Análise do Ciclo de Vida
Por: amandab11 • 13/4/2015 • Pesquisas Acadêmicas • 1.106 Palavras (5 Páginas) • 253 Visualizações
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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas
Amanda Cunha Biscalquini
Thaís de Aquino Nascimento
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DO PAPEL: EMPRESA KLABIN
Uberaba, MG
2015
Amanda Cunha Biscalquini
Thaís de Aquino Nascimento
AVALIAÇÃO DO CICLO DE VIDA DO PAPEL: EMPRESA KLABIN
Trabalho realizado como parte integrante da disciplina de Materiais e Meio Ambiente para engenharia ambiental. Instituto de Ciências Tecnológicas e Exatas – ICTE – UFTM.
Prof.: Neiton Carlos da Silva
Uberaba, MG
2015
- A EMPRESA
A Klabin, maior produtora e exportadora de papéis do Brasil, é líder na produção de papéis e cartões para embalagens, embalagens de papelão ondulado e sacos industriais, além de comercializar madeira em toras. Com 15 unidades industriais – 14 no Brasil e uma na Argentina – a empresa é brasileira e foi fundada em 1899.
Os produtos da Klabin estão presentes no dia a dia das pessoas. Tanto seus papéis e cartões para embalagem, quanto as embalagens já convertidas em papelão ondulado e sacos industriais, oferecem proteção e segurança a alimentos, bebidas, produtos de higiene e limpeza, eletroeletrônicos, cimento, sementes, farinha de trigo, produtos químicos e outros.
A gestão da empresa está orientada para o desenvolvimento sustentável, buscando crescimento integrado e responsável, que une rentabilidade, desenvolvimento social e compromisso ambiental. Em 2014, a Klabin integra, pela primeira vez, o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da BM&FBovespa. Também é signatária do Pacto Global da ONU e do Pacto Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo, buscando fornecedores e parceiros de negócio que sigam os mesmos valores de ética, transparência e respeito aos princípios de sustentabilidade.
- AVALIAÇÃO DE CICLO DE VIDA DO PRODUTO E SOLUÇÕES
Para produzir a celulose, a KLABIN utiliza tanto madeira da floresta de eucalipto, como a madeira das suas florestas de pinus, cada uma em processos separados, sem misturar estas madeiras diferentes. A madeira é colhida na floresta na forma de toras, utilizando máquinas e equipamentos. Para compensar o dado causado pela retirada da matéria prima, a empresa adota o manejo florestal em forma de mosaico – sistema que mescla florestas plantadas de pínus e eucalipto e matas nativas preservadas –, a companhia possui 242 mil hectares plantados com pínus e eucalipto e 211 mil hectares de matas nativas preservadas.
Como essa retirada afeta a fauna e a flora a empresa desenvolve um intenso trabalho para preservar a biodiversidade de suas florestas, que abrange a identificação de espécies de fauna e flora, inclusive as consideradas raras ou em extinção, e realiza o monitoramento. A empresa controla e monitora todos os impactos ambientais de suas operações sobre o meio ambiente. Para isso, dispõe de programas voltados totalmente ao controle ambiental, como:
- Consumo de Recursos
Acompanhar os níveis de consumo e criar soluções para economizar recursos naturais são parte importante da gestão ambiental. A Klabin constantemente adota novas iniciativas de eficiência energética, para reduzir o consumo de energia em todos os processos produtivos, com ênfase em otimização industrial e limpeza da matriz energética.
Efluentes Hídricos
Atualmente a eficiência das Estações de Tratamento de Efluente das fábricas de papéis para a remoção de Demanda Bioquímica de Oxigênio está acima de 85,5%, índice considerado excelente e que atende aos parâmetros legais para cada unidade.
Monitoramento de Bacias Hidrográficas
Atualmente são monitoradas quatro microbacias hidrográficas: duas no Paraná e duas em Santa Catarina. No Paraná, 700 hectares de florestas plantadas serão revertidos em florestas naturais para proteger os mananciais. Em Santa Catarina, os trabalhos estão contemplados no programa de Recuperação Ambiental firmado com a Fundação do Meio Ambiente.
As toras vão para a fábrica, onde serão descascadas. Depois de descascadas, serão encaminhadas para serem picadas, e se transformam em pequenas “lasquinhas” que são cozidas nas caldeiras. Esses equipamentos funcionam como uma grande “panela de pressão”, onde são colocados as madeiras e produtos químicos, para cozinhar e amolecer a madeira. A substituição de antigas caldeiras de óleo combustível por equipamentos mais modernos, movidos a biomassa, faz parte do processo de redução dos GEE. Em 2008, houve troca de caldeira na Unidade Monte Alegre (PR) com redução de mais de 60 mil toneladas/ano de CO2 . Em 2011, foi realizada a troca na Unidade de Otacílio Costa (SC), com redução de 37 mil toneladas de CO2/ano.
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