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A introdução do sistema BRT em Belo Horizonte (MG)

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Por:   •  1/9/2014  •  Artigo  •  688 Palavras (3 Páginas)  •  370 Visualizações

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MOVE4 é um sistema BRT de Belo Horizonte (MG), implantado nas avenidas Vilarinho, Pedro I, Antônio Carlos, Pedro II, Cristiano Machado, Santos Dumont e Paraná.

Para a implantação do sistema, foi previstas diversas intervenções na área central, uma das quais incluiu a Praça Hugo Werneck5 . O objetivo foi implantar um modal de média capacidade que atenda de forma satisfatória a todo o corredor6 . A implantação do MOVE é considerada um marco na história do transporte coletivo da cidade, sendo um dos únicos projetos estruturantes da BHTrans que se tornaram realidade. Muito da concepção do BRT de Belo Horizonte veio do BHBUS, projeto que previa a reestruturação de todo o transporte coletivo por meio de sistemas tronco-alimentadores.

Grande parte das linhas de ônibus que hoje partem das regionais Venda Nova, Norte e Nordeste em direção à área central do município serão seccionadas e podem ser fundidas com outra linha que atende ao mesmo público. Os bairros que estão além das Estações de Integração ou do Terminal Metropolitano de Integração de Transportes das linhas são chamados de área de alimentação ou bacia de alimentação dentro da lógica tronco-alimentadora.

Paralelamente, todas as linhas das áreas de alimentação são nomeadas como alimentadoras e possuem somente três dígitos, conforme definições do BHBUS. Essas linhas seguirão basicamente pelo mesmo itinerário atual das linhas diametrais, radiais e semi-expressasnota 1 , diferenciando do modelo atual pelo término da viagem ser nas estações ou terminais, onde o usuário fará a transferência para outras linhas alimentadorasnota 2 , ou para as linhas troncaisnota 3 .

As linhas diametrais, por atenderem a dois bairros, um da bacia de alimentação e o outro fora, implicarão em novas linhas a partir desses bairros fora das bacias de alimentação. Importante ressaltar que para atender essas regiões sem a necessidade do usuário se deslocar para área central, poderão ser criadas linhas troncais-perimetrais, como a atual 6350, que liga a Estação Vilarinho à Estação Barreiro por meio do Anel Rodoviário. As linhas radiais e semi-expressasnota 1 , por atenderem aos bairros das bacias de alimentação até a área central não implicarão na criação de novas linhas fora das bacias de alimentação.

O maior motivo de preocupação dos usuários é o transbordo, advindo da relativa má-implantação dos sistemas tronco-alimentados das Estações de Integração Venda Nova, Diamante e Barreiro. A reclamação se fundamenta na necessidade de muita espera em linhas de pouca demanda devido a uma falta de sincronização entre a chegada das linhas troncais e a saída das linhas alimentadoras. Todas essas implantações não foram acompanhadas de uma priorização em relação ao tráfego geral, algo completamente diferente agora, com faixas e corredores exclusivos; e o SITBus, na qual será possível saber quanto tempo falta para que o próximo veículo chegue à Estação, possibilitando praticamente acabar com o problema de sincronização.

Além disso, não podemos deixar de ressaltar os outros pontos positivos do sistema tronco-alimentado: a facilitação na circulação regional e fortalecimento das centralidades regionais, dado que com uma única tarifa alimentadora nas Estações de Integraçãonota 4 você pode fazer o transbordo

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