CURVA DE FUNCIONAMENTO DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

LABORATÓRIO DE MÁQUINAS DE FLUXO

Odécio Ximenes Aguiar – 1424258/9        

 AULA PRÁTICA I

CURVA DE FUNCIONAMENTO DE UMA BOMBA CENTRÍFUGA

Resumo – Esta experiência tem como objetivo obter a curva de funcionamento de duas bombas centrífugas, obtendo dados em laboratório e comparando-os com dados fornecidos pelo fabricante, para saber o comportamento da bomba com a variação de  vazão e da altura manométrica.

Introdução: Amplamente utilizadas para os trabalhos de engenharia, as bombas centrifugas são capazes de trabalhar com sensível variação de vazão, de pressão e de rotação. As curvas características das bombas centrífugas relacionam a vazão recalcada com a altura manométrica alcançada (H), com a potência absorvida (P) e com o rendimento ( η). Muitas vezes também apresentam a altura máxima de sucção (Hs,máx) ou a energia específica positiva líquida de sucção requerida pela bomba (NPSH ou net positive suction head) . De modo geral, as curvas características apresentam o aspecto da figura abaixo:

        

[pic 1]

Onde: H = altura de elevação manométrica ou carga total Q = vazão ou capacidade da bomba P = potência absorvida ou potência no eixo η = rendimento. Nas bombas centrífugas, a energia mecânica é transferida ao líquido pelas forças centrífugas geradas no rotor. Considerando a mesma carcaça, a intensidade dessas forças variam com as dimensões, forma e número de giros do rotor. Assim, ao modificar-se qualquer destes três parâmetros, altera-se, de modo correspondente, a curva característica da máquina. As curvas de ∆HxQ e de ηxQ não sofrem alteração significativa para um rotor que tenha forma, diâmetro e rotação definidos, independente do líquido bombeado, desde que não possua viscosidade elevada (Macintyre, 1980).

Materiais e métodos: Em laboratório, foi analisada uma bancada com circuito hidráulico fechado, que utiliza bomba centrífuga, além de válvulas para regulagem de vazão do fluido, equipamento que permite a variação da rotação de acionamento da bomba, instrumentos para determinação da vazão e pressão. Com a variação das pressões de recalque e sucção, foram obtidos dados suficientes para a montagem e análise de gráficos, tanto da bomba 1 quanto da bomba 2. No site do fabricante foram disponibilizados dados padrões de performance de uma bomba de mesmo modelo que as utilizadas. O gráfico abaixo traz um comparativo dos resultados.

[pic 2]

Conclusão:

        Analisando os dados obtidos, conclui-se que a vazão volumétrica aumenta com a diminuição da altura manométrica.

Referências:

Macintyre, A. J, Bombas e Instalações de Bombeamento, Ed. Guanabara Dois, 1980.