A Medida de Velocidade
Por: Rafaelle Melo • 19/5/2017 • Trabalho acadêmico • 714 Palavras (3 Páginas) • 252 Visualizações
LABORATÓRIO DE CALOR E MASSA
Rafaelle Vilar Nunes Melo –1311322/0
AULA PRÁTICA I
MEDIDA DE VELOCIDADE
Resumo – Esta experiência tem como objetivos a utilização de dois instrumento de medição de velocidades e seu modo de funcionamento são eles, o tubo de Pitot e Prandtl.
Introdução: O Tubo de Pitot é um instrumento utilizado para a medição de velocidades de escoamentos, tanto internos quanto externos, para líquidos ou gases. O instrumento foi apresentado em 1732 por Henry de Pitot -Os conceitos básicos necessários para o entendimento e para o uso do Tubo de Pitot estão associados às pressões do escoamento
A medida de velocidade usando o tubo de Pitot e Prandtl é baseada na diferença entre a pressão total e pressão estática, a diferença é conhecida por pressão dinâmica.
Tubo de Prandtl Consta de um tubo de Pitot unido a outro que o envolve, e possui uma aberturas que permitem medir a pressão estática. Vêm acoplados na extremidade de um manômetro que indica a diferença entre ambos; ou seja a pressão dinâmica.
Pressão Estática – é a pressão real ou a pressão termodinâmica que atua no fluido. Pode também ser definida como a pressão acusada por um sensor que acompanha o fluido, com a mesma velocidade deste. É medida através do uso de um pequeno orifício executado na parede da tubulação ou de outra superfície alinhada com o escoamento, tendo-se o cuidado de que esta medição altere o mínimo possível o movimento do fluido.
Pressão Dinâmica – é a pressão decorrente da transformação da energia cinética do fluido em pressão, através de uma desaceleração isoentrópica do mesmo.
Pressão Total, de Impacto ou de Estagnação – é a soma da pressão estática com a pressão dinâmica. A sua medição é feita através de uma tomada de pressão voltada contra o escoamento e alinhada com as linhas de corrente, de forma a receber o impacto do fluido.
Para a preparação do sistema foi fechado os três registros de 1,5 polegadas e aberto completamente o registro de 3 polegadas. Depois abriu-se parcialmente a válvula de saída (a posição dessa válvula altera as condições de ensaio) e foi acionado o ventilador, havendo reação imediata nos medidores de pressão.
Para cada posição da válvula de saída, foi levantado o perfil de velocidade no duto de 3 polegadas, e no duto de saída. Através do perfil de velocidade foi calculado a velocidade média.
- Manômetro 1: medida relativa da pressão total na entrada do tubo de 3 polegadas. Como na entrada do tudo a pressão estática é a pressão atmosférica, a pressão lida é a pressão dinâmica;
- Manômetro 2: medida da pressão diferencial entre a pressão estática e total, lendo-se nele diretamente a pressão dinâmica;
Na tabela pode-se ver os valores medidos para cada posição da válvula de saída.
A diferença de pressão e a velocidade média são calculadas da seguinte forma:
∆ = á!"# ∆ e V = | !(!!!!!) |
!!" | |
Adotou-se !" = 1,2 ! á!"# = 9810 ![pic 1]
As alturas, medidas em centímetros (cm), são, então, passadas para metros (m), unidade do SI, para que possa-se calcular a velocidade média em e as diferenças de pressões em Pascal (Pa).
Posição válvula | ∆ | ∆ | V | |
1 | 0,02m | 196,2Pa | 18,08 | |
2 | 0,017m | 166,77Pa | 16,67 | |
3 | 0,012m | 117,72Pa | 14,01 | |
4 | 0,008m | 78,48Pa | 11,44 | |
5 | 0,004m | 39,24Pa | 8,09 |
[pic 2]
Materiais e métodos:
Gráfico ∆ :
[pic 3]
Conclusão:
A prática mostra a técnica de medidas de velocidade de ar em tubo de Pitot e Prandt e ilustra a vantagem da utilização de manômetros em U parar obter a diferença entre duas pressões, e a importância desse resultado obtido para o cálculo da velocidade média do ar.
Como a medição das alturas é feita através do comprimento da coluna de liquido, a pressão depende da escala da régua utilizada, podendo também haver erros de paralaxe.
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