As Casas Sustentáveis
Por: Eliz Oliveira Ferreira • 25/10/2021 • Artigo • 798 Palavras (4 Páginas) • 132 Visualizações
1. Aberturas: cobogós nas fachadas. Dessa forma, o ar fresco (setas azuis) conseguirá penetrar na moradia e percorrê-la por inteiro. O ar quente (setas laranja), mais leve, deverá entrar por uma das aberturas superiores, aquecer o ar frio e subir até escapar pelas esquadrias junto ao teto.
5. Fundações: serão do tipo – sapata corrida ou laje radier.
6. Estrutura: toda composta de blocos tijolos solo cimento.
7. Acabamentos: o piso exibirá placas cerâmicas de 30 x 30 cm. Nas paredes, pintura mineral, à base de cal ou silicato de potássio.
8. Esquadrias: Madeira de reflorestamento - deverão ser fabricadas sob medida os modelos prontos geralmente não conseguem atingir as metas de ventilação e sombreamento.
9 – Localização estratégica
10 – Cisterna – aproveitamento das águas pluviais - captação e o armazenamento de água.
11 – Reutilização das águas cinzas e negras
12 – Pontos de coletas seletiva
13 – Composteira
14 - Usar energia solar nas áreas comuns
15 - Utilização de lâmpadas de LED – nas áreas comuns
A técnica do tijolo de solocimento tem sido muito divulgada atualmente como uma solução com um conforto térmico alto e adequada às questões ambientais atuais. Em algumas localidades ele é conhecido como o tijolo ecológico, por ser fabricado com o solo da região e utilizar fonte de energia renovável (o sol) para a queima e cura do mesmo. Este tijolo pode ser encontrado em Ilhéus, e seu preço do milheiro para comercialização na região é duas vezes o preço do tijolo aparente tradicional.
Vantagens da casa sustentável:
1 – Custo – benefício
2 – Durabilidade
3 – Conforto acústico
4 – Conforto térmico
5 – Beleza arquitetônica
6 – Versatilidade
7 – Sustentabilidade
A maior parte dos projetos de Habitação
de Interesse Social (HIS) produzidos no
Brasil seguem soluções padronizadas,
tanto para habitações unifamiliares como
para multifamiliares, com o objetivo
de minimizar os custos de projeto e
construção. Como resultado, a qualidade
das habitações, as diferenças climáticas e as
necessidades dos usuários não são levadas em
consideração, com habitações sendo concebidas
sob a perspectiva de curto prazo da economia de
investimentos de construção.
Os ganhos das medidas de
sustentabilidade para edificações se
manifestam em diferentes escalas, seja
na economia de renda das famílias,
na economia de energia e de recursos
hídricos dos municípios e/ou na redução
das emissões de GEE do país. Entender
sobre quem incidem os benefícios e os custos da
implementação das medidas é fundamental para
avaliar corretamente a pertinência e a viabilidade
do investimento adicional para implantá-las.
A adoção de determinadas medidas não
requer investimentos adicionais. A maior
parte das medidas de arquitetura passiva, que
são estratégias bioclimáticas para atingir o
nível de conforto adequado em uma edificação,
demonstrou ter um baixo custo ou até mesmo
custo zero. Assim, com pouco ou nenhum
investimento adicional, pode-se adotar
uma medida de sustentabilidade ao trocar
uma solução de baixa eficiência por uma com
maior desempenho.
Programas de educação dos moradores
em relação às medidas e seu
funcionamento devem ser promovidos.
Uma maior educação sobre o uso das medidas,
bem como conscientização da importância
das soluções sustentáveis, pode maximizar
os resultados esperados de sua adoção.
Esse processo pode ocorrer por meio do
desenvolvimento de cartilhas explicativas
e educativas sobre o uso e a manutenção de
medidas como sistema de aquecimento solar
de água e de captação de água da chuva, vaso
sanitário com fluxo duplo, lâmpadas de LED,
etc. As equipes responsáveis pelo trabalho
técnico social do PMCMV e as secretarias
de desenvolvimento social, nacional ou
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