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A Obsolescência Programada

Por:   •  30/4/2021  •  Resenha  •  579 Palavras (3 Páginas)  •  139 Visualizações

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Aluno: Emerson Jerônimo Portela Souza                                                                           1915100056

Professor: Antônio Cláudio Kieling

Obsolescência Programada  

 

 

A frase “os produtos antigos duravam mais tempo que os de hoje em dia” pode ser descrita como sinônimo e a explicação da obsolescência programada. O documentário “Obsolescência Programada – The Light Bulb Theory" aborda o tema, como se iniciou e mostra que até os dias atuais virou uma prática que a sociedade aceita tanto por estar acostumado ao consumo desenfreado quanto por não ter conhecimento do assunto.

A obsolescência programada teve seu início em meados de 1920, quando os empresários decidiram reduzir a vida útil da lâmpada com o objetivo de aumentar a demanda e consumo. Posteriormente, no Natal de 1924, em uma sala de reuniões em Genebra, alguns empresários resolveram criar um plano secreto, cujo principal objetivo era contrariar o comércio de lâmpadas. Eram líderes influentes que vinham dos Estados Unidos, Europa e algumas colônias da África e Ásia. O cartel que era inicialmente conhecido como “Phoebus”, mudava de nome no decorrer dos anos, estratégia essa que visava aumentar seu lucro, fazendo com que as pessoas comprassem mais vezes.  Eles propuseram que a vida útil da lâmpada fosse de 2500 horas, para 1000 horas e atingiram esse objetivo em 2 anos.

A lâmpada foi a primeira abordagem envolvendo a obsolescência programada, e no decorrer dos anos, todos os produtos começaram a fazer parte também. Os produtos iam desde uma liga de cabelo, até um carro de última geração. Na Grande Depressão, foi elaborada uma lei que os cidadãos deveriam aceitar a Obsolescência Programada e que deveriam consumir para poder movimentar a economia, mas essa lei não foi aprovada. Entretanto, o método continuava sendo usado sem que as pessoas percebessem e surgiu ao mesmo tempo que a produção em massa e a sociedade consumista.  

Observando a partir da década de 50, pode-se notar que a sociedade consumista cresceu muito e muitas pessoas passaram a comprar produtos por prazer e não por necessidade, como o celular da última geração, um carro da melhor marca, um vídeo game mais atualizado e jogos mais atualizados. Isso faz com que todos tenham uma parcela de culpa, mesmo sabendo das consequências advindas da obsolescência programada e pode-se perceber que a finalidade do consumo excessivo é apenas por um status na sociedade.

Conclui-se que, atualmente, o conceito está tão enraizado no comércio que para muitos economistas “a economia não roda sem que os produtos tenham um prazo de validade”. Apesar do lucro que o método traz para as empresas usuárias, o custo se torna alto para o Meio Ambiente, que é o principal atingido com a demanda de matérias-primas e o descarte ilegal. Consequência do consumo excessivo é também a Obsolescência Psicológica, uma sociedade que mesmo com produtos bons, está sempre trocando seus produtos por novos lançamentos, além de forçar a competição. Portanto, observa-se que os males da Obsolescência são poucos evidenciados e o conhecimento é um dos caminhos que deve ser traçado pela sociedade, para que haja um consumo sustentável e equilibrado.

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