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ATPS SISTEMAS OPERACIONAIS

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Por:   •  24/8/2013  •  7.501 Palavras (31 Páginas)  •  1.052 Visualizações

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SUMÁRIO

 Relatório 03: Gerenciamento de memória.

 Relatório 04: Instalação e Configuração de Domínios, Usuários e Arquivos.

 Relatório 05: Instalação e Configuração de Proxy.

 Relatório 06: Sistemas Operacionais Indicados.

GERENCIA DE MEMORIA E MEMORIA VIRTUAL WINDOWS

Memória Virtual

Basicamente, o Windows trabalha com dois tipos de memória. O primeiro deles é a memória principal, também chamada de física. Ela é a quantidade de RAM instalada em sua máquina, os pentes de memória em si.

Já a memória conhecida como virtual é uma espécie de memória auxiliar, usada pelo computador em alguns casos especiais. Essa memória é nada mais do que um arquivo hospedado no disco rígido da máquina, e o Windows usa esse arquivo como se ele fosse uma extensão da memória principal.

Gerenciamento de memória

Há quem duvide, mas a verdade é que o Windows é bem esperto no que diz respeito ao gerenciamento de memória. Grosso modo, podemos dizer que ele “sabe”, por exemplo, o que deve ser enviado para a memória física e o que deve ser armazenado na virtual. Ao carregar na memória todos os softwares necessários para o bom funcionamento do sistema, o Windows respeita algumas regras.

A memória física recebe aquilo que o Windows considera essencial, como o próprio sistema operacional e as aplicações que o usuário estiver usando no momento. O restante, ou seja, aquilo que o Windows acredita que não será usado tão urgentemente, fica na memória virtual.

Em outras palavras, a memória virtual é um recurso essencial para o armazenamento de dados que não estão em uso, mas que devem ser recuperados com velocidade quando necessário. Essa memória também é usada pelo sistema quando se esgota, por completo, o espaço disponível na memória física. Nesse caso, a memória virtual acaba sendo uma extensão da memória principal.

Porém, existe uma desvantagem a ser levada em consideração. Lembre-se de que a memória virtual fica armazenada em um arquivo no disco rígido da máquina. E, como sabemos, o processo de leitura e escrita de dados no HD do computador é muito mais lento do que o equivalente em memória RAM.

Basicamente, isso explica por que o desempenho do computador melhora quando instalamos novos pentes de memória no PC.

GERENCIA DE MEMORIA E MEMORIA VIRTUAL LINUX

O Linux é um sistema operacional com memória virtual paginada, isto quer dizer que podemos ter programas em execução cujo tamanho é maior que a memória física disponível para executá-los. O sistema operacional passa a ser responsável por manter na memória as partes dos programas efetivamente em uso, deixando o resto no disco rígido. Por exemplo, um programa de 16MB pode ser executado em uma máquina de 4MB de memória, com o sistema operacional selecionando os 4MB do programa que deverão ser mantidos na memória a cada instante, com as suas partes sendo copiadas do disco rígido para a memória e vice-versa, quando necessário.

Ou podemos ter, por exemplo, oito programas de 16MB sendo alocados em seções de 4MB de memória em um computador de 32MB de memória, com o sistema operacional novamente selecionando os 4MB de cada programa que deverão ser mantidos nas seções de memória a cada instante, com as suas partes sendo copiadas do disco rígido para a memória e vice-versa, quando necessário. A utilização da memória virtual torna o computador mais lento, embora faça com que ele aparente ter mais memória RAM do que realmente tem.

No Linux, a memória funciona com prioridade para processos que estão em execução. Quando um processo termina, havendo espaço na memória, o sistema mantém resíduos desse processo na memória para que uma possível volta a processo seja mais rápida. Caso essa memória RAM esteja lotada com processos que estão em execução, aí se faz uso da memória SWAP (troca).

Cada processo do Linux, em uma máquina de 32 bits, dispõe de 3GB de espaço de endereçamento virtual para si próprio, com 1GB restante reservado para suas tabelas de páginas e outros dados do núcleo. O 1GB do núcleo não é visível quando o processo executa no modo usuário, mas torna-se acessível quando o processo faz uma chamada ao núcleo.

Memória virtual entra nesse esquema principalmente em duas situações: quando a memória RAM não consegue mais segurar todos os programas abertos ou quando algum programa não está sendo utilizado há algum tempo e por isso pode ser retirado da memória. Quando dizemos "memória virtual" estamos nos referindo a uma parte do disco rígido dedicado a essa tarefa e utilizado pelo Windows para gerenciá-las.

Quando acontece alguma das situações acima, o sistema operacional desaloca os processos menos utilizados da memória RAM e armazena no HD, copiando de volta para a memória RAM quando necessário. Isso causa uma considerável perda de desempenho, já que os discos rígidos são componentes mecânicos extremamente lentos se comparados à memória RAM.

Podemos observar essa lentidão quando começamos a abrir um programa atrás do outro em uma máquina com pouca memória disponível. Eles acabaram decepcionado os usuários pelo seu baixo desempenho, culpa não só da baixa performance dos primeiros modelos Intel Atom quanto pela alta dependência da memória virtual para qualquer tipo de tarefa.

Embora não seja transparente ao usuário, é possível gerenciá-la conforme a necessidade. Para isso, entre no "Painel" de Controle e, em seguida, em "Sistema". No menu do canto esquerdo, clique em "Configurações avançadas do sistema".

Na janela que abrir, selecione a aba "Avançado" e na área "Desempenho" clique em "Configurações".

Na nova janela que abrirá, selecione novamente a aba "Avançado" e na área "Memória Virtual" clique em "Alterar".

Depois de tantos menus e submenus, estamos finalmente dentro do gerenciador de memória virtual, onde é possível escolher o seu tamanho, disco onde está localizado e até mesmo deletá-lo (algo que não recomendamos e que pode causar grandes problemas no Windows).

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