Beneficiamento Textil
Artigo: Beneficiamento Textil. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: francine.matos • 23/9/2013 • 3.401 Palavras (14 Páginas) • 856 Visualizações
Beneficiamento Têxtil
Beneficiamento Primário
à seco
Escovagem
Escovadeiras – máquinas dotadas de escovas que giram em sentido contrário ao do tecido.
Retirar: poeiras,
fibrilas soltas
impurezas da superfície do tecido.
Levantam as penugens que serão queimadas pelas chamuscadeiras.
Navalhagem
Máquinas dotadas de cilindros revestidos com material abrasivo e/ou lâminas cortantes.
A máquina vai navalhando (tosquiando) a superfície do tecido e removendo pequenos aglomerados ou caroços “piolhos”.
• colheita automática
• colheita manual
*Processo imprescindível para obtenção de tecidos de boa qualidade.
Chamuscagem
Objetivo é remover pêlos oriundos de:
– fibras que escaparam das operações de torção-fiação;
– atritos sofridos durante a tecelagem.
Este processo pode ser realizado de três formas:
Placas aquecidas
Placas de cobre bem espessas e aquecidas ao rubro por uma fornalha ou resistências elétricas.
Cilindros ou rolos aquecidos
Cilindros aquecidos ao rubro.
Combustão direta (flambagem)
Chama direta.
Dispositivos de segurança que afastam o tecido ou apagam a chama caso a máquina pare.
Chamuscadeiras de chama direta apresentam:
– na entrada: escovas para levantar as penugens;
– na saída: Foulard para apagar possíveis fagulhas que fiquem no tecido.
O foulard pode conter água ou solução ácida ou solução enzimática.
Parâmetros do processo:
- Distância da chama ao tecido;
- Velocidade da esteira.
à úmido
Desengomagem
Processo de remoção da goma aplicada para a tecelagem (feito apenas em tecido plano).
Agentes de engomagem:
– amido (milho, batata, arroz, etc);
– goma de cola, de gelatina;
– amido modificado (adição de gordura e semelhantes).
As gomas conferem repelência à água (substâncias hidrofóbicas), indesejável para os processos a úmido.
Tipos de Desengomagem
1. Decomposição do amido por autofermentação;*
2. Hidrólise ácida do amido (H2SO4);*
3. Hidrólise do amido por digestão enzimática.
*métodos em desuso: difícil operacionalização
sensibilidade da celulose à ácidos minerais.
3o método impregna o tecido num “foulard” com solução enzimática (amilase).
Enzima amilase pode ter origem animal, vegetal ou bacteriana.
-tecido permanece em tanques por algumas horas (10 a 12 h);
-hidrólise do amido - dextrinas (açúcares solúveis);
-lavagem à 60 – 70oC.
✔ Importante observar a to do banho, temperaturas elevadas desnaturam a enzima. Usar to ótima para a enzima.
✔ Vantagem deste método é o fato da celulose permanecer intacta. Não diminui a resistência do tecido.
✔ Enzima – Amilase – Específica
to ótima 70-75o desnatura a 95oC. (contar reunião PROTEXTIL Hering)
Antes de falar dos demais processos à úmido, é importante salientar que os mesmos podem ser classificados quanto à sequencia das operações em:
➢ Descontínuo ou por Partidas (Batelada)
Usa-se quantidades limitadas de substrato.
➢ Semi-contínuo
O tecido trabalha ora em contínuo e ora parado (pad-batch).
➢ Contínuo
Sem paradas no meio do processo.
Mercerização
Utiliza-se solução concentrada de NaOH (hidróxido de sódio). Durante o processo o tecido permanece sob tensão o que impede o encolhimento do mesmo.
Alguns efeitos físico-químicos ocorridos com a mercerização:
– aumento do brilho;
– aumento da capacidade de absorção;
– aumento absorção de corante;
– aumento da intensidade da cor;
– aumenta a resistência à tração de 35 a 45%;
– aumento da estabilidade dimensional.
Brilho - A aparência do brilho é explicada pelo fato resultante de um inchamento sob tensão, onde a fibra adquire formato mais regular com superfície mais lisa, refletindo
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