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A METROLOGIA PRATICA

Por:   •  7/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  675 Palavras (3 Páginas)  •  76 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ – CAMPUS DE ITABIRA

LORRAINE XAVIER BARBOSA – 2019014040 - TURMA 01 – EPR

INTRODUÇÃO À ECONOMIA: PERSPECTIVA DO PIB BRASILEIRO 2020 - 2021

ITABIRA 2020

O produto interno bruto (PIB), segundo Sandoval de Vasconcellos e Garcia (2014), consiste no valor total de todos os bens e serviços finais produzidos dentro do território nacional num dado período, valorizados a preço de mercado. Não obstante, o PIB pode ser entendido com o dispêndio global da economia, que compreende a soma do consumo das famílias, investimento privado, gastos governamentais e exportações líquidas (exportações deduzidas as importações). Desse modo, o PIB reflete o conjunto da atividade econômica do país. Caso haja um aumento, representa que a economia está em crescimento. Uma diminuição, pelo contrário, é considerado como recessão. Caso não haja alteração, considera-se que a economia está estagnada.

Se considerarmos as primeiras projeções de crescimento do PIB em 2019, é possível verificar que inicialmente em julho haviam estimativas para o Brasil de até aproximadamente 3%. Em 2020, especificamente no mês de março, quando a enfermidade chegou a ser classificada como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), consolidou-se o estado de pessimismo com previsões de recessão, com algumas estimativas chegando a – 5%. Tal dispersão em relação a variação percentual do PIB é descrita no Gráfico 1.

Gráfico 1. Dispersão das previsões de crescimento

[pic 1]

Fonte: Banco Mundial (2020)

De acordo com o Banco Mundial (2020), a situação presente é configurada com a combinação entre choque de demanda, financeiro e de oferta, pois a atividade econômica está sendo interrompida, por motivo de as pessoas deixarem de trabalhar e realizar negócios para reduzir o risco de contágio. Tal combinação não tem precedentes na história, o que torna muito difícil prever a magnitude exata da recessão futura, o que justifica a forte dispersão a partir de março, descrita no Gráfico 1.

A nível de impacto das variáveis macroeconômicas que compõem o PIB, temos que é previsto uma queda do consumo das famílias, em razão principalmente do forte aumento do desemprego, além da queda do investimento privado, face à forte retração do crédito e dos investidores estrangeiros, além de queda das exportações, haja vista a diminuição da demanda externa, considerando as várias medidas sanitárias adotadas.

No entanto, há expectativa de aumento dos gastos públicos. A composição desse componente irá refletir a dimensão demográfica, principalmente a curto prazo, que tem como previsão a expectativa de crescimento de custos da saúde, principalmente para atendimento à população idosa, além dos estímulos a economia, por meio de programas de renda mínima e proteção das empresas e emprego (SUNO, 2020).

Ainda conforme Banco Mundial (2020), a economia brasileira deve sofrer uma contração de 5,0% em 2020, pois terá de enfrentar três choques: baixa demanda externa; preços do petróleo (o Brasil é um exportador líquido); e interrupção econômica consequente das medidas de contenção da epidemia.

Supondo que os choques externos e internos sejam transitórios, espera-se que a economia se recupere até o final de 2020 e durante o ano de 2021, o que resultaria em uma taxa de crescimento de 1,5% em 2021. Projeções oficiais do Ministério da Economia, já apontam que o PIB sofrerá um decréscimo de 4,7% em 2020 e crescimento de 3,2 % em 2021. A tabela 1 traz a síntese das projeções de crescimento dadas pelas duas instituições.

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