Biodiesel - Benefícios Ambientais do Uso
Por: itsdayse • 8/5/2016 • Trabalho acadêmico • 871 Palavras (4 Páginas) • 219 Visualizações
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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI
DAYSE CAMPOS 20186206, GUILHERME TEGAS 20304485
BIODIESEL: BENEFÍCIOS AMBIENTAIS DO USO E PRODUÇÃO
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São Paulo
2015
Introdução
O biodiesel é um combustível biodegradável proveniente de fontes renováveis como gorduras animais e óleos vegetais, que substitui parcialmente ou integralmente o diesel de petróleo, em motores automotivos e máquinas energéticas. Em sua fabricação, destacam-se as matérias-primas: sebo bovino, gordura suína, óleos de palma, soja e girassol, e outras. Cada uma destas possui destaque no âmbito do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), lançado pelo Governo Federal em dezembro de 2004, evidenciando-se iniciativas ambientais. O objetivo na preservação ambiental, reaproveitamento e reciclagem de detritos e coprodutos são algumas das atitudes que conduzem o cotidiano dessas ligações.
O emprego do biodiesel no País foi legalizado pela Lei nº 11.097/2005, completada pela Lei nº 9.478/1997 menciona no Capítulo I os objetivos e princípios referentes à política brasileira energética:
“(...) IV – proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;
(...) XVIII - mitigar as emissões de gases causadores de efeito estufa e de poluentes nos setores de energia e de transportes, inclusive com o uso de biocombustíveis.”
Desta forma, o biodiesel e as fontes primárias causam impactos ambientais expressivamente positivos: pelo uso de resíduos afins, diminuição de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE) e outros itens particulados, ou por atitudes aplicadas e desenvolvidas pelos elos perpetuados à cadeia de produção do biocombustível.
Emissões de Gases de Efeito Estufa
Conforme estudo da DeltaCO2 & CENA, em 2013, a diminuição das emissões de GEE do biocombustível proveniente da soja no Mato Grosso do Sul e Mato Grosso é cerca de 70% em relação ao diesel fóssil europeu.
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O estudo estima as consequências do emprego de grandes teores de biodiesel ao diesel mineral no País. Neste panorama, são evidenciadas as emissões do biocombustível (23,1 a 25,8 gCO2 e/ MJ) com o fator de emissão do diesel mineral global, esperado em 85,2 g de CO2 e MJ4. Demonstra-se que quanto maior a quantidade de biodiesel adicionado ao diesel mineral, maior será a diminuição de emissões de GEE. Citam-se como exemplo o B5 que reduz as emissões comparado ao diesel fóssil em 3,6%, o B7 em 5%, e B10 a 7,3%.
Totalizando o consumo do biocombustível desde 2008 no País, as emissões evitadas de GEE chegam a 21,8 MT de CO2 eq., o equivalente à plantação de 158M de árvores em uma área aproximada a 144K campos de futebol em 20 anos.
Emissões Diretas
O acréscimo do diesel de petróleo ao biodiesel amortiza as diretas emissões do motor. O acervo literário proporciona diversos estudos sobre a ampliação do biocombustível nas emissões diretas aos motores a diesel, constituindo um dos arquivos mais vigorosos elaborado pela Environmental Protection Agency (EPA) em 2002. Coletaram-se diferentes informações refletidas com a realidade de considerável parte da frota veicular nacional. O diesel avaliado continha, em média 350 ppm de enxofre.
O acréscimo de biodiesel gera progressos significativos nas emissões de CO, HC e MP, com incremento mínimo nas de NOx. O resultado é adequado à quantidade de biodiesel acrescida. O uso do B5 diminui em 4% as emissões de monóxido de carbono e materiais particulados, e em 5% as emissões de hidrocarbonetos, mantendo praticamente estáveis as emissões de óxido de nitrogênio. Apontam-se que os abatimentos nas emissões diretas, especialmente em HC e MP, podem ser consideravelmente expandidos com a ampliação da homogeneização de diesel mineral e biodiesel.
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