A Manutenção Global
Por: Marcelo Pereira • 12/9/2018 • Artigo • 788 Palavras (4 Páginas) • 195 Visualizações
Relatório de gestão da manutenção
Aluno: Marcelo Pereira
Palestrante: Leniel Borel
Consultor em Engenharia de Manutenção
OCYAN – Confiabilidade de classe Mundial
A Ocyan é uma empresa com atitude sustentável e conhecimento para prover soluções para a indústria de óleo e gás upstream offshore no Brasil e no exterior. Seus principais valores são a segurança dos Integrantes e da operação, a parceria de confiança com os clientes, e o compromisso com a ética e a transparência. Um dos destaques da empresa é o seu setor de manutenção.
A manutenção centrada no negócio venho a partir da ISO 9001. Uma necessidade da empresa frente ao mercado que direcionou o planejamento estratégico de forma a otimizar um dos grandes setores internos, a manutenção.
Para alguns autores, a manutenção se difere em diferentes níveis variando de empresa para empresa. No caso da Ocyan, antes de tornarem como manutenção de classe mundial, a empresa atuava basicamente sobre a manutenção corretiva. Infelizmente, esse tipo de atuação começou a ser desfavorável por ter diversos pontos já incomum ao mercado. São exemplos: a perda de produção pela estratégia corretiva, o estoque ser amplo e com bastante peças sobressalentes gerando um custo maior de estoque, a ociosidade de mão de obra, entre outros.
A partir dessa análise, a empresa começou a adotar a manutenção preventiva como forma de amenizar os fatores geradores de perda de produção. No comparativo entre a manutenção corretiva e preventiva, vimos que o custo da corretiva tende a aumentar com o tempo, enquanto que a manutenção preventiva tem preços mais alto no início devido aos planos de manutenção e desenvolvimento deles.
Na década de 70, um dos conceitos introduzidos ao mercado foi o CAPEX/OPEX. O CAPEX é o capital investido pela empresa para aquisição de bens de capital, enquanto OPEX está relacionado ao custo de manutenção desses bens pela empresa. OPEX era bem alta comparado ao próprio valor da mão de obra, o que foi alterado a partir do início da implementação da manutenção preventiva nas indústrias.
Na década de 90 que o custo da OPEX foi substituído pela mão de obra em grande parte. A visão do passado passava que a gestão da manutenção era centrada como gastos. Hoje, a manutenção é centrada no lucro, onde é muito mais visado manter a função daquele equipamento funcionando. Um conceito muito parecido com o de manutenção centrada na confiabilidade.
É interessante notar como a gestão da manutenção se comunica com a própria gestão de ativos. Um dos padrões mais buscados por diversas empresas do mercado, é a ISO5000, uma orientação sobre esse tipo de gestão. Esta por sua vez, envolve o equilíbrio de custos, oportunidades e riscos através do desempenho desejado, para lograr os objetivos organizacionais.
Uma gestão otimizada ao longo do ciclo de vida consiste em considerar a relevância da relação risco/custo. A principal característica do gráfico dessa relação com o tempo equivale ao que chamamos de “curva da banheira”. Existe um custo/risco inicial, passa por uma fase estável produtiva e no final da vida, volta a ter um custo/risco mais alto. O ciclo de vida vem das etapas de aquisição, acompanhamento, gestão e descarte. Uma similaridade quando focamos no comportamento da própria manutenção desses equipamentos.
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