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COMPARAÇÃO DE MÉTODOS CONSTRUTIVOS NO ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO ARGAMASSA CONVENCIONAL X ARGAMASSA POLIMÉRICA

Por:   •  4/12/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.625 Palavras (11 Páginas)  •  719 Visualizações

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COMPARAÇÃO DE MÉTODOS CONSTRUTIVOS NO ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO

ARGAMASSA CONVENCIONAL X ARGAMASSA POLIMÉRICA

CURITIBA

2016

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DOUGLAS RODRIGUES LEONEL

JULIANO SCHMAL GOBBO

LUCAS MENDES ROGENSKI

COMPARAÇÃO DE MÉTODOS CONSTRUTIVOS NO ASSENTAMENTO DE ALVENARIA DE VEDAÇÃO

ARGAMASSA CONVENCIONAL X ARGAMASSA POLIMÉRICA

Projeto de pesquisa desenvolvido para apresentação de Trabalho de Conclusão do Curso de Pós Graduação em Gerenciamento e Execução de Obras para obtenção do grau de especialista.

Prof. Orientador: Msc Maurício Bianchini

CURITIBA

2016

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        

2.        PROBLEMA        

3.        OBJETIVOS        

3.1.        OBJETIVO GERAL        

3.2.        OBJETIVOS ESPECÍFICOS        

4.        JUSTIFICATIVAS        

4.1.        TECNOLÓGICAS        

4.2.        ECONÔMICAS        

4.3.        SOCIAIS        

4.4.        ECOLÓGICAS        

5.        HIPÓTESE        

6.        PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS        

7.        CRONOGRAMA        

8.        REVISÃO BIBLIGRÁFICA        

9.        RESULTADO ESPERADOS        

10.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        


  1. INTRODUÇÃO

A temática de diferentes métodos construtivos para o assentamento de alvenaria de vedação, utilizando argamassa convencional e argamassa polimérica, comparando aspectos executivos, econômicos e propriedades mecânicas, é o foco principal deste trabalho.

Os primeiros registros de emprego de argamassa como material de construção aconteceram a cerca de 11.000 anos, sendo principalmente utilizada para montar paredes e muros, revestimento de paredes e pavimentos. Inicialmente o homem utilizou o barro tal como o encontrava na natureza, posteriormente, misturou-o com fibras vegetais e palha, para lhe conferir maior consistência (ISAIA et al., 2007). Em 1812 VICAT (Louis J.) determinou a composição dos cimentos naturais e encontrou o meio de fabricar cimentos artificiais.

Hoje, o Cimento Portland é o aglomerante mais utilizado na construção civil, é um pó fino que endurece sob ação da água e, depois de endurecido, mesmo que seja novamente submetido à ação da água, não se decompõe mais.

O Cimento Portland foi criado por um construtor inglês, Joseph Aspdin, que o patenteou em 1824. Nessa época, era comum na Inglaterra construir com pedra de Portland, uma ilha situada no sul desse país. Como o resultado da invenção de Aspdin se assemelhasse na cor e na dureza a essa pedra, ele registrou esse nome em sua patente.

Há algum tempo no Brasil, havia praticamente um só tipo de cimento Portland. Com a evolução do conhecimento técnico foram sendo fabricados novos tipos, com certas características e propriedades adequadas para diferentes aplicações, em concretos e argamassas (ABCP, VER ANO).

Outro material aglomerante que acerca sobre o tema é a cal, utilizado junto com o cimento para a produção de argamassa. Resultante da calcinação de rochas calcárias, que se apresentam sob diversas variedades, a cal possui características resultantes da natureza da matéria prima empregada e do processamento conduzido (BAUER, VER ANO).

Na década de 80, o Grupo FCC começou a desenvolver uma argamassa sem adição de cimento. A inovação trata-se de uma argamassa polimérica não-cimentícia com emprego de nanotecnologia desenvolvida para o assentamento de tijolos ou blocos em alvenarias. O material proporciona uma alternativa econômica, prática e sustentável. As empresas atuantes no ramo desse novo produto garantem vantagens em desempenho técnico, aumento de produtividade e até a redução de custos totais no m² de alvenaria assentada.

A baixa produtividade e a relativa escassez de mão-de-obra qualificada serviram de motivação para o desenvolvimento deste novo produto. Um estudo da Consultoria BCG aponta que um único trabalhador americano produz o mesmo que cinco brasileiros.

Um indutor de baixa produtividade nos canteiros de obra é a predileção das empresas por sistemas construtivos artesanais, seja por força do hábito, seja pelos custos indiretos muitas vezes mais baixos. A maioria dos produtos ainda é fabricada dentro do canteiro de obras. Isso leva a um excesso de atividades que dificulta o planejamento e a programação. Os tempos de espera são muito longos, tornando a produtividade baixa.

Além disso, a criação de um produto que não utilizasse o cimento em sua composição também impulsionou a pesquisa, devido aos altos passivos ambientais que a produção do cimento proporciona. Segundo dados do CDIAC (Carbon Dioxide Information Analysis Center), a fabricação de cada 1 kg de cimento emite entre 600 e 800 gramas de gás carbônico na atmosfera (JOHN, 2000). Estas emissões se dão devido ao processo de descarbonificação das matérias primas, assim como ao consumo de energia necessário para atingir temperaturas de até 1450ºC, necessárias ao processo de fabricação (ISAIA et al., 2007).

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