CLASSIFICAÇÃO MCT PARA SOLOS TROPICAIS
Por: Jean Karllos X Krislayni • 12/6/2019 • Trabalho acadêmico • 970 Palavras (4 Páginas) • 234 Visualizações
FACULDADE DE ENGENHARIA E INOVAÇÃO TÉCNICO PROFISSIONAL
ENGENHARIA CIVIL
JEAN CARLOS CARVALHO RA: 3059
CLASSIFICAÇÃO MCT (miniatura compactada tropical) PARA SOLOS TROPICAIS
MARINGÁ
2018
JEAN CARLOS CARVALHO
CLASSIFICAÇÃO MCT (miniatura compactada tropical) PARA SOLOS TROPICAIS
Trabalho de Pavimentação apresentado à FEITEP – Faculdade de Engenharias e Arquitetura, como parte dos requisitos para obtenção da nota do 1º bimestre da disciplina.
Professor: Luiz Henrique de Assis Fagundes
INTRODUÇÃO
O método MCT (Miniatura Compactada Tropical) foi desenvolvido no início da década de 80 para poder melhor analisar, estudar e classificar os tipos de solo tropical, Nogami e Villibor os criadores desse método sentiram a necessidade de uma melhor identificação e caracterização dos diferentes tipos de solo existentes.
No entanto esse método possui grande aceitação entre o meio técnico rodoviário brasileiro, pois permite que com a sua classificação os solos que não poderiam ser utilizados em obras de pavimentação, terem suas propriedades geotécnicas reavaliadas e assim poderão ser utilizados como elementos de base, sub-base e subleito dos pavimentos rodoviários brasileiros.
OBJETIVOS
O objetivo dessa pesquisa é somente para fins acadêmicos e de maior compreensão e aprendizado, esse método é tão importante que se tornou o mais bem aceito e utilizado em todas as obras realizadas de pavimento rodoviário no Brasil, por possuir solos tropicais de grandes variedades e características distintas.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
O sistema de classificação MCT foi desenvolvido para enquadrar os solos finos tropicais, levando em consideração suas propriedades mecânicas e hidráulicas quando forem compactados e também, o seu potencial de serem empregados em camadas de pavimentos. Embora não possua um reconhecimento de âmbito internacional, o método MCT possui grande aceitação em países com clima tropical úmido, onde há grande ocorrência dos solos finos lateríticos e dos solos finos não lateríticos.
Os lateríticos são os solos que podem ser carregados intemperizados serem finos granulometricamente e muito estáveis as condições climáticas em geral.
Os não lateríticos são os solos que apresentam grande semelhança com os solos residuais jovens, que contem grande quantidade de minerais instáveis, sofrendo muitas alterações em função das condições climáticas, inclusive não drenando bem a água presente e perdendo muita resistência.
A classificação MCT depende de uma série de ensaios que busca a determinação de parâmetros relacionados as propriedades mecânicas e hidráulicas dos solos finos tropicais, e todas esses procedimentos são realizados com amostras de solos compactados em moldes cilíndricos de 50mm de diâmetro, sendo compactado em seção plena, empregando-se uma massa de 2,27kg ou de 4,5kg com queda de 305mm de altura.
O ensaio de compactação padrão MCT é normalizado pelo DNER (ME 228/94).
Juntamente com o ensaio MCT, existem outros ensaios que devem ser realizados como parte do processo como um todo, são eles:
- mini – CBR
- mini – MCV
- perda de massa por imersão
Os métodos de ensaio são descritos nas normas DNER- ME 254/94, 256/94 e 258/94 (DNER, 1994).
O mini – CBR diz respeito ao ensaio de resistência ao qual o corpo de prova é submetido, sendo muito similar ao ensaio de CBR convencional, a ponto dos seus valores serem praticamente equivalentes, exceto as dimensões que são reduzidas e o pistão que aplica a carga sobre a superfície do corpo de prova possui 16mm de diâmetro.
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