, julgamentos e experiências múltiplas. Para Vianna e Delmas (2008), “Grupos de profissionais bem treinados formam uma equipe eficiente muito rapidamente.” Um grupo transforma-se em equipe quando passa a prestar atenção à sua própria forma de operar e procura resolver os problemas que afetam o seu funcionamento. Logo, a transformação de um grupo de pessoas em uma equipe de alta performance se efetiva quando o grupo possui elevada competência e comprometimento com as suas atividades, e se mantem sempre engajadas e alinhadas aos objetivos estratégicos da empresa. A esse respeito, Dyer et al. (2011) conceitua: As equipes de alto desempenho são aquelas compostas de membros cujas habilidades, atitudes e competências lhes permitem atingir as metas da equipe. Em equipes de alto desempenho, os membros definem as metas, tomam decisões, comunicam-se, administram os conflitos e solucionam problemas em uma atmosfera de incentivo e confiança para atingir seus próprios objetivos. Além disso, os membros desta equipe estão cientes de suas próprias forças e fraquezas e tem a capacidade de mudar quando necessário para melhorar o desempenho do grupo. (p.23) Potencializar os resultados da empresa não depende apenas da performance individual, mas sim, do engajamento e sinergia do time em torno do propósito da organização. Buscar entender cada vez mais os estilos de liderança, assim como isso afeta no sucesso e crescimento de uma organização tem sido um dos temas de destaque no cenário organizacional atual. Para Robbins, Sobral e Judge (2010), liderança é a “capacidade de influenciar um conjunto de pessoas para alcançar metas e objetivos” O meio influencia o comportamento do líder e dos liderados e define o modelo de liderança a ser seguido. Segundo Vianna e Delmas (2008), “uma situação de liderança apenas se configura como função de uma certa conjuntura”. Cabe salientar que uma equipe diferenciada e focada em resultados é a chave para o sucesso nos negócios, especialmente nos dias atuais, repletos de incertezas, complexos e dinâmicos. | |
Desenvolvimento | |
A partir da realização de um novo projeto: a construção de uma barragem, que demanda um trabalho conjunto da equipe será necessário desenvolver um plano de liderança cujo objetivo é transformar um grupo de funcionários em uma equipe de alta performance, cujos membros tenham valores, visão, objetivos e engajamento comuns. Será essencial implantar uma comunicação corporativa visando formar uma equipe produtiva, estudar o perfil desejado do líder que conduzirá a equipe, escolher o estilo de liderança mais apropriado para transformar o grupo descrito em uma equipe de alta performance e discorrer os papéis fundamentais de cada equipe, visto que alguns desses funcionários foram contratados recentemente e ainda não conhecem totalmente a cultura da empresa, bem como, a maioria nunca trabalhou em conjunto, em uma mesma empreitada. Afim de gerenciar as atividades que serão envolvidas, assim como a integração de todas as comunicações, internas e externas à organização será implantada a Comunicação Corporativa. A aplicação dessa ferramenta estratégica promoverá que os colaboradores trabalhem engajados com os objetivos da empresa. Para Vianna e Delmas (2008, p. 81): A comunicação corporativa é, no entanto, um assunto vital para a saúde da empresa. Independentemente do tamanho de uma empresa, as mensagens que nela circulam alteram, fortemente, o clima organizacional, podendo gerar sentimentos de euforia ou desalento, dependendo de como sejam repassadas. Contudo deve-se atentar aos possíveis problemas que podem ser gerados na comunicação corporativa, como problemas originados por informações conflitantes que podem causar muitos ruídos e distorções, e a diminuição da credibilidade do emissor (tipo turbilhão) e/ou problemas causados devido a mensagem não atingir o público desejado, provocando desperdício de recursos, e o risco de provocar reações adversas no receptor que, equivocadamente, as recebe (tipo perdida). O planejamento de comunicação deve estar alinhado à estratégia da empresa, então será preciso definir as perspectivas da organização e seus objetivos em curto, médio e longo prazo. Envolver todos os colaboradores, deixando-os informados do que acontece dentro da empresa é uma das maneiras mais eficazes de aproximá-los da cultura empresarial. Uma estratégia simples, eficaz e que faz a diferença no cotidiano da corporação se faz por meio da criação de um canal de comunicação interno. A comunicação interna, por meio impresso, digital, reuniões ou confraternizações são possíveis meios de divulgação de conteúdos corporativos aos colaboradores da empresa, bom como, colabora para a manutenção de equipes produtivas. Visto que alguns desses funcionários foram contratados recentemente e ainda não conhecem totalmente a cultura da empresa e/ou nunca trabalharam em conjunto, em uma mesma empreitada, a realização de uma confraternização permite uma melhor comunicação interna e possibilita conhecerem uns aos outros por outra perspectiva. Para o desenvolvimento desse projeto, a liderança