Atividade discursiva Economia

Atualmente o Brasil vive a pior crise econômica da história. Desde 2014 o país encontra em recessão e os anos de 2015 e 2016 foram marcados por um recuo de 7,2% na economia. Entre 2014 e 2016 o produto per capita brasileiro diminuiu aproximadamente 9%.

Essa crise foi resultado do conjunto de políticas adotadas pelo governo em 2011 e 2012, onde a produtividade da economia brasileira foi reduzida, não atendendo a demanda que o Brasil apresentava.

Dentre os anos 2011 e 2012, o Brasil adotou políticas de intervenção governamental na economia que fundiram a política monetária com a redução da taxa de juros, chamada de Nova Matriz Econômica. Estímulos governamentais dessa nova matriz foram a expansão do balanço do BNDES, que pretendia criar campeões nacionais e escolher setores estratégicos que receberam alguns subsídios e o plano de investimento do pré-sal na Petrobras. Essa política utilizou de maneira exagerada recursos públicos, elevando as taxas de investimentos domésticos nesse período. Contudo, nessa época houve a redução da produtividade, reduzindo o crescimento da economia.

Tais estímulos e intervenções geraram deterioração nas contas do governo e teve impacto direto no PIB do país, que teve redução da taxa de crescimento a partir de 2014, assim como a redução na taxa de investimento em 4,8%. O desemprego e a inflação também são aspectos negativos da recessão. Entre dezembro de 2016 e fevereiro de 2017, mais de 13 milhões de pessoas foram atingidas com o desemprego, enquanto a inflação fechou em 6,3% em 2016.

Para sair da crise, o governo federal atual adotou o limite do teto dos gastos públicos junto com a reforma da previdência. Essas medidas ajudaram a reduzir a taxa de juros e inicia uma recuperação gradual, mas precisa vir acompanhada da elevação da taxa de crescimento do produto nacional.

A política fiscal restritiva é a que melhor se enquadra no cenário atual e é o que vêm sendo feito. O governo tem criado estratégias para diminuir os gastos públicos para reduzir os efeitos da crise, o que tem gerado impactos positivos na economia nacional.