A Produção de Café
Por: Eduardo Neiverth • 25/11/2017 • Projeto de pesquisa • 1.891 Palavras (8 Páginas) • 344 Visualizações
Pontifícia Universidade Católica do Paraná
ESCOLA POLITÉCNICA
ENGENHARIA QUÍMICA
EDUARDO NEIVERTH AUGUSTO
Processo de produção do café solúvel
CURITIBA
2017
EDUARDO NEIVERTH AUGUSTO
Processo de produção do café solúvel
Trabalho sobre um produto da Indústria Química apresentado à disciplina de Fundamentos de Processos Químicos I da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, como requisito parcial à segunda avaliação.
Orientador: Prof Emerson Martim.
Curitiba
2017
SUMÁRIO
1 Introdução 4
2 Produção 5
2.1 Matéria Prima 5
2.2 Processo de Produção 5
2.2.1 Recebimento da matéria prima 5
2.2.2 Seleção 5
2.2.3 Torrefação 5
2.2.3.1 Secagem 5
2.2.3.2 Torra 6
2.2.3.3 Resfriamento 6
2.2.4 Granulação 6
2.2.5 Extração 6
2.2.6 Crioconcentrador 6
2.2.7 Recuperação de Aromas 7
2.2.8 Concentrador termocentrífugo 7
2.2.9 Evaporador de múltiplos efeitos 7
2.2.10 Secagem 7
2.2.10.1 Freeze Dryied 7
2.2.10.2 Spray Drying 7
2.2.11 Distribuição 8
2.3 FlUxograma de processo 8
Fluxograma 1: 9
Referências 10
Introdução
O presente trabalho visa mostrar o processo de produção do café solúvel, produto muito presente no mercado mundial, em especial na sociedade ocidental. A escolha do produto se deu por apreciamento pessoal da bebida e diferença em relação ao produto puro, não solúvel, tal como a maior complexidade de sua produção.
O Café é a segunda bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água (BLOOMBERG, 2016) e o café solúvel, também nomeado por café instantâneo (CLARKE; MACRAE, 1987) surgiu como forma de se ter um produto que durasse mais que o grão moído e torrado convencional de forma a escoar o excesso de produção para evitar perdas por validade do grão. O pedido dos produtores nacionais para a Nestlé foi atendido em 1937 pelo laboratório do químico suíço Max Morgenthaler.
O produto fez grande sucesso na Europa após seu lançamento, porém só entrou em comercialização no Brasil em 1953, por conflitos com a legislação que proibia a presença de aditivos no café, e visto que o processo original era baseado na adição de hidratos de carbono ao composto para a conservação de aromas Aprimoramentos no processo permitiram a produção sem a adição de hidratos e ainda manter aromas e sabor (SUPER INTERRESSANTE, 2000).
Principal produtor e exportador de café solúvel no mundo (concentra 36% da produção e 30% das exportações), o Brasil exporta o produto para mais de 100 países, tendo os Estados Unidos da América como principal mercado consumidor, Rússia, Japão, Argentina e Ucrânia completam os principais mercados, respectivamente.
No ano de 2016, o volume das exportações ultrapassou os 3,886 milhões de sacas (uma saca equivale a 60 kg do produto) com um valor monetário de mais de US$ 600 milhões (ABICS, 2017).
A sua produção dura em média de 12 a 24 horas, a depender o processo de secagem (COCAM, 2017).
Produção
Matéria Prima
A matéria prima do produto compõe-se apenas de água e grãos verdes de café das variedades Coffea arabica , Coffea canephora conilon e Coffea canephora robusta (ABICS, 2017). A adição de conservantes, aromatizantes ou outros aditivos é proibida pela resolução CNNPA nº 12, de 1978, da ANVISA. Temos, portanto, um produto apenas com matérias primas naturais.
Processo de Produção
Recebimento da matéria prima
A indústria recebe o café de cooperativas e empresas de agronegócios, não tendo contato direto com o fornecedor agricultor (DEPEC, 2017)
Seleção
Os grãos das diferentes variedades são selecionados, classificados e misturados. Além de passarem por testes de qualidade para poder assim continuar o processo (CARPINÉ, 2011).
Torrefação
Os grãos passam por um torrador pois por estarem verdes ainda possuem aroma e sabor desagradáveis ao paladar. A torra ocorre para assim o aroma característico ser liberado juntamente com o sabor. Este processo pode ser divido em três etapas:
Secagem
O grão é aquecido a cerca de 100 ºC, há a liberação de água e alguns importantes compostos responsáveis pelo aroma. É uma etapa lenta e responde a aproximadamente metade do tempo da torrefação total (CARPINÉ, 2011).
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