apropriada que deverá ser exercida pelo líder será a Liderança Situacional, por ser capaz de alternar diferentes tipos de liderança, dependendo da situação, tipo de tarefa e perfil da equipe, visto os perfis variados de profissionais, níveis de maturidade e gerações distribuídas em X e Y. A respeito das inteligências múltiplas, o líder deverá apresentar um maior nível de desenvolvimento sobre a inteligência lógico-matemática e inteligência interpessoal, com intuito de compreender relações lógicas, e também, compreender outras pessoas e lidar com as emoções decorrentes da relação interpessoal. O líder deve inspirar e guiar a sua equipe. Um líder não conseguirá liderar o outro senão tiver autoliderança. Para desenvolver ou aperfeiçoar o autoconhecimento e a autoliderança é necessário trabalhar habilidades como conhecimentos técnicos, habilidades comportamentais, inovação, diversidade e a força de vontade. Um líder deve ser fonte de inspiração! Para transformar uma equipe em uma equipe de alta performance, é necessário que o líder também seja motivador, crie uma visão estratégica, alinhe esforços e engajamentos, valorize os membros da equipe e compartilhe conhecimento. Por se tratar de uma equipe em fase de formação é preciso que o líder facilite a integração entre os colaboradores e estabeleça objetivos claros e motivacionais. O líder que conduzirá a equipe deverá ser flexível para alternar diferentes tipos de liderança, se adequando conforme o nível de desenvolvimento e da maturidade da equipe, disposto a aceitar sugestões, ouvir contribuições e colaborar para a organização das equipes. Também deverá ter habilidades para realizar corretamente o diagnóstico quanto ao nível da equipe, com o objetivo de escolher da estratégia mais adequada. De acordo com os autores Blanchard e Hersey conforme o nível de maturidade e desenvolvimento da equipe podem ser tomadas as seguintes ações: [pic 3] O líder deverá exercer a liderança democrática na implantação desse projeto, sendo, trabalhando de forma democrática, ouve a todos, dando vez e voz ao grupo que participa das deliberações, incentiva e impulsiona sua equipe e também toma suas decisões. O líder deverá evitar o estilo de comunicação interpessoal do tipo agressivo, pois tende a perder as estribeiras e criticar duramente as idéias e opniões alheias, esse estilo de comunicação não costuma ser bem aceito, ainda mais por equipes compostas por diferentes perfis profissionais e níveis de maturidade. Para desenvolver uma equipe com foco na alta performance será necessário conhecer os papéis fundamentais de cada membro da equipe, conforme abaixo:
A partir dos pontos levantados é possível entender as vantagens e dificuldades na organização de equipes de alta performance, assim como os conhecimentos, habilidades e técnicas que devem ser aplicadas para essa transformação. É um processo a longo prazo que requer paciência, disciplina, planejamento e gestão eficiente. | |
Considerações finais | |
Com base no conhecimento construído é evidente que equipes de alto desempenho promovem vantagens competitivas e agregam valor à empresa. O papel do líder é fundamental para desenvolver e alcançar a alta performance, assim como a importância do processo de liderança desenvolvido para influenciar objetivos em comuns de equipes de excelência e sucesso empresarial. Discutiu-se o que é uma equipe, sua importância, necessidades e conhecimentos para sua formação e a importância do gerenciamento na consolidação de uma equipe de alta performance
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Referências bibliográficas | |
CABRAL, V. Um ensaio sobre a comunicação interna pós-industrial em sua dicotomia-discurso e prática. Organicom, Brasil, v. 1, n. 1, p. 54-71, 2004. Disponível em: http://revistaorganicom.org.br/. Acesso em: 24 de janeiro de 2019. DYER, W. G.; DYER, W. G. Jr.; DYER, J. H. Equipes que fazem a diferença (Team Building): Estratégias comprovadas para desenvolver equipes de alta performance. São Paulo: Saraiva, 2011. GONÇALVES, V. Plano de comunicação: aprenda como montar o seu. Novo negócio, [201-]. Disponível em: https://novonegocio.com.br/. Acesso em: 24 de janeiro de 2019. HERSEY, Paul; BLANCHARD, Kenneth H. Psicologia para administradores: a teoria eas técnicas da liderança situacional.Trad. Edwino A. Royer. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1986. ROBBINS, STEPHENS P., TIMOTHY A. JUDGE E FILIPE SOBRAL – Comportamento Organizacional: teoria e pratica no context Brasileiro. 14º edição, São Paulo: Editora Pearson, 2010. 7 PASSOS para elaborar um plano de comunicação corporativa. RMA Comunicação, 2015. Disponível em: https://trends.rmacomunicacao.com.br/. Acesso em: 24 de janeiro de 2019. VIANNA, Eliana; DELMAS, Maria Leonor Galante. Liderança de Equipes. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. Apostila VILELA, V. V. Estruturando-se para liderar: chão para pisar e mapa para se orientar. Possibilidades, [20--]. Disponível em: http://possibilidades.com.br/. Acesso em: 24 de janeiro de 2019. |
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