A UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES VIRTUAIS PARA A COMPREENSÃO DE CONCEITOS QUÍMICOS

 FACULDADE ÚNICA DE IPATINGA

EMANUEL FREITAS BENTO

UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES VIRTUAIS PARA A COMPREENSÃO DE CONCEITOS QUÍMICOS

ACARAÚ - CE

2019

 FACULDADE ÚNICA

EMANUEL FREITAS BENTO

UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES VIRTUAIS PARA A COMPREENSÃO DE CONCEITOS QUÍMICOS

Artigo Científico Apresentado à Faculdade Única, como requisito parcial para a obtenção do título de Especialista em Informática na Educação.

ACARAÚ - CE

2019

UTILIZAÇÃO DE ATIVIDADES VIRTUAIS PARA A COMPREENSÃO DE CONCEITOS QUÍMICOS

Emanuel Freitas Bento^[1]

RESUMO

 A inquietação basilar deste estudo é refletir sobre a dificuldade dos alunos em compreender conceitos químicos e aplicá-la na resolução de problemas e como contribuir para a inserção das atividades virtuais como ferramenta pedagógica no ensino de Química. Este artigo tem como objetivo analisar a importância da utilização de atividades virtuais para a compreensão de conceitos químicos. Realizou-se uma pesquisa   considerando as contribuições de autores como Grégoire (1996) e Coscarelli (1998), entre outros, procurando enfatizar os benefícios da utilização de computador no processo de ensino aprendizagem, norteando melhorias e avanços na educação. Concluiu-se que é importante utilizar tais recurso, de maneira planejada e coerente com as estratégias e recursos disponíveis, para aproveitar o potencial facilitador desta metodologia e tornar os conceitos e definições de química mais palpáveis e compreensíveis.

Palavras-chave: Metodologia. Inovação. Computadores. Ferramenta.

Introdução

        Atualmente o contexto escolar vem sofrendo uma grande influência do uso do computador em cooperação com atividades pedagógicas, contextualizando práticas habituais e rotineiras completamente permeadas por este recurso, tornando-o ferramenta  facilitadora do processo de ensino aprendizagem.

        Tradicionalmente o ensino ocorre numa única direção, o professor sendo o responsável pela transmissão do conhecimento e o aluno, acumula e reproduz as informações transmitidas pelo professor. As práticas e os métodos utilizadas no ensino tradicional de química são condicionadas a mera reprodução de informação, descontextualizadas e difíceis de serem compreendidas.

        A introdução de novos paradigmas na educação, sugerem que os educandos  devem ser ensinados a buscar o conhecimento, aprendendo a aprender. Essa mudança de comportamento é perfeitamente ajustada com o uso de recursos disponíveis nos computadores, pois favorece o exercício da capacidade de buscar e selecionar informações, resolver problemas e desenvolver sua independência de aprendizagem.

        Segundo Grégoire(1996) e Coscarelli (1998):

A aprendizagem que está sendo examinada à luz das novas tecnologias refere-se a línguas, matemática, ciências humanas e naturais, artes (...) assim como habilidades intelectuais que estão associadas com essas várias matérias: habilidade de construir para si mesmo uma imagem mental da realidade, de raciocinar, de fazer julgamentos, de solucionar vários tipos de problemas, de inventar etc. Essa aprendizagem é também, por exemplo, o desenvolvimento de independência pessoal e responsabilidade, assim como várias habilidades sociais e de conduta.

        A utilização do computador na educação, aliado ao constante avanço tecnológico,  norteiam suas principais virtudes em direção à melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

        Por esse motivo, a necessidade de um planejamento coerente com as estratégias, recursos, métodos e metodologias de ensino, aproveitando as potencialidades desta incrível ferramenta e o apelo atrativo e natural do educando pelas atividades virtuais.

Desenvolvimento

        A aplicação do computador na educação tem proporcionado uma revolução incontestável no conceito de ensino e aprendizagem. O uso do computador como ferramenta de ensino, usando softwares e simuladores on line em diferentes modalidades de ensino, ratifica a importância desta ferramenta tecnológica e sua inquestionável utilidade no processo de ensino aprendizagem.

        A concepção de instrução programada foi proposta inicialmente em 1950 pelo professor B. F. Skinner, através de uma máquina para ensinar.                         Conforme Valente (1993) em sua publicação:

A instrução programada consiste em dividir o material a ser ensinado em pequenos segmentos logicamente encadeados e denominados módulos. Cada fato ou conceito é apresentado em módulos seqüenciais. Cada módulo termina com uma questão que o aluno deve responder preenchendo espaços em branco ou escolhendo a resposta certa entre diversas alternativas apresentadas. O estudante deve ler o fato ou conceito e é imediatamente questionado. Se a resposta está correta o aluno pode passar para o próximo módulo. Se a resposta é errada, a resposta certa pode ser fornecida pelo programa ou, o aluno é convidado a rever módulos anteriores ou, ainda, a realizar outros módulos, cujo objetivo é remediar o processo de ensino.

        A ideia de ensino utilizando o computador oportunizou a elaboração de inúmeras  abordagens, colocando-o como instrumento pedagógico para auxiliar as mais diversas atividades. Contudo, um novo rumo é descrito e novas perspectivas são idealizadas para a complementação e aperfeiçoamento dessa poderosa ferramenta educacional (VALENTE, 1993).

         Sabe-se que Piaget e Vygotsky dedicaram seus trabalhos nas relações entre conhecimento e interação, caracterizando as interações do sujeito como as principais responsáveis pela construção do conhecimento. A teoria interacionista de Piaget, fundamentada na psicogênese, valoriza a interação entre sujeito e objeto. Segundo esta teoria o computador é um mediador da comunicação e a educação. Entretanto, é comum encontrar softwares considerados construtivistas que se resumem a apontar e clicar.