A Sociologia do Trabalho
Por: João Oliveira • 30/6/2019 • Resenha • 581 Palavras (3 Páginas) • 195 Visualizações
Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro
Engenharia de Produção
João Pedro Oliveira Ribeiro Caldas
Distribuição de Lucro e Salário
Campos dos Goytacazes – RJ
30/03/2019
A produção é incessante, dia após dia mercadoria é elaborada por cidadãos que recebem um salário. O salário é uma remuneração, uma “recompensa” por elaborar ou desempenhar uma função, após a finalização dessa função, o funcionário é remunerado. Mas a produção e os salários, são constantes ou variam?
O volume de produção e o salário, são duas grandezas, uma variável e outra constante, assim respectivamente. O valor e o volume de uma produção, é variável conforme os anos. E a constância do salário se da por conta de um contrato, que determina uma função e alguém escolhido para a função e o mesmo receberá uma remuneração para fazer aquela função, nem mais nem menos.
O valor determinado para uma mercadoria, pode ser influenciado por diversas maneiras, desde a vontade do capitalista, até o aumento salarial. O aumento salarial faz com o que o processo de elaboração do produto fique mais caro, logo para evitar prejuizo, há uma reestruturação no valor de um produto.
De acordo com Weston, quando não ocorre alteração na força do trabalho, no valor da matéria-prima, no valor e volume das mercadorias, o a proporção entre oferta e demanda, emana influencia sobre o preço das mercadorias.
Uma Alta geral na taxa de salários provocaria uma procura maior pelos produtos de primeira instância, ou seja, os produtos que são consumidos diariamente, que tem grande importância na vida de um trabalhador. Logo, os produtores deses itens de primeira instância, aumentaria os valores de comercialização, onde retornaria o aumento dos salários de seus funcionários.
O salário é a quantidade de dinheiro oferecida para uma quantidade de trabalho, o que define seu preço é nada mais do que oferta e procura. Por exemplo: se há mão de obra excedente, o salário decai, por ventura de ter facilidade em encontrar quem faça o trabalho. Já funções mais rigorosas, que dependem mais da experiência de um funcionário, o salário poderá ser exorbitante, porque poucas pessoas desempenhariam aquela função.
Oferta e demanda também influência diretamente no preço das mercadorias, na qual pode ter seu valor de acordo com seus capitalistas. Assim um produto pode ser muito requisitado no mercado, o seu valor ira decolar, da mesma forma que se há muito daquele produto, é de fácil acesso, seu valor diminuirá.
Um funcionário não vende seu trabalho diretamente para um empregador, ele vende sua força de trabalho por um determinado tempo, tempo esse estabelecido por leis. Trabalhar sem ter limitação de tempo, haveria uma volta pra escravatura.
O valor da força de um homem se determina pela dificuldade e tempo que ele vai desempenhar um trabalho. Dentro de um mercado de trabalho, a força de trabalho de um homem, é comparada ao valor de uma mercadoria.
Para se obter o lucro de uma mercadoria, há de se colocar na balança todo o processo e sua matéria-prima utilizada, onde há o valor para comprar material, valor para força e tempo de trabalho de um funcionário, valor de procura no mercado.
O salário de um operário e o lucro de um empregador, são duas grandezas. Grandezas essas inversamente proporcionais, na qual se o salário do homem aumenta, o lucro do capitalista decai, da mesma forma ocorre se o salário diminuir, maior será o lucro do dono da empresa.
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