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BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE LAJES COM NERVURAS PRÉ-MOLDADAS

Por:   •  14/3/2017  •  Artigo  •  715 Palavras (3 Páginas)  •  419 Visualizações

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BREVE DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE LAJES COM NERVURAS PRÉ-MOLDADAS
São lajes formadas por nervuras pré-moldados (trilho ou treliça), lajotas (normalmente cerâmicas) e uma “capa de concreto” moldada no local. A armadura do elemento tipo trilho é composta de barras retas colocadas na parte inferior do mesmo, e a do elemento tipo treliça é uma treliça espacial de aço composta por três banzos paralelos e diagonais laterais de forma senoidal, soldadas por processo eletrônico aos banzos (figura 1).

[pic 1]

FIGURA 1. Seções transversais de lajes pré-moldadas tipo trilho, tipo treliça e armadura

Disposições construtivas

Quando há concorrência de nervuras, admite-se um desvio “c” inferior a distância reta entre as faces “s” em apoios internos, e até 5 cm em apoios com balanço, segundo a EF-96 (1997). Ver figura 2.25 que mostra o desvio. Para o CEB-FIP (1998), o desvio máximo para lajes adjacentes em balanço é de 4 cm.

[pic 2]

Quando uma vigota se encontra com outra perpendicularmente, a sua armadura negativa será ancorada por prolongação reta. No caso de b com nervuras perpendiculares a tramos adjacentes, o comprimento de ancoragem reta será maior que o comprimento do balanço e duas vezes o valor do intereixo (figura 2.26). Segundo a EF-96 (1997) se garante a resistência à compressão da parte inferior da laje através do maciçamento da região. Isto ajuda a reduzir a torção da viga de apoio.

[pic 3]

O detalhe do apoio da vigota nas vigas internas ou externas também merece destaque. A norma espanhola EF-96:1997 classifica os apoios em diretos e indiretos. Os diretos são aqueles em que a vigota apoio ou em uma viga de altura maior que a laje. Já o indireto é o caso em que a vigota apoia em uma viga plana, de mesma altura que a laje. Em ambos os casos, se deixar uma faixa maciça de laje de no mínimo 10 cm ao lado da viga de apoio (figura 2.27). A vigota deve de prolongar até a viga, de uma distância L1.

A ancoragem da armadura pode ser por penetração da vigota, prolongação da armadura da vigota ou por transpasse.

[pic 4]

[pic 5]

[pic 6]

Quando o comprimento de ancoragem das armaduras não é suficiente, pode se colocar uma treliça adicional sobre a vigota treliçada, segundo recomendação do EUROCODE EN 15037-01:2004 (figura 2.30). Nota-se que a altura da laje precisa ser maior que a altura da vigota e a capa de concreto para poder envolver a nova treliça.

[pic 7]

Deve-se evitar cortar as diagonais da vigota nas proximidades da viga de apoio. Isto pode causar um momento fletor e acarretar na quebra ou fissuração da base de concreto armado da vigota. Na figura 2.31, o caso (a) está correto. Já o caso (b) mostra a excentricidade “e” introduzida pela retirada da sinusóide (diagonal) da armação treliçada, não recomendável.

O EUROCODE EN 15037-1:2004 recomenda no anexo D, sobre detalhes dos apoios e ancoragem das armaduras, que o último encontro da sinusóide com a armadura inferior da base de concreto da vigota (ponto 1 da figura 2.32) esteja sobre o apoio ou, no máximo, a 10 cm da face final da base (b≤10 cm).

[pic 8]

[pic 9]

Dimensionamento

O dimensionamento à flexão é semelhante ao das lajes maciças de concreto, com a necessidade, porém, de que a linha neutra fique posicionada na altura do capeamento de concreto. A armadura de flexão, calculada por metro de largura de laje, é distribuída às nervuras em função da distância entre elas. A verificação da necessidade ou não de armadura transversal é feita também como no caso das lajes maciças, desde que a distância livre entre as nervuras não supere 65 cm.

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