Atividade Estruturada 2
Trabalho Escolar: Atividade Estruturada 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: lito1254 • 15/6/2014 • 2.955 Palavras (12 Páginas) • 308 Visualizações
Rio __/___/_____.
Atividade Estruturada - Organização de computadores.
Professora: Sheila Monteiro
Aluno: Alexandre Jose Santos da Silva Matricula: 201401008691
Teste e desenvolvimento do simulador NEANDER WIN.
Trabalhos anteriores:
Existem muitas ferramentas de simulação para
processadores e microcontroladores comerciais. Os
simuladores comerciais mais usados em projetos de
equipamentos na atualidade (e que em princípio
poderiam ser usados nos cursos básicos de arquitetura
de computadores) são os de 8051, PIC e variantes de
RISC. São sistemas completos, contendo muitas
ferramentas integradas, mas quase todos, sendo
destinados a uso profissional, têm licença de uso
bastante cara e uso relativamente complexo,
inviabilizando o uso amplo no ensino de graduação em
muitos cursos no Brasil.
Na área didática também existem vários sistemas,
como descritos em [5]. Os mais conhecidos sistemas
gratuitos usados na pós-graduação no Brasil são os
simuladores das arquiteturas do DLX [6] e MIPS64 [7],
disponibilizados como material de apoio aos livros de
Hennessy e Patterson, respectivamente na segunda e
terceira edições. Esses sistemas são bastante completos
como simuladores de arquitetura, mas não se mostram
adequados para cursos introdutórios ou para cursos de
curta duração, tanto pelas características da arquitetura
quanto por detalhes operacionais do programa.
Um simulador interessante é o W-Neander,
produzido como software companheiro do livro de
Raul F. Weber, Fundamentos de Arquitetura de
Computadores [8]. A arquitetura Neander é muito
simples e pode ser explicada em uma ou duas aulas.
Porém esse programa não tem montador integrado nem
pode ser facilmente acoplado com outros módulos.
Consideramos o conjunto de instruções do Neander
muito limitado, sendo impossível criar problemas
pouco mais do que triviais. Apesar destes problemas,
foi usado com alguma reserva em um curso de segundo
período, onde ficaram claras as dificuldades dos alunos
em operá-lo.
Nossa idéia foi unir as estratégias de integração de
ferramentas, encontradas nas ferramentas profissionais
com uma arquitetura simples como a do Neander, que
seria expandida para diminuir algumas limitações e
ampliar o seu potencial para exercícios didáticos,
consolidando a criação de um sistema que
denominamos NEANDER-X
A definição desse sistema foi facilitada pela
experiência anterior de um dos autores (Borges), no
desenvolvimento de sistemas emuladores
experimentais como o descrito em [9] e de um
conhecido sistema CAD para ensino de
Microeletrônica – TEDMOS, descrito com detalhe em
[10]. Apesar de já obsoleto, esse sistema foi usado no
passado para treinar centenas de alunos de engenharia
eletrônica e pós-graduação no Brasil e exterior. O
conhecimento de sua estrutura interna e de sua
operação simples esclareceu muitos detalhes técnicos
que foram usados na implementação do NEANDER-X.
3. Arquitetura do Neander-X:
A máquina Neander como definida por Weber, é
uma arquitetura rudimentar baseada em acumulador, de
caráter didático, que pode ser completamente
apresentada em uma ou duas aulas. Uma análise
superficial do conjunto de instruções, entretanto, torna
claro que muitas operações usuais (como chamada de
rotinas, indexação, ponteiros, etc) são difíceis ou
mesmo impossíveis de serem com ele implementadas.
O mesmo livro apresenta outras arquiteturas mais
sofisticadas, mas nenhuma realmente tão simples e com
vantagens para o ensino em tempo curto.
Algumas características do processador original da
máquina Neander incluem:
• Largura de dados e endereços de 8 bits;
• Dados representados em complemento a dois;
• 1 acumulador de 8 bits (AC);
• 1 apontador de instruções de 8 bits (PC);
• 1 registrador de código de condição com 2 bits:
negativo (N) e zero (Z).
O Neander só possui um modo de endereçamento: o
modo
...