A RESENHA CRITICA

Nascido em 23 de fevereiro de 1943, em Charqueada no estado de São

Paulo, Cipriano C. Luckesi tem formação bem vasta e diversa, Bacharel em

Teologia pelo instituto de Teologia Nossa Senhora da Assunção, da Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo; sendo este Licenciado em Filosofia pelo

Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, da Universidade Católica do Salvador;

onde o mesmo também é Mestre em Ciências Sociais graduado pela Faculdade

de Filosofia e Ciências Humanas, da UFBA; tendo Doutorado em Educação:

Filosofia e História da Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São

Paulo; Psicoterapeuta em Biossíntese, se formou no centro de Biossíntese da

Bahia, Terapeuta de formação da Dinâmica Energética do Psiquismo, que fica

em Salvador na Bahia.

No texto conhecimento como mecanismo de compreensão do mundo: O

autor Cipriano Luckesi aborda sobre as formas de como o conhecimento pode

ajudar o ser humano a agir, se posicionar e atuar na sociedade em qualquer

âmbito que o mesmo esteja integrado.

De acordo com o autor Cipriano Luckes, as pessoas fazem do mundo,

propriamente humano: um mundo cultural. E isso se dá pela prática do viver e

sobreviver neste mundo. Isso significa, entre outras coisas, que as pessoas

estão com o mundo nas mãos, com os seus seres, com os seus elementos.

Todos os atos são acompanhados de um ato especial: o ato de pensar. As

pessoas praticam ações com as coisas do mundo, isso acontece por serem

seres de re-flexão. O autor ainda menciona que compreendemos o mundo,

enquanto com ele praticamos e nos compreendemos em nossa própria prática e

desde a mais tenra infância até a mais vetusta idade, existem no mundo uma

fonte constante de mistérios que nos desafiam a imaginação e a inteligência, na

busca de compreender, na busca de entendimento. Para o autor, existe o

pressuposto básico que o conhecimento só nasce da prática com o mundo,

enfrentando os desafios e resistências e que o conhecimento só tem seu sentido

pleno na sua relação com a realidade. Segundo o autor, o que é importa, na

escola, na maioria das vezes, não é conhecer o mundo e a realidade, mas ‘’saber

responder’’ o que o mestre cobra, e ele chama esses desafios de “armadilhas,

pois são articulados em tarefas e testes ditos ‘’difíceis”.