As Instalações Elétricas De Uma Residência

AS INTALAÇÕES ELÉTRICAS DE UMA RESIDÊNCIA

Ao ligar os aparelhos em nossas residências não imaginamos que todo esse processo é fechado por um circuito elétrico, alimentado por uma tomada de 110 V ou 220 V. Primeiramente a energia elétrica é gerada em uma usina, passando por um transformador que eleva a tensão gerada (normalmente de 10 000 V até 300 000 V) e é transportada por cabos de alta tensão a outro transformador na subestação rebaixadora de tensão. Da subestação, ela segue para os transformadores dos postes e chega até as residências.

Para transmitir corrente elétrica utiliza-se alta tensão e baixa corrente para que a potência dissipada (P=R . i² ) seja pequena, esse processo é feito para que os riscos ao consumidor diminuam.

A tensão gerada em um usina hidrelétrica é alternada, pois ela sempre varia em frequência de 60 Hz e inverte seus sentidos, já a tensão gerada por pilhas e baterias origina uma corrente que se mantém constante em módulo e sentido, denominada contínua.

O QUE SIGNIFICA 110 V?

Esse valor refere-se a uma tensão contínua que faria um resistor, por efeito Joule, dissipar a mesma potência caso estivesse submetido a uma certa tensão alternada. Ele é denominado valor eficaz da tensão alternada.

Isso significa que a tensão na tomada varia de +156 V a – 156 V e provoca em um resistor o mesmo aquecimento de uma tensão contínua e de 110 V.

Nas instalações elétricas residenciais, três fios ligam o poste da rua à caixa de luz. Dois desses fios passam pelo relógio medidor e, se tocados em sua parte metálica, provocam choque, o que não acontece com o terceiro. Os fios que dão choque são chamados de fases e devem possuir fusíveis (ou disjuntores) para proteger a instalação de sobrecargas externas. Ou seja, caso entre no circuito uma corrente elétrica muito elevada, ele será interrompido pela queimados fusíveis (ou queda da chave dos disjuntores). O terceiro fio é chamado neutro e, em geral, entra diretamente no circuito, sem passar pelo relógio e sem fusível (ou disjuntor). Quando os três fios chegam à caixa de distribuição, passam pela chave geral, que possui três pontos de contato e serve como interruptor de toda a instalação. Essa caixa geralmente fica dentro de casa. Passando pela chave geral, esses fios se combinam (dois a dois) para fornecer as tensões eficazes (110 V e 220 V), originando um conjunto de chaves de distribuição. As chaves de 110 V e 220 V são separadas, para tornar a instalação mais segura. No caso de ocorreir um curto-circuito no chuveiro, geralmente ligado em 220 V, o fusível dessa chave queimará, não afetando o funcionamento do resto da instalação.

TIPOS DE FIO E FUSÍVEL ULTILIZADOS EM UMA INSTALAÇÃO ELÉTRICA

A corrente máxima em um circuito pode ser determinada pela expressão i=P/U. Basta somar as potências dos aparelhos elétricos e dividir pela tensão eficaz, geralmente 110 V ( no caso do chuveiro, a chave é independente, e a tensão eficaz é 220 V). Para aumentar a segurança do circuito da instalação, acrescentam-se ao valor dessa corrente 25% do resultado obtido. O fusível deve fundir quando nele se estabelecer uma corrente menor que a máxima que o fio suporta. Ao fundir, ele abre o circuito e protege a instalação elétrica, a residência e as pessoas. Nas chaves de distribuição, costumam ser substituídos fusíveis por disjuntores, cuja função também é proteger circuitos da instalação elétrica da residência, abrindo-os quando há uma sobrecarga elétrica na instalação. A vantagem dos disjuntores é que após resolvido o problema na instalação elétrica eles podem ser ligados novamente sem substituídos como no caso dos fusíveis.

POR QUE EM ALGUMAS RESIDÊNCIAS AS LÂMPADAS ACESAS PASSAM A BRILHAR MENOS

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