A Lista Interações Atômicas e Moleculares

Mesmo depois de estabelecido o eguilíbrio, Pefmanece um fluxo de elétrons de umlado

para outro atravls da junção. De fato, de vez em quando, a excitação térmica leva umelétron

ãt¿ ¿ U"nC" de condução da região p (deixando um outro buraco na ba¡¡da de valência)' Bse

elétron pOde tor.ro. liur..ente até à região da junção e aí ele será acelerado pela barreira de

potencial da mesma, indo até a região n, constituindo parte do que é denominado correnle

térm¡ca. Por outro lado, um elétron da banda de condu$o da região z' com energia ligeira'

mente inferior à baæ da banda de condução da região p, pode adquirir uma pequena enelgia

extra duante uma flutuaøo e ær capaz de se mover para a região p. Ese elétron constitui

parte do quo é chamado coïente de ræombÞaça-o. Tal corrente deve existir, pois, no equilí

briO, a COnente térmica tem que ser compensada de forma gue seja nula a corrente total através da junção.

Considere agora que uma fonte de tensão externa é aplicada nas extremidades do dispo'

s¡tiyo, com o lado negaiivo na regiãop e o lado positivo na região ¡t. Isso vai aumentar a energia

de todos os elétrons da região p

"

Oiminuir a energia dos elétrons da região n, aumentando assim

a altufa da ba¡¡eira de potencial entre as dgas regiões. Como a região da junção já estava despro'

vida dc portadores de carga, su¿ resistência é felat¡vamente alta e a maior parte da queda de potencia¡ dìvido å tensão aplicada apuÍeæ através da junção. Como a intensidade da conente tér'

mica depcnde da temPeratura e da largura do intervalo de energia entre as bandas de valénOa e

conduçãO, nenhuma das quis é alterada peta aplicação da tensão. a corrente térmica não mu'

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dará.Contudo,acorrentederecombinaçãoserádiminuídaporumfatorimportanteporquea

irrrrtr"U. poiencial tendo aumentado, somente os pouquíisimos elétrons, muito afastados na

lrir.,nl¿.¿,i cxponencial decrescente da distribuição de Èermi da banda de condução da região

il, lerão c¡ance de se mover para a banda de conåuçao da regiâ'o p. O efeito resultante será um

^-^ilFno fluxo de elétrons na direçao da regialo p à região n, devido à corrente térmica nã'o

fiiï*äÌ äiiã'oî. *,r fluio de elérrons se dá

-no

sentido esperado pela aplicação da

tensão, Trata.se da pequena corfente d,e potarizaçdo revers indicada pelæ flechas embaixo

tla figura l3'ló'

produz*c na junçã'o retifìcado¡a uma polarizaçdo diretT Pela aplicação de uma tensão

positiva à regialo p e de uma tensão tregativa à regiã'o n. Isso diminui a altura da barreira de

fii.i.Li.iáitfco entre as duas regiões. Novamente, não há um efeito significativo na'corrente

térnuca, mas a correnre oe recombinaçã'o aunìenta por um fator importante. Repentinamente'

os muito mais numerosos elétrons que se encontram próximos de 8¡ na distribuição de Fermi

;; õ;ã" n terato energia suficiente para atravessar a junçã'o na direçã'o da banda de condução

da regialo p, porque a base dessa baÃda desceu.t.nttgit. Esses elétrons não respondem ins'

tantaneamentc à aplicação da potarização difeta porque eles difundem nl fegta-o p de manel'

ra andloga a moléculas Oe um iás que åifundem numa regiaio de menor densidade tornada re'

;;;i;;;",. accessível a elas.-A coìrenre elerrônica resultante num retificador polarizado dire'

tamente flui na dircçã'o da corfentc de recombinação, como aparece indicado na pafte inferior

da lìgura l3-6. A junçã'o constitui um retificador pofgue, Pafa uma mesmatensãodepolariza'

çío, a intensidud. d. corr.nte de polarização direta i ruito maior do que a intensidade da

correntc