ANÁLISE QUANTO A RENTABILIDADE EFETIVA DE PERMUTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM TRANSAÇÕES COM INCORPORADORAS
Por: pedroferraz • 24/1/2018 • Monografia • 3.477 Palavras (14 Páginas) • 212 Visualizações
FACULDADES MULTIVIX
CURSO DE MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL
EVERALDO
PEDRO FERRAZ FURTADO
RAPHAEL BRAVIN
ANÁLISE QUANTO A RENTABILIDADE EFETIVA DE PERMUTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO EM TRANSAÇÕES COM INCORPORADORAS
Artigo do Trabalho de Conclusão de Curso MBA em Gestão Empresarial, apresentado às Faculdades Multivix, sob orientação do professor...
VITÓRIA
2017
ANÁLISE DE VIABILIDADE ECONÔMICA DA PERMUTA DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO POR IMÓVEIS
ECONOMIC FEASIBILITY ANALYSIS FOR INSTALLATION OF A PULP PUMP RESERVE IN GRINDING PROCESS
PROFESSOR**
EVERALDO*
PEDRO FERRAZ FURTADO*
RAPHAEL BRAVIN*
Resumo
Buscando maximizar rentabilidade, as empresas do ramo de construção diversificam seu esforço de venda. Essa diversificação, com permuta de unidades imobiliárias com produtos, vem maximizando o giro das vendas, entretanto a rentabilidade observada com essa transação, quando comparada com outras aplicações, mostrou que a estratégia é viável.
Palavras-chave: Viabilidade econômica, permuta e investimento.
Abstract
To meet the globalization needs and to become adapted to the environment more and more competitive, the companies are searching for new improvement ways of their processes and product, changing cultures or using techniques for eliminate the waste .Aiming reducing the production loss whenever occur the preventive maintenance, the current article was performed in order to apply the decision-making tools to asset the economic feasibility of a spare pump installation project in a ore milling process These article also present the @RISK tool utilized to perform risks simulations during the life-time of the project. Thus, the responsible for the Decision-making will have more information and available datas to choose the better option for the company.
Keywords: Economic feasibility, exchange, investment.
* MBA em Gestão Empresarial da Multivix
** Professor orientador do curso de MBA em Gestão Empresarial
1. Introdução
A primeira tentativa de inserir o mercado imobiliário no estado ocorreu em 1892. Por meio da iniciativa privada, a Companhia Brasileira Torrens tentou associar à construção de infra estrutura de água e esgoto a venda de lotes urbanos, juntamente com a construção de casas e o fornecimento de material de construção por ela mesmo fabricado, mas a Companhia não foi bem sucedida.
No final da década de 40 e início dos anos 50 que a construção civil capixaba experimentou contratos maiores e lançou-se no mercado, construindo edifícios para aluguel. Apenas na década de 50 é que começaram, por parte da construção civil do ramo imobiliário, as iniciativas de cunho empresarial destinadas a construir moradias para venda no mercado.
Apesar de, historicamente, o mercado imobiliário do Espírito Santo ter tido seu desenvolvimento tardio, isso não impediu sua ascensão posteriormente. Impulsionado por sua posição geográfica estratégica e cercado por estados que tiverem desenvolvimento precoce, como Rio de Janeiro e São Paulo, o mercado imobiliário capixaba está hoje entre os estados com a maior valorização imobiliária. No último ano, a capital capixaba apresentou a segunda maior valorização imobiliária do país.
Devido a grande valorização imobiliária na região, uma forma interessante de aumentar o volume de vendas das lojas de material de construção, passou a ser a permuta entre material de construção e imóveis.
Este tipo de venda por permuta é feita por meio de um contrato entre a construtora e a loja de material de construção. Neste contrato, a fornecedora compromete-se a entregar uma quantidade de material para a adquirente, corrigida pelo Custo Unitário Básico (CUB), durante o prazo de edificação. A quantidade deve ser equivalente ao valor de uma ou mais unidades do edifício ao qual o material está sendo fornecido e é acordada antes do início da permuta.
Apesar da grande valorização imobiliária e da impossibilidade do aumento do volume de vendas com as tradicionais formas de pagamento, a viabilidade econômica deste tipo de transação é questionável. Ao fechar o acordo com a construtora, a loja de material de construção está sujeita à queda da taxa de valorização imobiliária e ao aumento da taxa do Custo Unitário Básico, que protege a construtora corrigindo o saldo devedor da fornecedora à adquirente. O Objetivo deste estudo é analisar a diferença do retorno entre a venda por permuta e a tradicional venda de balcão, auxiliando a loja de material de construção a decidir entre vender em permuta imobiliária ou não.
2. Referencial teórico
2.1 Método da taxa interna de retorno (TIR)
Segundo Groppelli, Nikbakht (2002, p. 139):
[...] A taxa interna de retorno, ou TIR, é uma medida bastante utilizada no orçamento de capital. A TIR é uma medida da taxa de rentabilidade. Por definição, a TIR é uma taxa de desconto que iguala o valor presente dos fluxos de caixa futuros ao investimento inicial. Simplificando, a TIR é uma taxa de desconto que torna o VPL igual à zero.
Calculado conforme figura 1:
Figura 1 – Cálculo TIR
[pic 1]
Fonte: Samanez (2009, p.38)
“A regra decisória a ser seguida no método da TIR é: empreenda o projeto de investimento se a TIR exceder o custo de oportunidade do capital.” (SAMANEZ, 2009, p.38).
No gráfico da Figura 3, representa a relação entre VPL e taxa de desconto, e a TIR é dada pela intersecção entre a curva que representa o polinômio do VPL e o eixo das abscissas, ou seja, quando o VPL é igual a zero.
Figura 2 – VPL em função da taxa de desconto.
[pic 2]
Fonte: Samanez (2009, p.38)
2.2 Método do valor presente líquido (VPL)
O método do valor presente líquido (VPL), segundo Carlos Samanez (2010), tem como finalidade calcular, em termos de valor presente, o impacto dos eventos futuros associados a uma alternativa de investimento. De acordo com Gitman (1997, p. 329) “o valor presente líquido é considerado uma técnica sofisticada de análise de orçamentos de capital. Esse tipo de técnica, de uma forma ou de outra, desconta os fluxos de caixa da empresa a uma taxa especificada”. Em outras palavras, ele mede o valor presente dos fluxos de caixa gerados pelo projeto ao longo de sua vida útil. Se não houver restrição de capital, argumenta-se que esse critério leva a escolha ótima, pois maximiza o valor da empresa. A seguinte expressão define o VPL:
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