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A historia da automação industrial e conceitos

Por:   •  10/8/2017  •  Artigo  •  3.344 Palavras (14 Páginas)  •  279 Visualizações

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2 HISTÓRIA DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

2.1 CONCEITOS E HISTÓRIAS

A automação Industrial, é basicamente definida como uma gama ou conjunto de tecnologias na qual pode ser aplicado em um determinado tipo de linha de produção, tendo como intuitos a melhoria na qualidade de um ou mais produtos, o aumento significativo da quantidade de produtos produzidos ou até mesmo a redução de custos no produto. Podendo ser aplicada em sistemas mecânicos, elétricos, hidráulicos e pneumáticos a automação industrial potencializa o crescimento do mercado produtivo. Cada vez mais as empresas buscam alternativas para melhor atender as necessidades da sociedade atual e futura, tendo como uma das alternativas para ajudar neste objetivo a automatização. Com uma produção automatizada é possível se obter também menores tempos de setups, menor desperdício de matérias primas, menores taxas de erros nos processos repetitivos ou não repetitivos, além de proporcionar maior segurança para as pessoas ligadas diretamente ou indiretamente a linha de produção, pois com a automação é possível substituir ou reduzir os  contatos físicos humanos no processo fabril, reduzindo doenças e lesões provocadas nos processos repetitivos e também o número de acidentes no local de trabalho. No entanto, é necessário observar todas os pontos antes de automatizar uma linha ou um processo.

A automação também pode ser complementada como sistemas multidisciplinares de controle, onde, em um simples projeto pode abranger e exigir conhecimentos em áreas tais como: Elétrica, física, matemática, programação, informática, química, e muitas outras além da necessidade de se conhecer  processos produtivos para aplicação das mesmas.


  1. História da automação Industrial

Automação industrial nos dias de hoje é algo na qual está presente em praticamente todo o tempo e variáveis das nossas vidas no dia a dia, desde um simples celular, até os robôs, computadores que compõem uma indústria, estão presentes nos sistemas de automóveis, dispositivos de segurança, comunicação e até mesmos nossas próprias residências, como por exemplo um portão automático. Porem a automação foi uma das últimas grandes invenções e desenvolvimento da indústria.

A indústria começou a se desenvolver na Europa nos séculos XVIII e XIX, sendo nos países Inglaterra e França, onde os trabalhos eram artesanais, ou seja, feito manualmente de próprio punho, sendo que, a maioria vivia no campo, produzia para o seu próprio consumo, onde o produtor era quem dominava todo o processo produtivo, para o seu próprio consumo e o sustento das vossas famílias. No entanto neste período a Inglaterra e França já se organizavam e trabalhavam em grupos de artesãos, havendo assim uma espécie de “produção” onde estes eram subordinados de um proprietário.

No continente Europeu, Inglaterra possuía uma rica burguesia , tinha uma das mais importante zonas livres para o comercio e sua localização próxima ao mar, permitindo então, a exploração dos mercados ultramarinos; com todos estas vantagens, fez com que se tornasse uma das principais e primordial nação para o desenvolvimento da indústria, em um movimento onde seus trabalhadores, começaram a se revoltar com as péssimas condições de trabalhos que eram oferecidas, sendo até mesmos conhecidos como quebradores de maquinas, fazendo assim a necessidade de novos recursos e reformas na “indústria” , fazendo então, que surgissem os primeiros recursos mecânicos: Máquinas de tear tecidos de algodão, trazendo como consequência a necessidade do aprimoramento das maquinas a vapor.

  1. Mecanização

Devido esses fatores na indústria, começaram então surgir as maquinas mecânicas, onde já substituía grande parte do trabalho artesanal, sendo, na Inglaterra esse avanço devidos suas vantagens, de grandes reservas de carvão


mineral como fonte de energia, e minério de ferro. Com isso as maquinas a vapor se expandia, tornando o trabalho artesanal, mais mecanizados, com a aplicação de maquinas, principalmente para os processos onde demandavam do ser humano, força, fadigas físicas, e alta produção, como por exemplo: a máquina de tear. Fazendo assim, havia as resultantes como a diminuição do lead time de fabricação e consequentemente, dos preços de mercadorias, o ganho de demanda e competitividade, além de fortalecer a necessidade dos transportes dos produtos, incorporando também o mercado do transporte, e principalmente das linhas férreas, já que eram feitos os transportes com locomotivas a vapor para outras localidades e logística dos recursos.

Esse foi um grande salto tecnológico, que alguns anos mais tarde, proporcionara, o melhor controle das suas linhas, e processos, substituindo o trabalho manual, ou seja, o início da automação.

  1. Desenvolvimento da automação industrial

Podemos dizer que automação industrial de certa forma começou no século XVIII, com a criação das maquinas a vapor, propiciando a substituição de alguns trabalhos artesanais por maquinas, ganhando tempo, eficiência, e reduzindo os trabalhos “braçais”.

Na história da automação por volta de 1788, James Watt inventou um mecanismo chamado regulador centrifugo, onde era considerado uma das primeiras automações divulgadas da automação, o primeiro sistema com realimentação, ou seja, um sistema de malha fechada, criando um regulador de velocidade, com duas esferas, fazendo um sistema que unia a hidráulica e pneumática, fazendo a melhoria de uma máquina a vapor.

James Watt, melhorou um sistema de uma máquina a vapor, aplicando  então a este sistema de controle.


Figura 1. Regulador centrifugo

[pic 2]

Fonte:        Arsip Blog (2015)        :

James watt, com essa teoria e inovação convencia que a máquina a vapor fosse considerada por grandes filósofos, a melhor invenção para as grandes indústrias, já pensando no que se poderia obter no futuro com o aperfeiçoamento destas maquinas.

Com toda essa evolução, as demandas por produtos, estruturas e equipamentos, aumentavam, fazendo o crescimento então da indústria como um todo, e, por conseguinte, começando a haver uma “competição” entre o campo fabril. Com a concorrência, começaram então, os estudos para melhorar ainda mais a eficiência, obter um controle melhor, de maior qualidade.

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