A Obtenção da Amônia
Por: Bibi Reinbach • 14/5/2016 • Ensaio • 1.744 Palavras (7 Páginas) • 369 Visualizações
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. INTRODUÇÃO
3. PARTE EXPERIMENTAL
3.1 Materiais, Reagentes e Equipamentos.
3.2 Procedimento
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
5. CONCLUSÃO
6. TOXIDEZ DOS REAGENTES
6.1 Cloreto de amônio
6.1.1 Medidas de primeiros-socorros
6.1.2 Condições adequadas
6.1.3 Prevenção da exposição do trabalhador
6.2 Hidróxido de Cálcio
6.2.1 Medidas de primeiros-socorros
6.2.2 Condições adequadas
6.2.3 Prevenção da exposição do trabalhador
6.3 Reativo de Nessler
6.3.1 Medidas de primeiros-socorros
6.3.2 Condições adequadas
6.3.3 Prevenção da exposição do trabalhador
6.4 Ácido Clorídrico
6.4.1 Medidas de primeiros-socorros
6.4.2 Condições adequadas
6.4.3 Prevenção da exposição do trabalhador
6.5 Sulfato de Cobre
6.5.1 Medidas de primeiros-socorros
6.5.2 Condições adequadas
6.5.3 Prevenção da exposição do trabalhador
BIBLIOGRAFIA
OBJETIVO
Obter amônia através de processos laboratoriais
INTRODUÇÃO
A amônia ou amoníaco (NH3) é uma molécula formada por um átomo de nitrogênio ligado a três de hidrogênio. É obtida por um processo famoso chamado Haber-Bosch, no qual é a maneira de obtenção de amônia mais utilizada hoje em dia. Esse processo leva o nome de seus desenvolvedores Fritz Haber e Carl Bosch.
O processo de Haber é uma reação entre o nitrogênio e o hidrogênio para produzir amoníaco. Esta reação é catalisada com o ferro, sob as condições de 200 atmosferas de pressão e uma temperatura de 450ºC.:
N2(g) + 3H2(g) <--> 2NH3(g) + energia
O catalisador não afeta o equilíbrio, porém acelera a velocidade da reação para atingir o equilíbrio. A adição de catalisador permite que o processo se desenvolva favoralmente em temperaturas mais baixas.
Nesse processo há características que determinam o sucesso do processo, ou seja, existem fatores que influenciam diretamente na produção da amônia e determinam se a mesma será rápida e eficaz, essas características podem ser:
- Temperatura, como as transformações químicas resultam das colisões entre moléculas, para formar os produtos, maior temperatura significa maior agitação molecular e, se não houver agitação molecular suficiente, haverá poucas colisões e a transformação pode tornar-se muito lenta, prejudicando a produção de amoníaco.
- Pressão, as pressões usadas são cerca de 150 a 300 vezes maiores do que a pressão atmosférica normal, e só não são maiores porque obter pressões mais elevadas seria muito dispendioso, além de envolver sistema de segurança exigente.
- Concentrações, as condições de concentração dependem do custo dos reagentes. Quanto maior for a concentração de reagentes, mais amoníaco se produz. A estequiometria da reação sugere entre H2 e N2 de 3:1, mas o hidrogênio é mais caro do que o nitrogênio. Assim utilizasse em excesso o nitrogênio, de forma a favorecer a reação, aproveitando a maior quantidade de hidrogênio possível.
- Catalisadores, a importância de usar catalisadores é que aumentam a rapidez das reações. Os catalisadores intervêm nas reações químicas sem nelas se consumirem. Na produção de amoníaco usa-se o ferro como catalisador. A adição de ferro em pó misturado com óxidos de potássio e alumínio aumenta significativamente a rapidez da reação.
A temperatura ambiente e pressão atmosférica, a amônia é um gás incolor, tóxico e corrosivo na presença de umidade. O que o torna altamente perigoso em caso de inalação. É também inflamável, de um odor muito irritante e solúvel em água. Transporta-se esse gás na sua forma liquefeita dentro de cilindros de aço sob muita pressão.
Utilizada em compostos de agente refrigerante, na preparação de fertilizantes como nitrato de amônia, superfosfatos e nitrogenantes que são soluções de amônia e nitrato de amônia, sais de amônia e uréia. Na indústria petroquímica a amônia é utilizada como base para neutralizar ácidos provenientes do óleo cru a fim de proteger da corrosão os equipamentos pelos quais esse óleo vai passar. Largamente utilizada para a extração de metais como cobre, níquel e molibdênio de seus respectivos minérios.
Os benefícios dessa reação, no entanto, têm como contrapartida uma série de efeitos nocivos ao meio ambiente. Cerca de 40% do nitrogênio usado em fertilizantes é desperdiçado por práticas agrícolas incorretas. A maior parte desse elemento químico acaba por contaminar os ambientes terrestres, aquáticos e a atmosfera, o que contribui para diminuir a biodiversidade. O nitrogênio perdido altera ainda o balanço dos gases do efeito-estufa, influencia o ozônio atmosférico, acidifica o solo e estimula a formação de material particulado na atmosfera.
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