CURVA DE SATURAÇÃO DO MOTOR
Por: Matheus Elias • 27/4/2022 • Relatório de pesquisa • 877 Palavras (4 Páginas) • 148 Visualizações
Universidade do Estado do Rio de Janeiro[pic 1]
Centro de Tecnologia e Ciências
Faculdade de Engenharia
Laboratório de Máquinas Elétricas II
Turma I
Pedro Igor Fabrini
Matheus De Souza Cardoso
Matheus Elias Mendes
Curva de saturação do motor
Experiência 1
Professor: Otto Wanner Ganvini Asencios
Data da Experiência: 03/03/2022
Data de Envio do Relatório: 29/03/2022
Introdução:
As máquinas síncronas constituem uma das famílias de máquinas elétricas mais importantes. Os geradores síncronos produzem a maior parte da energia eléctrica consumida no mundo. Os motores síncronos por sua vez são muito utilizados, tanto pela característica de possuírem uma velocidade garantida em função da frequência, como pela característica, de resto comum aos dois modos de funcionamento, do seu fator de potência ser regulável.
As máquinas síncronas são basicamente máquinas de corrente alternada onde a frequência da tensão induzida e a velocidade possuem uma relação constante. Assim como as máquinas de indução (assíncronas) e as máquinas de corrente contínua (CC), as máquinas síncronas podem operar tanto como motor quanto como gerador. Merece destaque o fato de que esses motores possuem um fator de potência regulável, podendo adiantar ou atrasar a corrente em relação à tensão. A quantidade de máquinas síncronas equipadas com ímãs permanentes de baixa e média potência cresce de forma notável, essencialmente quando são necessárias respostas rápidas e velocidade variável. O termo “síncrono” é utilizado devido à igualdade entre a frequência elétrica e a frequência angular, pois o rotor gira na mesma velocidade do campo magnético rotativo criado pelo estator por meio da corrente alternada trifásica (CA) de alimentação, ou seja, estão em sincronismo através de um acoplamento magnético.
Um simples gerador síncrono a fornecer potência ativa a uma impedância de carga, atua como uma fonte de tensão com frequência determinada pela velocidade da máquina primária. A corrente e o fator de potência são então determinados pela excitação, e pela impedância do gerador e da carga.
A partir do momento em que o indutor cria um campo constante φ, se se fizer rodar um dos enrolamentos a uma velocidade constante Ω (rad/s), vai aparecer uma tensão e aos terminais de cada fase do induzido.
O valor da tensão é por isso proporcional ao fluxo criado pelo indutor, mas a relação com a corrente de excitação não é igual devido à existência da saturação. Esta relação torna-se ainda menos linear a partir do momento em que circule corrente nos enrolamentos estacionários, pois pela lei de Lenz serão responsáveis pela criação de um campo normalmente oposto ao do indutor, efeito conhecido por reação do induzido
Materiais:
- Gerador Síncrono;
- Motor CC;
- Fonte de corrente CC;
- Fonte de tensão CC;
- Chave estrela-delta;
- Controle para o Motor CC;
- Fios para conexão;
- 2 Multímetros digitais;
- 1 Voltímetro Analógico;
- 1 Tacômetro;
Métodos:
Primeiramente foram feitas as ligações através dos fios. O motor cc foi ligado em shunt, o controle do motor cc foi usado para alterar a resistência do rotor para aumentar a velocidade do motor até chegar à velocidade de 1800 rpm.
Os instrumentos foram utilizados da seguinte maneira: o tacômetro foi ligado ao eixo do gerador para medir sua rotação; O multímetro foi utilizado como frequencímetro para medir a frequência de saída do gerador; O outro multímetro foi utilizado como amperímetro para medir a corrente de campo inserida pela fonte; O multímetro analógico foi utilizado para medir a tensão de saída do gerador.
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