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CARACTERIZAÇÃO DE PATOLOGIAS DE REVESTIMENTO

Por:   •  1/9/2017  •  Abstract  •  1.376 Palavras (6 Páginas)  •  334 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS – UNIPAM

CURSO: ENGENHARIA CIVIL – TURMA: EGC-5B

DISCIPLINA: PROJETO INTEGRADOR

PROFESSORA: ROGÉRIO BORGES VIEIRA

CARACTERIZAÇÃO DE PATOLOGIAS DE REVESTIMENTO

ALEXANDRE ANTÔNIO PEREIRA CAMPOLINO

ANA FLÁVIA DE AVELAR

MAÍLA MARTINS PEREIRA

MAÍSA CAROLINE DE FREITAS

VICENTE FERREIRA PORTO NETO

WANDERSON SILVA NOVAIS

PATOS DE MINAS

2015


ALEXANDRE ANTÔNIO PEREIRA CAMPOLINO

ANA FLÁVIA DE AVELAR

MAÍLA MARTINS PEREIRA

MAÍSA CAROLINE DE FREITAS

VICENTE FERREIRA PORTO NETO

WANDERSON SILVA NOVAIS

CARACTERIZAÇÃO DE PATOLOGIAS DE REVESTIMENTO

Trabalho apresentado como requisito parcial de avaliação na disciplina Projeto Integrador do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário de Patos de Minas, sob orientação do professor Esp. Rogério Borges Vieira.

PATOS DE MINAS

2015


SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        4

2.        DESENVOLVIMENTO        4

2.1        DESCOLAMENTO DE PASTILHAS OU PLACAS CERÂMICAS        4

2.2        FISSURAÇÃO DOS REVESTIMENTOS        5

3.        CONCLUSÃO        7

4.        REFERÊNCIAS        7


  1. INTRODUÇÃO

Com um mercado competitivo, a área da construção civil tem crescido cada vez mais nos últimos anos, levando empresas de construção a alcançar maior produtividade, prazos e custos reduzidos e aumento dos lucros, o que muitas vezes pode acarretar na queda de qualidade, surgindo então as patologias.

Nesse contexto, as fachadas são vistas como elemento envoltório das construções e recebem agressões externas, como vento e mudança de temperatura e podem se degradar com o tempo acarretando a perda de ligação com a construção.

  1. DESENVOLVIMENTO

“A fachada de um edifício, além de contribuir para a sua valorização estética contribui também na atribuição de determinado padrão mercadológico e imobiliário marcando sua ‘impressão visual’ dentro da paisagem urbana.” (FRANCO, Ana Lúcia Costa).

  1. DESCOLAMENTO DE PASTILHAS OU PLACAS CERÂMICAS

O revestimento normalmente mais utilizado em fachadas no Brasil é o revestimento cerâmico. Quando bem aplicado oferece adequada aderência, capacidade de acompanhar deformações da estrutura, isolamento termo acústico, estanqueidade à água, proteção aos elementos de vedação do edifício e grande durabilidade. Porém, está se tornando frequentes as patologias nesse revestimento, estas quais, na maioria, podem se originar no início do projeto. Na fase do projeto podemos destacar a escolha de materiais incompatíveis com as condições de uso, ou quando não são consideradas as interações do revestimento com outras partes do edifício (como as esquadrias); e na fase de execução: quando os assentadores não dominam a tecnologia de execução, ou se os responsáveis pela obra não controlam corretamente o processo de produção.

As deteriorações dos revestimentos cerâmicos provem basicamente de três processos diferentes: Físico-mecânico: retração plástica em função do processo acelerado de evaporação d’água; movimentação da alvenaria/estrutura causando fissurações na placa cerâmica; movimentações de origem hidrotérmica levando a fissuração e descolamento dos revestimentos; 2. Químico: é o processo de hidratação retardada da cal, levando ao empolamento do revestimento; processo de oxidação de impurezas presentes na areia, levando a formação de vesículas, manchamento e fissuração das placas cerâmicas; 3. Biológico: em áreas úmidas, crescimento de microrganismos (bolor e fungos) que produzem ácidos que atacam os aglomerantes, levando ao manchamento das placas e desagregação das mesmas. (FRANCO, Ana Lúcia Costa).

Segundo CINCOTTO (1983) outra forma importante de se classificar o problema causador da deterioração dos revestimentos, é através da avaliação da origem dos materiais.

Mudanças nas aparências de revestimentos e constatação de alguns defeitos são alerta de problemas. Podemos classificar e agrupar as patologias, basicamente como: Descolamento; Trincas, Gretamentos e Fissuras; Manchas; Deterioração do Rejunte.

Descolamentos são caracterizados pela perda do assentamento das placas do substrato, ocorrentes à preparação inadequada da base, chapisco com areia fina, acabamento inadequado, entre outros; e empolamento, que ocorre devido expansões de argamassa; e também pulverulência que é a desagregação e esfarelamento da argamassa ao ser pressionada.

Trincas, gretamentos e fissuras são definidos por apresentarem perda da integridade de placas cerâmicas e também juntas. Trinca entendida como abertura do corpo da placa, resultando na separação total. Gretamento e fissuras são representados por pequenas aberturas na superfície da placa.

Nas manchas destacamos a eflorescência que é causada pela movimentação de água nos vazios que transporta sais solúveis, que advém da fabricação dos componentes cerâmicos e é entendido como a formação do depósito cristalino, que afeta a estética e a aderência dos revestimentos. Também evidenciamos o bolor, sendo umidade o fator essencial para o seu surgimento, podendo ocorrer devido ao clima de região, inadequado escoamento da água e formas dos componentes da fachada que podem dificultar na dispersão da umidade.

Por fim, a deterioração do rejunte, que compromete a estética e também o desempenho dos revestimentos cerâmicos como um todo. Pode ocorrer, entre outras razões devido a impactos mecânicos nas regiões de encontro e pela ação das intempéries; seus sinais são perda de estanqueidade e envelhecimento do material de preenchimento.

  1. FISSURAÇÃO DOS REVESTIMENTOS

Dentre as manifestações patológicas em revestimentos, podemos destacar as fissuras, pois, de maneira geral, refletem em parte o desempenho do empreendimento pois permitem entrada de água, assim comprometendo a durabilidade.

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