Análise Granulométrica Materiais de construção I

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Análise Granulométric

Materiais de construção I

Universidade da Cidade de São Paulo

São Paulo, 22 de março de 2018.

INTRODUÇÃO

        Neste relatório sobre a análise granulométrica, que é a distribuição em porcentagem, dos diversos tamanhos de grãos, é a determinação das dimensões das partículas do agregado e de suas respectivas porcentagens de ocorrência.        

A granulometria de um agregado tem grande influência sobre a qualidade dos concretos e argamassas, tanto no estado plástico (trabalhabilidade), como após endurecido (capacidade e resistência). A composição granulométrica é obtida pelo ensaio de peneiramento do agregado, no qual são verificadas as porcentagens, em massa, retidas, acumuladas, em um conjunto de peneiras padronizadas.

        Ao somar as porcentagens retidas acumuladas em massa de um agregado, nas peneiras de série normal divididas por 100, é denominada módulo de finura. O módulo de finura está relacionado com a área superficial do agregado e altera a área de molhagem, para uma determinada consistência.

        Quanto menor o diâmetro das partículas, maior a área específica e maior a quantidade de água para uma certa consistência.

Este ensaio tem por objetivo, determinar a composição granulométrica do agregado graúdo, bem como conhecer o módulo de finura e a dimensão máxima característica do agregado, fundamentado na NBR 7217 a classificação da brita através de ensaio granulométrico que através de pesagem, peneiramento e com o auxilio de tabelas ira determinarem em que classe a brita ira se enquadrar determinando com isso sua classificação dentro das normas da ABNT.

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METODOLOGIA

        O experimento foi realizado seguindo a NBR-7211 que fixa os limites de granulometria dos agregados graúdos e miúdos, dividindo os agregados miúdos em quatro zonas (fina, média fina, média grossa e grossa) e os agregados graúdos em graduações de zero a quatro com limites fixados.

        A composição granulométrica é a proporção relativa expressa em forma de porcentagem em que se encontram os grãos. O agregado tem importante influência sobre a qualidade final onde ele for empregado.

        O experimento consistia em analisar os limites granulométricos de agregados graúdos que tem como características: a pedra britada é o agregado industrializado mais utilizado na construção civil, sendo obtido de rochas extraídas em jazidas na natureza e, depois, trituradas e separadas em dimensões padronizadas.

        A pedra britada é classificada comercialmente em cinco limites granulométricos:

Brita 0	4,8 mm a 9,5mm
Brita 1	9,5 mm e 19 mm
Brita 2	19 mm e 25 mm
Brita 3	25 mm e 38 mm
Brita 4	38 mm e 76 mm

        A pedra britada é aplicada em:

• Concreto de cimento Portland e asfálticos;
• Pavimentos rodoviários;
• Lastro de estradas de ferro;
• Enrocamentos (maciço de pedras jogadas ou arrumadas destinado a proteger aterros ou estruturas dos efeitos da erosão);
• Aterros e drenos;
• Correção de solos.

Inicialmente os integrantes do grupo inteiraram-se sobre os equipamentos que seriam utilizados no experimento, sendo eles:

• Brita;
• Balança;
• Peneiras (das séries normal e intermediária, com tampa e fundo), que atendam às exigências das normas NM-ISO 3310-1 ou 2;
• Agitador mecânico e manual;
• Bandejas;
• Pincel;
• Fundo avulso de peneira.

Em seguida não obedecendo a norma NM 27 devido às condições do laboratório, coletamos 1kg de amostra para o ensaio mecânico e 1kg para o ensaio manual, totalizando 2kg. Foi desconsiderada a peneira de abertura 75mm, pois esta não atendia às necessidades do ensaio.

        Após pesadas, inserimos a primeira amostrado agregado na peneira de menor abertura (37,5mm) com as demais montadas abaixo juntamente com o fundo avulso. Nessa primeira amostragem o agitamento foi realizado de maneira manual, seguindo o tempo determinado na NBR 7217. Após o termino do agitamento foi aferido em balança o valor retido em cada uma das peneiras.

        Nasegunda amostragem o agitamento foi realizado de maneira mecânica, seguindo o tempo determinado na NBR 7217. Após o termino do agitamento foi aferido em balança o valor retido em cada uma das peneiras.

        

RESULTADOS

        Com os valores das massas retidas em cada peneira, foi possível calcular o percentual obtido do material, o acumulado retido e o acumulado passante.

        Os valores obtidos estão apresentados nas tabelas abaixo:

Peneiras	Massa retida	Massa retida          na peneira (%)	Massa retida acumulada (%)	Material passante (%)
na peneira (g)
37,5 (mm)	0	0	0	0,00%
19 (mm)	10	1.00	1.00	99.00%
9,5 (mm)	740.10	74.35	75.36	24.64%
4,75 (mm)	89.40	8.98	84.34	15.66%
2,36 (mm)	38.30	3.85	88.19	11.81%
1,18 (mm)	26.10	2.62	90.81	9.19%
600 (µm)	29.90	3.00	93.81	6.19%
425 (µm)	17.30	1.74	95.55	4.45%
150 (µm)	38.40	3.86	99.41	0.59%
Fundo	5.89	0.59	100.00	0.00%
Total	995.39	100.00
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Peneiras	Massa retida	Massa retida          na peneira (%)	Massa retida acumulada (%)	Material passante (%)
na peneira (g)
37,5 (mm)	0	0	0	0,00%
19 (mm)	32.9	3.30	3.30	96.70%
9,5 (mm)	711.30	71.34	74.64	25.36%
4,75 (mm)	102.60	10.29	84.93	15.07%
2,36 (mm)	36.40	3.65	88.58	11.42%
1,18 (mm)	26.20	2.63	91.20	8.80%
0,60 (mm)	28.20	2.83	94.03	5.97%
0,43 (mm)	17.00	1.70	95.74	4.26%

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As figuras a seguir se referem as peneiras utilizadas no processo manual e mecânico:

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DISCUSSÃO

Em consideração os resultados obtidos concluímos que o agregado utilizado no ensaio pode ser considerado conforme a NM 248 do tipo brita 1, tendo em vista que 71,34% (no agitamento manual) e 74,35% (agitamento mecânico) ficaram retidos na peneira de 9,5mm.