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A Tecnologia na Pandemia

Por:   •  9/3/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.781 Palavras (8 Páginas)  •  167 Visualizações

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Nome: Geyson da Silva dos Santos   Matrícula: 22117160057   Universidade: CEFET

Polo: ITA – Itaperuna   Curso: EPR - Engenharia de Produção

Importância e Impactos das Ferramentas de Tecnologia e Comunicação no processo de Ensino e Aprendizagem no período da pandemia.

I- Introdução

E

m dezembro de 2019, a China notificou a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a epidemia de um vírus similar a uma pneumonia viral na província de Wuhan. Em março de 2020, foi decretado estado de pandemia em todos os cantos do mundo em decorrência da alta infectividade do novo coronavírus, a fim de atenuar sua grande contaminação, autoridades do mundo inteiro, inclusive no Brasil, optaram por adotarem manobras que visassem a minimização de contágio, uma dessas manobras foi o isolamento social, tornando rotinas tradicionais um pouco mais flexíveis, como o caso do ensino a distância. Por meio de um levantamento bibliográfico, buscou-se averiguar os principais impactos da tecnologia na educação no período de pandemia de COVID-1

II- Os impactos da tecnologia no isolamento social 

É notório que mesmo em meio ao avanço tecnológico constante, que vem ganhando força a cada década, a educação, mesmo diante da modalidade EAD, é configurada como um setor que exige presença frequente não apenas sendo exigida em caráter legal, mas também por se tratar da melhor maneira de repassar os conteúdos programáticos para os alunos. Quanto à obrigatoriedade do ensino presencial por lei, de acordo com o inciso I do art. 24 da Lei nº 9.394/1996 dos duzentos dias letivos.

III- A tecnologia como ferramenta educacional

A partir do cenário mundialmente caótico, mudanças no cotidiano e a necessidade contínua de promover o ensino e minimizar os danos aos estudantes, a tecnologia passou a ser vista como única alternativa viável para auxiliar na promoção de ensino, mesmo que sua estrutura tradicional não tenha tanta necessidade no tocante à pandemia (LIMA, 2020). Sabemos que existem países que são grandes potências que utilizam tecnologia de ponta e uma sociedade com hábitos e preparos totalmente diferentes do Brasil, a principal dúvida que pareou e ainda insiste em questionar muitos estudiosos, de fato os brasileiros estão preparados para adotar uma rotina que dependa integralmente de todos os recursos tecnológicos disponíveis para atender à necessidade dos alunos, seguindo o conteúdo programático bem como a legislação educacional e consequentemente cumprir com aproveitamento os dias letivos obrigatórios?

Segue em anexo alguns links de pesquisa cientifica sobre o tema.

ORDEM

LINK

1

https://www.scielo.br/j/rac/a/xH6QCcH5WzG875GjCJr8Vmy/?lang=en

2

https://www.scielo.br/j/rbla/a/GrT6mS9mz7jJz3Nr7pd6YQS/?lang=pt

3

https://www.scielo.br/j/csc/a/FcfxdRKWqKnByMfp9m6h7CK/?lang=pt



Além disso, durante o desenvolvimento do presente artigo, passamos a observar diversas outras questões ligadas ao assunto, principalmente no que se refere ao acesso a essas tecnologias e seu uso como o porquê de um não preparo prévio para imersão no ambiente virtual de aprendizagem? E o preparo da equipe da tecnologia, estaria essa preparada para implantar sistemas, prestar suporte e integrar todas essas informações e atender toda essa necessidade? Como tratado nos tópicos anteriores, a pandemia obrigou que todas as esferas sociais se readaptassem à atualidade, criando estratégias e alternativas a fim de minimizar os impactos negativos decorrente desse evento. Na última década, instituições educacionais passaram a incluir em suas grades, matérias EAD que visavam o ensino e aproveitando dessa disciplina, com o passar dos anos, com o desenvolvimento da sociedade e acúmulo de rotinas cansativas, diversos cursos dos ensinos técnico e superior, passaram a oferecer cursos integralmente pela modalidade EAD a fim de oferecer oportunidades àqueles que não dispunham de conciliação de tempo nas suas rotinas, flexibilizando seu ensino, proporcionando que seu acesso ao curso fosse realizado de acordo com sua disponibilidade de horário, desde que entregue suas atividades e avaliações, dentro de período estabelecido pela instituição para que o aluno fosse avaliado. De acordo com o art. 1ªº do Decreto nº 9.057/2017, entende-se por EAD: A modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam em lugares e tempos diversos (BRASIL, 2017, p. 03).A partir desse contexto, Kenski(2010)acredita que a EAD por meio de todo seu desenvolvimento e benefícios observados no decorrer dos anos, passou a ser tida como alternativa considerável para contribuir com a entrega da demanda educacional em vista das medidas de contenção de contaminação do novo coronavírus, por meio do isolamento social, visto que durante esse tempo, possibilitou o acesso remoto à educação de maneira eficiente. Quanto ao aproveitamento e conteúdo, a questão desafiadora que tange o processo de pandemia e o uso da tecnologia na educação, é quanto ao sistema de avaliação a aproveitamento, é sabido que o intuito da tecnologia é reduzir processos, economizar tempo e gerar comodidade, a partir disso questiona-se: se no método presencial aplicado tradicionalmente, chamado de prova, o educador conclui através de sua análise diante dos resultados do aluno com base no que foi aplicado em sala de aula, se o acadêmico concluiu o período com rendimento ou não, durante utilização integral de ensino hibrido, os resultados e conclusões avaliativas podem ser a mesma que no ensino presencial? Certamente a resposta para a questão anterior seria sim, afinal, devemos que considerar que o mundo pós pandemia não será o mesmo mundo anterior à pandemia, muito pelo contrário. Devemos considerar que processos serão reduzidos, não em questão de conteúdo de ensino, mas nas questões avaliativas, não exigindo –muito provavelmente –a presença de professor presencial para que o aluno de fato aprenda ou seja avaliado. De maneira didática, exemplifiquemos essa hipótese a partir da situação onde o professor dispõe de um determinado período para esclarecimento de dúvidas após conteúdo aplicado, caso sua disponibilidade, bem como a do aluno, seja apenas através de um ambiente virtual, seu esclarecimento e compreensão do aluno seria menos eficaz do que um esclarecimento presencial?

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