A Restauração Química
Por: Tatianne Santos • 11/11/2017 • Trabalho acadêmico • 1.210 Palavras (5 Páginas) • 222 Visualizações
RESTAURAÇÃO QUÍMICA
DEFINIÇÃO:
O termo recuperação ou restauração engloba todas as atividades que permitam o desenvolvimento da vegetação ou qualquer outra utilização racional do local alterado. Na maioria das vezes, as atividades de recuperação visam reintrodução da cobertura vegetal na área explorada incluindo atividades de operações, desde a estética paisagística, até a revegetação completa da área, e assim busca-se manter espécies típicas da região.
Para o caso da restauração química, visa à aplicabilidade de metodologias as quais possuem função de remoção de resíduos químicos no meio ambiente, conforme a utilização do meio para a implementação de atividade de comprometimento ao meio ambiente. Um dos parâmetros importantes a serem avaliados é a identificação dos contaminantes, para que possa se traçar estratégias eficientes e econômicas para controle e diminuição dos fatores de risco.
Envolve todo o fluxo de nutrientes, acidez, capacidade de troca de cátions, matéria orgânica e nutrição de espécies (RODRIGUES, 2013). Os aspectos químicos do solo e da água são de extrema importância para a restauração do local, pois são estes componentes que sustentam toda a diversidade de vegetais e demais seres vivos (MULLIGAN et al., 2001).
IMPORTÂNCIA:
SAADI (2000) em seu estudo estima que, em escala mundial, a desertificação gerada por efeito de áreas degradadas por irrigação, agricultura de sequeiro, pecuária e pastagens atinge um total de aproximadamente 36 milhões de km², com 70% das regiões submetidas a climas secos. Ao fazer uma busca simples associada aos efeitos de áreas degradadas muitos são os resultados e efeitos ocasionados por reflexo de tal ação. Desta maneira, busca-se a recuperação de tais áreas, com o objetivo de retomada e proximidade as condições anteriores a degradação, e se fazendo de melhorias ao compartimentos do meio ambiente, que se relacionam fortemente aos efeitos ocasionados de riscos acometidos ao solo, influenciando por sua vez, em riscos as águas, a fauna, a flora e ao ser humano.
É extrema importância avaliar os aspectos de um ambiente degradado, a fim de estabelecer as melhores alternativas de recuperação do local, e assim utilizar das opções de restauração, a qual inclui a restauração química para a retomada a aproximação das características anteriores à degradação. Devem ainda ser considerados os aspectos econômicos para avaliar o custo-benefício da técnica empregada.
RELAÇÃO COM AS OUTRAS RESTAURAÇÕES:
Normalmente ao se identificar o problema associado à determinada área, determina-se metodologias para enfoque ao tratamento. As mesmas podem estar consorciadas entre os tipos de restauração, aqui cita-se o ponto mais forte de relação entre restauração, as quais podem funcionar em conjunto, com o intuito de retomada das características de determinada área.
Para tanto um fator importante são os critérios de distribuição espacial, cada técnica deve ser implementada na área degradada em gradiente de tempo diferente ou em ordem cronológica distinta de acordo com as funções desempenhadas por cada uma, levando sempre em consideração as condições físicas como temperatura, luminosidade, vento, umidade e condições edáficas e as condições biológicas ou o grau de deficiência destes elementos na área a restaurar (ESPINDOLA, 2006).
As técnicas existentes (incluindo as do tipo para restauração química) devem consistir em refazer ecossistemas de forma artificial, imitando o máximo possível, os componentes ecológicos das comunidades naturais. Devem ainda ser capaz de promover a chegada de uma série de espécies animais e vegetais, de todas as formas de vida e por assim, favorecendo o aumento de ocorrerem interações interespecíficas.
Assim a junção de técnicas pode facilitar a formação de micro-habitats, contribuindo portanto para o aumento da biodiversidade sobre o ambiente degradado, e oferecendo diferentes recursos alimentares e abrigo para fauna, desta forma promove a sucessão e fortalece a restauração da área degradada, e portanto promove medidas satisfatórias de conservação nos locais de restauração, oferecendo um ambiente mais saudável para as futuras gerações (PADILHA, et al. 2013).
TÉCNICAS DE RESTAURAÇÃO QUÍMICA
Verificam-se diversos procedimentos empregados para que uma área contaminada consiga se reestabelecer a condições equivalentes a que ela se encontrava antes de ser impactada. Desta forma, cada metodologia de tratamento é vinculada a vários fatores, como por exemplo: as condições do ambiente contaminado, o tipo, volume e a concentração do contaminante, o tempo requerido para planejar, escolher a técnica a ser empregada e efetuar a remediação ou a remoção do contaminante (ANDRADE et al., 2010).
- TIPOS:
Quadro 1- Comparação entre técnicas mediante a RODRIGUES E. (2013)
Tecnologias | Ex situ | In situ | Biorremediação |
Definição | Remoção ou extração do meio contaminado | Trata ou removem os contaminantes do meio sem escavar ou removê-los. | Uso de espécies vivas (bactérias, fungos, plantas, algas, enzimas) para descontaminação de ambientes. |
Recomendações | Nos casos em que há menor volume do material contaminado ou a contaminação é mais aguda, exigem menores períodos de tempo e maior garantia da uniformidade dos resultados | Em casos que abrange um maior volume de contaminação, consegue atingir profundidades maiores, evita escavações e transporte da massa do solo. | Pode ser aplicada in situ ou ex situ. |
Métodos de remoção |
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| Ex situ:
In situ:
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