Catalogo de Bomba Hidráulica
Por: Francisco Alex de Sousa Silva • 17/9/2020 • Trabalho acadêmico • 510 Palavras (3 Páginas) • 166 Visualizações
Não faço ideia do dia em que começou este amor, eterno, infinito e compreensível. Na cor dos olhos me perco profundamente na beleza, não sei porque es tão bela, naquele verão o sol estava a pique não sei o que vi.
Longos cabelos voando em um espirito que trazia o respeito e a dor de um eterno acorde de consciência, resplandecia ali o coração de um homem. Fostes tão profunda a flechada que o cupido errou e passou por engano duas vezes por seu coração, um amor que adiante fora guardado tornou-se crepitante como o fogo.
As ruas eram largas e cheias de arvores, os parques com flores da estação e os espinhos tenazes a mostra. Naquilo que não era tudo foi-se um coração destruído pelo medo insensato do coração de jovem e imaturo que não queria sentir ou tinha medo de compreender o doce do mundo.
Pensava, felicidade não era nada, sabia que podia ser feliz sem aquilo mas havia um espaço maior que arruinava suas expectativas, destruía o mundo, o céu fechava e caia a fina garoa do coração partido, as lagrimas corriam mas um sorriso se firmava no rosto, não tinha ideia porque ainda era feliz, por maior que fossem os obstáculos ali estava sua alma fixada mas ao longe em flores e riachos que faziam um barulho agradável. Aquele sorriso era antes de tudo um anuncio, o frio o abraçava preferia isto ao calor, temia o fogo, mas brincava como uma criança, acabava se queimando, tornava-se incomum sua irresponsabilidade tinha orgulho de ser assim, por ais que fosse destruído ela se foi.
Costumava olhar-lhe dormir, sua amada tinha olhos que espantavam os piores pesadelos, seriam tão felizes os dois um dia, porem a dor de perde-la foi a pior das piores dores que o mundo já havia lhe encravado, sabia que nesta vida não poderia ser feliz por mais que tentasse tornava-se no fundo infeliz este universo construído pra derrota-lo, parcialmente se encontrava destruído, por mais que houvesse perdido as pessoas mais importantes, sabia que alguém tomou-lhe o destino arrancou-lhe pela raiz e foi transformado em um ser de coração frio, já não tinha o que dizer fingiu ser feliz e estampou um sorriso.
Descobriu que abrir o coração trazia-lhe um pouco a recordação de alguém, por tantas vidas que foram derrotadas não sabe ainda se vale apena continuar ou desistir mas continua impressionantemente a construir um futuro apoiado em bananas que ruem seu castelo de areia por mais que houvesse realizado a proeza de ser alguém que pudesse ser diferente não se sentia o tal nem queria, queria ser comum e levar ao máximo a emoção fora das rédeas do destino.
Não conseguia relembrar e sonhar, perdeu ate os pesadelos dos quais tanto corria, queria eles de volta, já não aguentava mais aquela solidão, precisava conversar com seus medos mas estes estavam mortos.
Ali mesmo queria abnegar sua vida, seu deus e seu coração não podiam, mas lutar contra o forte muro que lhe fora dado quando nasceu.
Ali Morreu. Nasceu. Correu. Viveu. Amou. Chorou e Sorriu.
Aquele sorriso, o mais belo.
Roubado.
No fim.
Jaz.
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