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Avaliação do Desempenho do Concreto com Adição de Vidro

Por:   •  24/2/2017  •  Monografia  •  4.115 Palavras (17 Páginas)  •  405 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA BURITIS

Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia- FACET

Curso Engenharia Civil

Ana Cláudia Monteiro Almeida

Daniella Júlia Barbosa Costa

Fabiana Maria Santos da Silva

Jorge Pascoal Manuel

Nathalia Duarte Pereira Alves

Avaliação do Desempenho do Concreto com Adição de Vidro

Belo Horizonte

2013

Ana Cláudia Monteiro Almeida

Daniella Júlia Barbosa Costa

Fabiana Maria Santos da Silva

Jorge Pascoal Manuel

Nathalia Duarte Pereira Alves

Avaliação do Desempenho do Concreto com Adição de Vidro

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Engenharia Civil, da Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia – FACET, Centro Universitário Newton Paiva, requisito parcial à obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil.

Orientação de: Prof. Douglas Lopes.

Orientadora: Angela Albuquerque

Co-Orientadora: Luciana Boaventura

Belo Horizonte

2013

Resumo

Sumário

  1. INTRODUÇÃO
  2. IMPACTOS AMBIENTAIS
  1. Resíduos sólidos
  2. Mineração da areia
  1. O VIDRO
  1. Caracterização e utilização do vidro

4. ANÁLISE DE DADOS

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. REFERÊNCIAS

  1. INTRODUÇÃO

A população mundial está em constante crescimento e desenvolvimento econômico, desta forma houvea necessidade das construções civis seguirem o mesmo ritmo para suprir essa demanda que vem aumentando dia após dia.

O elevado crescimento vem acompanhado de problemas sociais e ambientais nos quais deve se voltar à atenção. O Brasil está passando por uma fase de grande desenvolvimento e com isso aumentando o número de obras de construção civil. Tais empreendimentos causam impactos ao meio ambiente de diversas formas, sendo na utilização de materiais não renováveis como a areia, o agregado miúdo do concreto, ou na forma de geração de grande quantidade de resíduos sólidos provenientes dos restos de materiais utilizados.

Para minimização dos impactos, tanto as grandes metrópoles quanto as cidades pequenas devem desenvolver estratégias de reciclagem ou reutilização destes resíduos sólidos a fim de poupar o meio ambiente.

O vidro é um resíduo classificado como Classe B de acordo com o CONAMA, na Resolução nº 307/02, Art 3º, e adicionado ao concreto pode reagir de várias formas, dependendo da granulometria em que for utilizado, melhorando as características mecânicas do concreto e economizando agregado miúdo oriundo da natureza.

A utilização do vidro no concreto é positiva, pois se dá a este resíduo sólido à destinação correta, reciclando-o,além de poupar à areia que é um bem natural,no qual, deve ter o seu uso restringido por não ser renovável e possuir extração agressiva.

O concreto confeccionado com vidro como agregado fino já foi estudado e vem sendo utilizado em alguns países, principalmente na Austrália. Porém tal prática é pouco difundida no Brasil.

Diante desta realidade, a presente pesquisa prática apresenta o resultado e análise do desempenho do concreto, no qual parte do seu agregado miúdo foi substituído por vidro moído reciclado, na faixa granulométrica de 0,15 – 0,30 mm.

2. IMPACTOS AMBIENTAIS

2.1 Resíduos sólidos

Estamos enfrentando sérios problemas ambientais como degelo, emissão de gases, descarte incorreto de resíduos, contaminação do solo e água, entre outros, diante desta realidade, medidas sustentáveis estão sendo colocadas em prática, seja no dia a dia tanto doméstico como industrial. Algumas ações como gerenciamento de resíduos sólidos, coleta seletiva de lixo, controle de emissão de gases, medidas para economia e produção energética mais sustentável, entre outras, estão sendo muito praticadas.

A construção civil sendo um dos setores que mais geram resíduos sólidos, poluindo o meio ambiente, vem criando meios para minimizar o impacto ambiental. De acordo com oConselho Nacional de Meio Ambiente - CONAMA, pela Resolução nº 307/02, “os resíduos da construção civil representam um significativo percentual dos resíduos sólidos produzidos nas áreas urbanas”.

Tal resolução, nº 307, de 5 de julho de 2002, estabelece diretrizes visando reduzir os impactos ambientais causados por resíduos oriundos da construção civil.

O ideal seria não gerar resíduos, porém tal ideal se encontra a quem da realidade da sociedade e dos empreendimentos, com isso, cabe-se a conscientização visando uma redução e gerenciamento dos resíduos.

O CONOMA pela Resolução nº 307/02, em seu Art 3º classifica os resíduos da construção civil da seguinte forma:

I – Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:

  1. de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
  2. de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento, etc.), argamassa e concreto;
  3. de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blocos, tubos, meio fios, etc.), produzidos nos canteiros de obras.

II – Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gesso, (redação dada pela Resolução nº 431/11).

III – Classe C – são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem ou recuperação; (redação dada pela Resolução nº 431/11).

IV – Classe D – são resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolição de demolições, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos a saúde; (redação dada pela Resolução nº 431/11).

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