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A Preparação e Padronização

Por:   •  23/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  865 Palavras (4 Páginas)  •  103 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG

CURSO: ENGENHARIA CIVIL         1º PERÍODO

QUÍMICA GERAL

PREPARAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE SOLUÇÕES

DATA DO EXPERIMENTO:        06/06/2022

ALUNOS PARTICIPANTES:

DATA DA ENTREGA:        23/06/2022

- FILIPE DE ANDRADE GODINHO BICEGO

- ISABELA AUGUSTA MARTINS

- LAURA CAROLINA SILVA SOUZA

- WESLEY HENRIQUE SILVA DE SOUZA

  1. INTRODUÇÃO

  1. CLORETO

Uma das mais importantes utilidades para a determinação de cloretos encontra-se na análise de águas.

Geralmente os cloretos estão presentes na forma de cloretos de sódio, cálcio e magnésio em águas brutas e tratadas e as concentrações podem variar de pequenos traços até centenas de mg/l.

Concentrações elevadas de cloretos podem limitar o uso da água em razão do sabor que conferem e pelo efeito laxativo que podem provocar.

Cruz e Clain (2010) esclarecem que a portaria nº 518/2004, do Ministério da Saúde, estabelece o teor de 250 mg/l como o valor máximo permitido para água potável.

O ânion cloreto (Cl-) pode ser determinado por métodos gravimétricos, volumétricos, potenciométricos e colorimétricos.

Matos (2012) explica que a Análise Volumétrica é aquela que permite determinar a concentração de uma solução, através da titulometria. A titulometria volumétrica envolve a relação entre uma solução de concentração conhecida (padrão) e uma solução de concentração desconhecida (problema).

Para a autora, a Volumetria é menos precisa que a Análise Gravimétrica, já que os volumes medidos na primeira são menos precisos que as massas obtidas na segunda. Porém, em termo de tempo para execução, a Análise Volumétrica exige poucos minutos, sendo assim, preferível na prática industrial.

Dentre os métodos volumétricos, o método de Mohr e Volhard, são extensivamente utilizados em análise de cloretos e foram desenvolvidos no século XVII.

1.2. MÉTODO DE MOHR

De acordo com Guerchon (s.d.), o método volumétrico conhecido como método de Mohr, baseia-se na titulação do Nitrato de Prata (AgNO3) com solução-padrão de Cloreto de Sódio (NaCl), usando solução de Cromato de Potássio (K2CrO4) como indicador.

O autor afirma ainda que o ponto final da titulação é identificado quando todos os íons Ag+ tiverem se depositado sob a forma de AgCl, logo em seguida haverá a precipitação de cromato de prata (Ag2CrO4) de coloração marrom-avermelhada, pois, o cromato de prata é mais solúvel que o cloreto de prata.

  1. OBJETIVOS

  • Determinar a concentração de cloretos em água aplicando os princípios da volumetria de precipitação, através do Método de Mohr,
  • Identificar o ponto de viragem e interpretar os resultados.

  1. MATERIAIS E REAGENTES

Para a realização deste experimento foi necessário o uso dos seguintes materiais:

  • Balança Semianalítica cap. de 200g a 500g e 0,001g de precisão, classe de exatidão ll.
  • Espatulas Cap. da colher: 0,75 a 2ml.
  • Béquer cap. 100 mL ± 5%
  • Pipeta volumétrica cap. 50,00 ± 0,01 mL
  • Pipetador de borracha
  • Solução de Nitrato de Prata (AgNO3) 0,014 mol/L
  • Solução de Cromato de potássio (K2CrO4) a 5%
  • 50 mL de água impura do Rio Grande

  1. PARTE EXPERIMENTAL

Antes da realização do experimento propriamente dito, foram realizados alguns procedimentos a título de curiosidade para demonstrar as reações do Nitrato de Prata com os íons Cloreto:

  • Em um recipiente contendo água destilada, acrescentou-se uma solução de Nitrato de Prata. Observou-se que, quanto à cor, não houve alteração.
  • Em outro recipiente contendo água destilada, acrescentou-se uma porção de sal de cozinha e observou-se que, quanto à cor, esta ficou muito branca (branco leitoso) identificando assim, presença de Cloreto em grande quantidade.
  • Em um, recipiente contendo água de torneira, acrescentou-se solução de Nitrato de Prata. Observou-se que, quanto à cor, esta tornou-se esbranquiçada, identificando assim, presença de cloreto em pequena quantidade.

Em seguida, colocou-se a solução de Nitrato de Prata (AgNO3) a 0,014 mol/L na bureta; Colocou-se 50 mL de água impura do Rio Grande no Erlenmeyer;

Acrescentou gotas da solução de Cromato de Potássio (K2CrO4) a 5% junto à água impura; Iniciou-se a titulação com a solução de Nitrato de Prata na amostra de água impura com a solução de Cromato de Potássio (indicador);

Observou-se no ponto final da titulação (ponto de viragem) a alteração da cor da solução problema de incolor para marrom-avermelhada (“cor tijolo”);

...

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