A MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
Por: victor.bottam • 2/5/2020 • Trabalho acadêmico • 4.767 Palavras (20 Páginas) • 146 Visualizações
UNIVERSIDADE DE SOROCABA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM DE MATERIAIS
Sumário
1. Introdução 4
2. Revisão da Literatura 5
2.1 ERP 5
2.1.1 História do ERP 5
2.1.2 Definição de ERP 6
2.1.3 Estrutura típica de um ERP 6
2.1.4 Módulos básicos do ERP 7
2.1.5 Principais vantagens do ERP 8
2.1.6 Principais desvantagens do ERP 9
2.2 TMS 9
2.2.1 Funcionalidade do TMS 10
2.2.2 Operacionalização do roterizador 10
2.2.3 Consolidação dos Fretes 10
2.2.4 Escolha do melhor modal 11
2.2.5 Definição dos Gerentes de Projetos 11
2.2.6 Fornecedores do TMS 11
2.3 WMS 11
2.3.1 Definição do WMS: 12
2.3.2 Objetivos do sistema WMS 13
2.3.3 Funcionalidades do sistema WMS 14
2.4 Inventário Físico 15
2.4.1 Tipos de Inventários 16
2.4.2 Organização de um Inventário Periódico 17
2.4.3 Organização de um Inventário Cíclico ou Rotativo 18
3. Considerações Finais 19
4. Referências Bibliográficas 20
1. Introdução
Antes de entendermos os conceitos de ERP, TMS, WMS E INVENTÁRIO, devemos compreender o que é um sistema de informação.
Como esclarece Stair (1998), um sistema de informação é constituído por uma série de elementos ou componentes inter-relacionados que reúnem (entrada), transformam e armazenam (processo), transmitem (saída) os dados e informações e produzem um mecanismo de feedback. Dados são os fatos em sua forma primária e as informações constituem-se de dados organizados de maneira a obter valor.
Entrada é a atividade de captar e unir os dados primários.
Processamento é a transformação ou modificação dos dados em saídas úteis, podendo envolver cálculos, comparações, tomadas de decisões e armazenamento de dados para uso futuro.
Saída é a produção de informações úteis, normalmente é realizada na forma de documentos e relatórios.
Feedback possui a finalidade de fazer ajustes ou alterações na entrada e processamento.
2. Revisão da Literatura
2.1 ERP
Segundo Davenport (1998), Um sistema ERP é compreendido como um software que tem como objetivo a organização, padronização e integração do fluxo de informações de uma organização. Esse sistema possibilita o acesso a inúmeras informações confiáveis em uma base de dados central.
2.1.1 História do ERP
“[...] As propostas principais de um sistema MRP são controlar níveis de estoque, planejar as prioridades de operação para os itens e planejar a capacidade de modo a carregar o sistema de produção.” (DAVIS; AQUILANO; CHASE, 2001, p. 504).
[...] O MRP evoluiu mais tarde para o chamado MRP II, pois o MRP fornecia informação para definição de quanto produzir e comprar na hora certa, com o objetivo de eliminar estoques, mas sem analisar a capacidade produtiva.
A falta de uma análise de capacidade produtiva levou pesquisadores a desenvolver análises sobre o planejamento e programação de produção, ou seja, as necessidades de recursos como mão de obra e equipamentos, dando origem ao MRP II. A partir do cálculo de capacidade produtiva, foi possível evoluir no conceito de planejamento, pois, com ele, se antecipam os problemas de falta ou excesso de capacidade.
Dentre os benefícios da utilização de um sistema MRP II, podem-se destacar a disponibilidade de materiais no momento certo (assegurando que a linha não pare), a diminuição do ciclo de fabricação (o total de tempo para fabricação do produto) e a redução dos atrasos no prazo de entrega para os clientes. (VENANZI; SILVA, 2013, p. 123).
Figura 1 – Evolução do sistema ERP
[pic 1]
Fonte: http://informacaoesistemas.blogspot.com.br/2009/11/conceitos-e-caracteristicas-dos.html
Sem formar juízo de valor pode ser analisado na imagem acima que o sistema MRP constituía apenas o departamento de produção (planejamento de materiais para a produção), já o MRP II passou a compreender o MRP e o departamento financeiro da empresa e posteriormente surgiu o ERP, um software de gestão que engloba todos os departamentos da organização.
O sistema ERP começou a ser implantado no mundo no início da década de 1990, porém no Brasil esse mesmo sistema passou a ser utilizado sete anos após a sua implantação mundial, por volta de 1997 e 1998. Devido ao seu alto investimento era viável somente para as grandes empresas e multinacionais.
A Alemanha foi o país pioneiro e o atual líder mundial no mercado de sistemas ERP, pois em 1972 fundou a empresa SAP (Systemanalyse and Programmentwicklung), traduzindo para o português temos “Análise de sistemas e desenvolvimento de programas”, que desenvolveu o conceito original do ERP, tendo como ideia central unificar e automatizar todos os processos de uma empresa. (JÚNIOR, 2015).
2.1.2 Definição de ERP
[...] Um sistema dito ERP tem a pretensão de suportar todas as necessidades de informação para tomada de decisão gerencial de um empreendimento como um todo. Em uma tradução, “Enterprise Resources Planning” poderia significar “Planejamento de Recursos da Corporação”. Esse termo tem sido cunhado como o estágio mais avançado dos sistemas tradicionalmente chamados MRP II. (CORRÊA; GIANESI; CAON, 2001, p. 392).
2.1.3 Estrutura típica de um ERP
Conforme Souza (2005), sistemas ERP são constituídos de módulos, processos e uma fonte de dados central e única.
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