Economia Crise global de 2008
Resenha: Economia Crise global de 2008. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Carlinha • 23/4/2013 • Resenha • 2.046 Palavras (9 Páginas) • 664 Visualizações
Crise global de 2008 ainda afeta indústrias de Santa Catarina
A crise global, que tem na quebra do banco americano Lehmann Brothers, em 14 setembro de 2008, o seu início, continua assombrando quatro em cada 10 das principais indústrias catarinenses.
Investimentos foram adiados; gastos, cortados. Empresas com problemas crônicos antes da turbulência viram as chances de reestruturação ruir e acabaram solicitando recuperação judicial (a antiga concordata) este ano.
Um estudo feito pela Federação das Indústrias de SC (Fiesc) com 133 companhias de grande e médio porte de setores-chaves para a economia do Estado aponta que muitas empresas ainda não se despediram totalmente de 2008. Não seria uma má notícia se estivéssemos falando da primeira metade daquele ano, quando o nível de investimentos, o faturamento e o volume de exportações bateram recordes.
O problema é que o tsunami da crise — e não uma marola, como chegou a desdenhar o então presidente Lula — começou a se formar em setembro, pelo agravamento da crise iniciada no mercado imobiliário americano. Bolsas derreteram, as fontes de financiamento secaram, investidores e consumidores ficaram com um pé atrás. Operações com derivativos fizeram a gigante catarinense Sadia perder US$ 2,5 bilhões e levaram à fusão com a Perdigão. Os efeitos da crise atingiram com força o país em 2009.
Têxteis de Brusque sentem o golpe
Cidade-referência no setor têxtil para os catarinenses, segundo o prêmio Top of Mind, Brusque, no Vale do Itajaí, teve três pedidos de recuperação judicial (antiga concordata) de indústrias têxteis no primeiro semestre deste ano.
A escalada no preço do algodão, registrada no segundo semestre de 2010, agravou ainda mais as condições de têxteis de renome de Brusque. Mas os problemas surgiram muito antes. De acordo com João Beckhauser, diretor vice-presidente e de Relação com Investidores da Schlösser, uma das empresas em recuperação judicial e que está com a produção suspensa, a crise do setor começou com a abertura do mercado brasileiro, nos anos 1990.
Até ela acontecer, o custo para importar maquinário era altíssimo. As empresas daqui tiveram dificuldade de enfrentar a concorrência sem uma tecnologia melhor.
Somou-se a isso os altos custos tributários e com encargos trabalhistas. Em 2008, o problema se tornou mais contundente, segundo o diretor da Schlosser, quando os bancos cortaram o crédito para as empresas que não estivessem em boas condições financeiras. Em 2008 o ano trouxe muitos benefícios, porque o dólar valorizou e melhoramos nossas exportações. Mas, em 2010, o dólar voltou a cair.
A empresa, que, em 2003 e 2004 exportava até 50% do que produzia, não conseguiu continuar vendendo tanto apenas com o aumento do consumo no mercado interno.
Anibal Boettger, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Têxteis de Brusque, Guabiruba, Botuverá e Nova Trento (Sintrafite), com 400 empresas cadastradas, diz que o setor vive um novo momento agora, após a crise de 2008, com a retomada da produção.
Economia de Florianópolis
Florianópolis tem sua economia alicerçada principalmente no setor da tecnologia, que é o maior contribuidor de impostos, sendo responsável por mais de 45% do PIB no município. Outros setores importantes são o comércio, prestação de serviços e turismo. A construção civil é outra importante atividade econômica da cidade, com destaque para as praias da região norte da ilha (Jurerê, Jurerê Internacional, Canasvieiras e Ingleses).
A economia de Florianópolis está concentrada no setor publico comércio e serviços, além do turismo. A cidade não possui grandes indústrias pela sua característica ambiental, que impede a instalação de empresas poluidoras.
O destaque no setor industrial é o parque tecnológico, formado per cerca de 300 empresas de ponta, muitas delas fornecedoras para o mercado internacional.
Juntas geram três mil empregos diretos e outros 14 mil indiretos, com faturamento de 500 milhões por ano.
Outra importante atividade econômica, que garante emprego e renda para dezenas de famílias é a Maricultura. Hoje, Florianópolis é o maior produtor de ostras do país, com 70% do mercado (2,6 milhões de dúzias por ano). A atividade gera 600 empregos diretos, 2,6 mil indiretos e resulta num faturamento anual de R$ 7 milhões.
Mas é na temporada, que a economia da cidade ferve, com a chegada de cerca de 500 mil turistas e seus gastos na ordem de US$170 milhões. Garantindo faturamento para hotéis, restaurante e uma gama de outros prestadores de serviço.
O objetivo do trabalho desenvolvido foi analisar quais os impactos da crise financeira
Iniciada em 2008 no comércio internacional do Estado de Santa Catarina e identificar a
Sensibilidade das exportações e importações catarinense em relação à taxa de câmbio R$/US$ antes de depois da crise internacional. O mercado acionário conduziu a crise para as diversas economias, inclusive para o Brasil e em específico seus estados, como é o caso de Santa Catarina, cujos impactos sofridos no comércio internacional serão discutidos ao longo deste trabalho. Neste contexto, houve queda nas exportações e importações, principalmente a partir dos meses finais de 2008. As importações também apresentaram queda, entretanto, com menor ênfase. A análise econométrica desenvolvida mostrou que para as exportações, a taxa de câmbio defasada em dois períodos e as variáveis dum mies é estatisticamente significante, indicando que existe mudança estrutural, tanto na inclinação como no nível. O modelo das importações apresentou poucas variáveis estatisticamente significantes, indicando que não houve mudança estrutural na relação entre taxa de câmbio e importações antes e depois da crise internacional.
Balneário Camboriu
As principais atividades econômicas do município são a prestação de serviços, a indústria, o turismo e a construção civil.
A oportunidade de trabalho no exterior levou, por muito tempo, milhares de brasileiros aos países da Europa. Mas a crise que assola o Velho Mundo tem obrigado os europeus a fazer o caminho inverso. Nos últimos dois anos, segundo a Polícia Federal em Itajaí, a quantidade de imigrantes vindos da Europa que chegaram à região dobrou.
Espanhóis, italianos e portugueses têm redescoberto o Brasil e a nossa região - e encontram na facilidade de comunicação e na oferta de empregos uma oportunidade de driblar a crise. Assim
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