ARELAÇÃO ENTRE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, CONTROLE ESTATISTICO DE PROCESSO

A RELAÇÃO ENTRE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL, CONTROLE ESTATISTICO DE PROCESSO E GESTÃO DA QUALIDADE TOTAL.

Introdução

Este artigo busca demonstrar o valor da automação no Controle Estatístico de Processo (CEP) e das Ferramentas da Qualidade no controle e monitoramento em uma indústria de pelotização buscando melhor qualidade e produtividade, identificando os principais fatores causadores de alterações no processamento. Com a agilidade dos dados de automação e maior disponibilidade de informações sobre a produção e qualidade, identificam-se as ações de melhoria e correção com uma maior velocidade.

O CEP e as ferramentas da Qualidade juntando com a confiabilidade dos indicadores malhas e algoritmos de automação melhorara a conformidade dos produtos, atendendo as exigências do mercado e dos clientes, pois é uma ferramenta de grande utilidade que incorpora também o conceito de melhoria nas práticas de fabricação, além de fornecer informações para a validação de processos, uma vez que permitem a investigação detalhada de todos os pontos críticos de controle, diagnosticando as possíveis não conformidades em todas as etapas do processo.

A variação nas características da qualidade existe em função das diferenças nos componentes básicos dos processos, ou seja, mão-de-obra, materiais, máquinas, medição, métodos e meio ambiente.

Apesar das limitações de publicações de Ferramentas de melhoria de qualidade e produtividade na indústria de pelotização, os exemplos de aplicações destas ferramentas provam sua grande importância para a compreensão dos processos que envolvem a obtenção de bons produtos.

Os principais objetivos gerais da automação no controle de processos é: segurança das pessoas e dos equipamentos, motivações econômicas atendendo especificações de qualidade minimizando os gastos energéticos desperdícios consumo de insumos maximizando a produtividade e eficiência e o tempo de vida do equipamento e o meio ambiente controlando os indicadores com maior eficiência e fazendo as correções em tempo real controlando os impactos ambientais.

DESENVOLVIMENTO

A qualidade é um conjunto de atributos que tornam um serviço plenamente adequado ao uso, esta satisfação envolve preço, disponibilidade segurança e durabilidade. O controle estatístico do processo é usualmente o método preferido para controlar a qualidade, porque a qualidade é construída no processo.

Define-se que qualidade é atender sempre as necessidades dos clientes a um preço que eles estejam dispostos a pagar, mas a necessidade da busca pela melhoria da qualidade tende a interpretar que a qualidade é produzir dentro das expectativas do cliente de forma confiável, acessível e segura.

“Para ROSÁRIO (2004) a evolução do controle da qualidade é permitida não só que a empresa reduza a frequência de erros, como também aumente o rendimento, a capacidade, o desempenho da produção. Praticar um bom controle de qualidade é desenvolver, projetar, produzir e comercializar um produto de qualidade, mais útil e sempre satisfatório para o consumidor”.

Analisando o conceito indicado, fica evidente a importância de um controle otimizado e com e com ações em tempo real para melhor qualidade e de seu controle no que diz respeito à satisfação dos mercados e das necessidades e desejos dos clientes e para sobrevivência das empresas.

Segundo MONTGOMERY (2004) o Controle Estatístico de Processos (CEP) é uma abordagem muito utilizada na melhoria dos processos. Com esta ferramenta é possível promover, prevenção de defeitos; aumento da produtividade; e ajuste desnecessário de um processo.

De acordo com CABURON (2006: 3) “O CEP não é ferramenta que por si só implantada traga sucesso no sentido de garantir a qualidade dos produtos, mas sim uma ferramenta importante do sistema de gerenciamento da qualidade no sentido de manter e melhorar resultados”.

O CEP é uma metodologia que atua sobre o processo produtivo de maneira preventiva, geralmente para que um produto atenda às exigências do consumidor, é necessário que o processo ocorra em condições ideais, conhecidas, controladas e livres de grandes variações, a fim de manter todos os parâmetros dentro de condições preestabelecidas pela empresa e gerar uma maior facilidade no direcionamento da organização e na obtenção dos objetivos de melhoria da qualidade.

É nessa fase que entra os controles automatizados e instrumentos confiáveis para um melhor controle das variações no processo conduzindo informações para o CEP melhorando o controle e ações, um exemplo é o canal de comunicação entre o homem e o computador ou no nosso caso o PLC que controla o processo. Deve ser projetada imaginando que o usuário nem sempre tem conhecimentos de automação, porem deve conhecer bem o processo em que está atuando; por questões de segurança, o IHM não permite alterar a programação da máquina.

Em geral, para que um determinado produto atenda às exigências do consumidor, é necessário que o processo ocorra em condições conhecidas e controladas, a fim de reduzir a variabilidade das características críticas dos produtos, de forma a obter maior segurança e uniformidade dos produtos garantia de qualidade e menor custo. Na aplicação do CEP utiliza-se varias ferramentas estatísticas úteis, principalmente para a resolução de problemas, chamadas de ferramentas básicas da qualidade.

Conforme Mantelatto (2008), o CEP conta também com o apoio de técnicas que são consideradas importantes tais como: Amostragem (inspeção e planos de amostragem); Folhas de verificação; Histograma / gráficos; Diagrama de Pareto; Diagrama de causa e efeito / 6M / Espinha de peixe (Ishikawa); Estratificação; Gráficos de controle (gráficos de Shewhart); Diagrama de correlação.

Neste estudo, o controle estatístico de processo (CEP) será aplicado no processo de pelotização, pretende-se garantir os requisitos de qualidade e melhorar a produtividade e padronização do processo.

Nas organizações constantemente há questionamentos se os resultados propostos estão sendo alcançados. Neste caso temos várias maneiras de expressar esta questão: se os objetivos estão sendo alcançados, se os clientes estão satisfeitos, se está havendo retorno do investimento, se o desempenho alcançado é suficiente para o crescimento, sobrevivência e competitividade da organização (ROCHA; SOUZA; BARCELLOS, 2012).

Responder a estas questões de uma forma objetiva e precisa não é uma tarefa fácil, pois é necessário um gerenciamento eficaz e que muitas vezes não