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Adam Smith

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Por:   •  24/3/2015  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  378 Visualizações

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A questão da divisão de trabalho Segundo Adam Smith

O maior acréscimo dos poderes produtivos do trabalho e grande parte da perícia, destreza e bom senso da sua operação parece surgir da divisão do trabalho.

Um bom exemplo é a fabricação de alfinetes. Um operário não experiente nesta atividade, e que não conhecesse as máquinas, mal poderia produzir um alfinete ao dia. Mas essa atividade é levada a sério, em etapas que constituem ofícios especializados. Um home puxa o arame, outro endireita-o, um terceiro corta-o, um quarto aguça-o, um quinto afia-lhe o topo para receber a cabeça. A produção é dividida em dezoito operações diferentes, feitas por operários diferentes. Cada operário produz, assim milhares de alfinetes num dia.

Os efeitos da divisão do trabalho são iguais noutras artes e indústrias, embora em muitas delas as tarefas não possam ser subdivididas nem reduzidas a tão grande simplicidade.

A agricultura não permite tantas subdivisões do trabalho como a indústria por duas razões: primeiro as tarefas são realizadas em diferentes alturas do ano: segundo, a divisão entre as tarefas é imperfeita. O aumento da capacidade produtiva do trabalho nesta atividade não acompanha, por isso, os aumentos verificados noutras indústrias. As nações mais opulentas, superam os seus vizinhos na agricultura, mas não tanto como na indústria. A superioridade na agricultura deve-se á maior dedicação do trabalho e dinheiro, sendo raramente muito mais proporcional ao excedente de dinheiro e trabalho despendido.

Os países pobres podem assim, rivalizar com os ricos em preço de qualidade dos cereais, mas não indústrias.

A divisão do trabalho aumenta a produção por meio de três efeitos:

- o aumento de destreza dos trabalhadores por meio de treino de especialização;

- poupança de tempo, correspondente a passagem de uma tarefa a outra e ao período de descanso normalmente associado.

- invenção e utilização de máquinas que facilitam e reduzem o trabalho a concentração num objetivo muito simples estimula a invenção de máquina que substituam ou apoiem o operário na realização de determinada tarefa.

Os aperfeiçoamentos nas máquinas foram produto da invenção daqueles que as utilizavam, do engenho dos construtores, ou da criação dos filósofos.

O oficio dos filósofos, ou homens de pensamentos não consiste em praticar alguma coisa, mas em tudo observar, o que pratica com que consigam combinar as aptidões de objetos muitos distantes e dissemelhantes. Com o progresso da sociedade, a filosofia torna-se na única ou principal tarefa de ocupação de uma classe de cidadãos. Subdivide-se num grande número de ramos distintos, cada um dos quais proporcionando ocupação a numa certa tribo ou classe de filósofos, e esta subdivisão, como nas outras atividades, aumenta a destreza e economiza tempo, levando a um maior progresso da ciência

A multiplicação das produções de todas as artes, consequência da divisão do trabalho, origina, numa sociedade bem administrada, a opulência generalizada, por que estende ás camadas mais inferiores da população.

Cada trabalhador troca grande quantidade de seus produtos numa grande quantidade

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