A Robótica Automotiva
Por: Carol Funil Bueno • 16/6/2015 • Projeto de pesquisa • 1.843 Palavras (8 Páginas) • 187 Visualizações
Em 30 anos, os robôs tiveram um papel importante na indústria de automóveis. O caros modelos de antigamente deram origem a robôs de alta tecnologia com utilidades múltiplas e alto nível de confiança. Os desenvolvimentos de novos modelos elevou, peça a peça, a rentabilidade dos robôs. Assim, o tempo necessário para compensar o investimento é cada vez menor. Devido aos constantes esforços de pesquisa da KUKA, os robôs da empresa são as máquinas mais inovadoras e com o mais alto desempenho do mercado, além de apresentarem um alto grau de versatilidade. Seja na área de soldagem, fundição, aplicações com laser ou paletização: os robôs multitalento aprimoram toda a cadeia de produção, com áreas de aplicação cobrindo desde unidades de prensagem até a pintura e montagem final. Não é à toa que são indispensáveis em todas divisões da indústria automobilística.
Não importa o grau de dificuldade de uma operação, para os robôs da KUKA é brincadeira de criança. Eles são robustos e resistentes ao operar em conjunto com máquinas de fundição. Confiança e resistência no manuseio complexo de pinças de soldagem pesadas. Precisão extrema e excelente desempenho em aplicações exatas com laser. São especialistas com aplicações universais que podem ser adaptados de forma flexível e praticamente sem risco a quase todos os processos de trabalho. Além disso, garantem as melhores condições para futuras ampliações ou modificações da linha de produção. Os robôs da KUKA aumentam rapidamente a produtividade, garantindo ao mesmo tempo as condições futuras. Potenciais de automação na indústria automobilística Nos últimos anos, a indústria automobilística exibiu uma taxa de crescimento contínua. Essa tendência expansiva continua: novos mercados e tecnologias abrem perspectivas totalmente novas. Contudo, o crescimento traz altas demandas de produtividade para as linhas de fabricação e unidades de produção já existentes e a serem construídas. Essa demanda crescente relativa ao nível de modernização e automação pode ser cumprida com ajuda dos robôs da KUKA. É a sua chance de aumentar a eficiência econômica e o faturamento de seus negócios. Com sistemas de comando inteligentes e cinemática otimizada, a nova geração de robôs da KUKA pode ser integrada em diversas operações de produção e execução. Os robôs da KUKA com aplicações especiais de fundição, por exemplo, são utilizados na produção de peças de motor. Para isso, robôs de 6 eixos e braço flexível são integrados e utilizados em sistemas. Até mesmo a integração de diversos robôs em ciclos complexos já é possível. Com grande potencial no setor automotivo, a robótica contribui para aumentar de forma eficiente a produtividade e garantir a segurança na produção. Além de implementações padronizadas em robótica, a KUKA oferece soluções de automação individuais. Fale com a gente! |
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A ideia de robô é bastante antiga e sua origem divide pesquisadores de diversas áreas. Apesar da falta de consenso sobre quando surgiu o primeiro robô, sabe-se que o termo nasceu primeiro na ficção científica e, mais tarde, foi aplicado à ciência. Apesar de não haver uma definição precisa sobre o que é um robô, há alguns pontos de convergência, mesmo que seja sobre uma definição negativa. Uma delas é a ideia que nem toda máquina é um robô. No entanto, muitas das que estão hoje ao nosso redor são sim pequenos robôs, mesmo sem nos darmos conta disso.
A maioria dos autores "define" robô como uma máquina (dispositivo) utilizada para realizar trabalho em substituição ao ser humano. De acordo com o pesquisador Ronald Arkin, do Instituto de Tecnologia da Geórgia (Estados Unidos) e atualmente trabalhando no Laboratório Dinâmico de Inteligência da Sony, em Tóquio (Japão), “um robô é uma máquina capaz de extrair informações do ambiente e usar conhecimento sobre o mundo de modo a se mover com segurança e com um propósito". Arkin é autor do livro Robótica baseada em comportamento (Behavior-based Robotics), publicado pela editora do MIT, em 1998.
Já para Matt Mason, diretor do Instituto de Robótica da Universidade Carnegie Mellon, que fica em Pittsburg, Estados Unidos, definir o que é um robô não é tão simples assim. De acordo com ele, geralmente as pessoas chamam de robô uma máquina que se assemelhe a um ser humano ou a um outro animal. “Existem muitas maneiras de definir. Minha preferida é uma a conexão inteligente da percepção à ação”, explica. O problema, explica o pesquisador, é dizer o que se entende por inteligência e por percepção ou, ainda, definir o quão perto uma máquina está do ser humano. “Se você tem uma atitude muito liberal, permissiva sobre estas coisas, é difícil excluir qualquer máquina do conceito de robô. Se você tiver uma atitude mais estrita, você pode acreditar que nenhum robô foi produzido ainda”, afirma.
Para tentar responder à pergunta, o pesquisador recorreu à Wikipedia, uma enciclopédia interativa disponibilizada na Internet. “O Wikipedia define o robô como um dispositivo mecânico que executa tarefas automatizadas, de acordo com a supervisão humana direta, um programa predefinido ou um conjunto de guias, usando técnicas de inteligência artificial. Novamente é difícil quando você tenta uma definição precisa, mas acredito que essa definição corresponde ao uso popular da palavra robô".
Se, para a Wikipedia – cujas definições são as que mais se aproximam do senso comum, já que são oferecidas pelos usuários que colaboram com o sistema –, o trabalho do robô deve necessariamente ser realizado sob a supervisão de um humano, para alguns pesquisadores a ideia é diferente. De acordo com Augusto Loureiro da Costa, que trabalha com inteligência artificial na Universidade Federal da Bahia (UFBA), um robô pode ser programável para a realização de uma variedade de tarefas com um controle ou supervisão humana (robôs semiautônomos) ou também pode trabalhar de forma totalmente autônoma. Assim, pela concepção de Costa, uma aeronave não tripulada, por exemplo, pode ser considerada um robô aéreo, mesmo que receba comandos humanos de fora da nave.
Transformação
De acordo com Costa, o conceito de robô aplicado na ciência foi mudando com o tempo. Até o final dos anos 1980, predominavam os robôs manipuladores – os primeiros utilizados na indústria –, que eram braços mecânicos montados em uma base fixa sob o controle de um sistema computacional. Exemplos desses robôs são as máquinas que realizam pintura automotiva. Em seguida, nos anos 1990, começaram a aparecer os robôs móveis – dispositivos eletromecânicos montados sobre uma base não fixa, que age sob o controle de um sistema computacional equipado com sensores e atuadores que permitem que ele realize diferentes trajetórias em um certo ambiente. Os dois robôs enviados a Marte, Spirit eOpportunitty, são exemplos de robôs móveis. Há ainda um terceiro tipo de robôs, os híbridos, que são a combinação dos robôs manipuladores e móveis. De acordo com Matt Mason, de Pittsburg, os robôs têm apresentado um papel importante também na exploração científica. “Em Carnegie Mellon temos trabalhado também com exploração robótica na Terra”, conta.
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