AS ESTRATEGIAS DE NIVELAMENTO

A IMPORTANCIA DE ESTRATEGIAS DE NIVELAMENTO PARA OS CURSOS DE ENGENHARIA

        

Evasão de curso é à saída de aluno de seu curso de origem sem conclui-lo (Comissão Especial de Estudos sobre Evasão 1996). É um dos graves problemas que afetam a educação tanto publica quanto privada, mais evidente a de nível superior, sendo uma fonte de ociosidade de professores, funcionários, equipamentos e espaço físico.

As causas para a evasão não podem ser resumida a apenas um fator, pois existem inúmeros fatores que contribuem para esse acontecimento, tais como:

- Insuficiência de estrutura de apoio ao ensino de graduação: falta de espaço, laboratórios de ensino, equipamentos e outros;

- Exigência muitas vezes de dedicação exclusiva (período integral) ao curso escolhido, incompatível com necessidades pessoais, familiares e profissionais;

- Incompatibilidade com horários das disciplinas: falta de cursos noturnos, o que impossibilita trabalhar e estudar ao mesmo tempo;

- Mau relacionamento com os professores;

- Mau desempenho na universidade: reprovações e atrasos em varias matérias;

- Dificuldades encontradas já no primeiro semestre: devido a falhas na educação básica ou ao longo tempo fora da escola, muitos chegam com um conhecimento falho, e sentem insegurança e despreparo para a vida na universidade.

O mau desempenho na universidade é um dos que mais influenciam na decisão dos alunos evadidos, pois ao chegarem à universidade sentem um forte despreparo ao lidar com a diferença entre escola e universidade, ritmos de estudo, dificuldades das matérias, quantidade de horas que tem que ser dedicadas às disciplinas entre outras.

Cursos na área de exatas, como as Engenharias e a própria Matemática, devido a grande complexidade dos conteúdos que iram ser estudadas ao longo do curso, necessitam de matérias de nivelamento, uma vez que essa ferramenta auxiliam os alunos a compreenderem os conteúdos sem falhas básicas.

“Muitos estudantes entram na faculdade e não conseguem acompanhar as disciplinas ligadas a cálculos. Aí, acabam desistindo porque não tiveram uma boa base”, resume o presidente da Federação Interestadual de Sindicato de Engenheiros (Fisenge), Carlos Roberto Bittencourt.

Um aluno que apresenta uma barreira na educação básica é lesado de forma significativa em outras matérias ao logo dos semestres. Pois não entender com plenitude tudo o que esta sendo apresentado faz com que desestimule os alunos, gere mau desempenho, reprovações, e atrasos sucessivos ao longo do curso. Pelo fato de não acompanhar o processo educativo com tranquilidade e qualidade, construindo ao longo do curso as competências e habilidades necessárias à sua atuação no mercado de trabalho, o aluno vê como única escolha a saída de seu curso de origem para outro não tão complexo, ou simplesmente desiste da vida universitária.