Caracterização Polímeros

TÉCNICAS DE ANÁLISE E CARACTERIZAÇÃO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................................03

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA...............................................................................................04

MATERIAIS E REAGENTES....................................................................................................08

PRÁTICAS....................................................................................................................................09

CONCLUSÃO...............................................................................................................................13

INTRODUÇÃO

Vamos ver a seguir alguns métodos subjetivos de identificar polímeros: através de queima ,

rasgamento, solubilidade, ensaio de Beilstein e até pela própria densidade do material.

Apresentaremos agora a forma de realizar os ensaios e as características dos materiais para

podermos identificá-los.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

1.Identificação de Materiais por Métodos Subjetivos

O conhecimento do tipo de material plástico utilizado na embalagem permite uma avaliação preliminar da compatibilidade embalagem/produto e facilita a execução de ensaios físicos e mecânicos, bem como a interpretação dos resultados fornecidos pelo mesmos.

Para a identificação de materiais de embalagens são utilizados ensaios subjetivos e objetivos.

Os ensaios subjetivos mais utilizados para a identificação de plásticos flexíveis baseiam-se nas características de queima, rasgamento e de solubilidade dsos materiais. Contudo, com frente a grande diversidade de grades de resinas e ao uso crescente de blendas de diferentes materiais, estes ensaios se tornam limitados e muitos dependentes da experiência do técnico que os executa. Desta forma estas técnicas servem para avaliações exploratórias do tipo de material, aplicadas para definição do polímero base.

O objetivo dos ensaios descritos a seguir é identificar materiais plásticos ou pelo menos conhecer o polímero base presente na estrutura e identificar alguns revestimentos utilizados em embalagem.

1.1 Material e Método

Para a identificação de materiais por métodos subjetivos não são aplicados padrões de amostragem.A amostra deve ter dimensões suficientes para atender os requisitos do teste selecionado.

1.2 A- Característica de Rasgamento

Avaliar a facilidade/dificuldade para iniciar o rasgo do material manualmente.Observar a aparência da amostra e a ocorrência de alongamento após esta tentativa.Em um segundo ponto de prova, iniciar o rasgo com um estilete e observar a facilidade/a dificuldade para propagar este rasgo.Comparar os resultados obtidos com aqueles apresentados no quadro, lembrando que as observações descritas neste quadro são uma orientação, podendo variar com a aditivação e procedência do material plástico.Este ensaio aplica-se a materiais monocamadas.

1.3 B- Característica de Queima

Neste ensaio deve-se atentar para a cor e odor da fumaça formada com o matérial ainda na chama e após a sua extinção.Deve-se ainda observar-se, após a retirada da chama, o material continua queimando e se ocorre gotejamento.Comparar os resultados obtidos com aqueles representado no quadro, lembrando-se que as observações descritas neste quadro são orientativas. Podendo variar de acordo com a aditivação e procedência do material plástico.Este ensaio aplica-se a materiais monocamadas.

1.4 C- Característica de Solubilidade

Colocar uma pequena quantidade de material (peletes:3 a 4 unidades; filme: 20x10mm), em um tubo de ensaio.Adicionar solvente suficiente para cobrir o corpo de prova.Aguardar cerca de 15 minutos e verificar a ocorrência de solubilização.Caso não tenha ocorrido a solubilização, realizar o ensaio a quente colocando o tubo de ensaio em banho Maria.Observar em intervalos periódicos da aparência da solução e da amostra.Para maior segurança recomenda-se que o material seja testado em pelo menos dois solventes distintos.

1.5 D- Ensaio de Beilstein

Este ensaio é utilizado para a detecção de átomos de halogênio (cloro, bromo e iodo)no material plástico.Apesar do flúor também ser um halogênio este ensaio não revela sua presença.Considerando o segmento de embalagem flexíveis, este ensaio é bastante útil para detectar a presença de PVC e PVDC podendo ser aplicado diretamente em estruturas multicamadas isto é, sem previa separação das camadas e para indicar a presença de revestimentos.O ensaio consiste em aquecer ao rubro um fio de cobre em chama de bico de bunsen, para eliminar possíveis interferentes, tocar a amostra com o fio de cobre incandescente certificando-se de que uma pequena quantidade ficou aderida ao fio.Retornar com o fio a chama do bico de bunsen e observar a coloração da chama.O desenvolvimento de uma chama com coloração verde ou azulada revela a presença de clora, bromo ou, iodo devido a formação