Codigo De Barras
Artigos Científicos: Codigo De Barras. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: 123japa123 • 4/10/2014 • 2.283 Palavras (10 Páginas) • 357 Visualizações
Código de barras
Conceito - Código de barras é uma representação gráfica de uma sequencia de algarismos numéricos que vem impressa logo abaixo dele.
Para compreender como as informações são codificadas em código de barra é fundamental que se tenha os seguintes conceitos. Vejamos os principais:
Barra - Consiste na parte escura do código (normalmente preta), ela absorve a luz e codifica um em cada modulo de barra.
Espaço - Consiste na parte clara do código (geralmente o fundo que o código é impresso), ele reflete a luz e cada módulo é codificado como zero.
Caractere - Cada número ou letra codificado com barra e espaço. Cada caractere pode ser modificado por tantos “1” ou “0” quantos forem os módulos contidos na sua codificação.
Caractere inicial final - Indicam ao leitor de código o respectivamente o inicio e o fim do código estes caractere pode ser representado por uma letra, um numero ou outro símbolo dependendo do padrão do código em questão.
Separadores - Os separadores servem para indicar as extremidade do código e indicar ao leitor o sentido que o código esta sendo lido. Estes separadores servem também para permitir que o código seja lido nos dois sentidos.
Zonas mudas - Também conhecida como Quites Zones, são nada mais que margens antes do caractere inicial e depois do caractere final formada por espaços. Elas são extremamente importantes para o reconhecimento do código pôr parte do leitor, e se forem excluídas poderão impossibilitar a interpretação do código de barra, gerando assim, uma leitura nula.
Sinais de enquadramento - Delimitam uma área retangular da qual deve estar contidos todos os elementos de código e somente ele.
Densidade do código de barra - É caracterizada pela relação entre a quantidade de módulos ou caracteres e o espaço ocupado pelo mesmo uma vez impresso.
Modulo - O modulo consiste no elemento mais estreito do código, seja eles uma barra ou espaço. Os separadores, as zonas mudas, os caracteres especiais, ou seja, todos os elementos que compõem o código de barra são múltiplos do modulo quanto à largura. Podemos dizer que o modulo é a unidade mínima e básica componente do código de barra cujo tamanho e definido diretamente pela densidade do código.
Flag - Ele é empregado no sistema EAN no inicio do código para indica o país de origem do produto. Já no UPC ele também situa no inicio do código, mas ele indica o tipo de produto.
Dígito verificador - Utilizado para detectar erros durante a varredura, evitando assim a leitura errônea, e também adulterações, ele é constituído pôr um elemento incluído no código que é calculado a parir de um algoritmo que emprega os demais números do código.
Vantagens - A vantagem das barras é que elas podem ser identificadas rapidamente, e sem risco de erros, por aparelhos portáteis de leitura óptica, como os usados pelos caixas de supermercado.
História - Às 08h01min da manhã de 26 de junho de 1974, um cliente do supermercado Marsh's na cidade de Troy, no estado estadunidense de Ohio, fez a primeira compra de um produto com código de barras. Era um pacote com dez chicletes Wrigley's Juicy Fruit Gum. Isso deu início a uma nova era na venda a varejo, acelerando as caixas e dando às companhias um método mais eficiente para o controle do estoque. O pacote de chiclete ganhou seu lugar na história e está atualmente em exibição no Smithsonian Institute's National Museum of American History. Aquela compra histórica foi o ponto de partida para quase 30 anos de pesquisa e desenvolvimento do código de barras em 193
O primeiro sistema para codificação automática de produtos foi patenteado por Bernard Silver e Norman Woodland, ambos estudantes graduados pelo Drexel Institute of Technology (Instituto de Tecnologia Drexel), atualmente (Drexel University). Eles usaram um padrão de tinta que brilhava debaixo de luz ultravioleta. Esse sistema era caro demais e a tinta não era muito estável. O sistema usado hoje foi descoberto pela IBM, em 1973, e usa leitores criados pela NCR.
O uso do código de barras - uma prática ligada à automação de processos nas empresas - levou cerca duas décadas para ser universalizado. Na Europa, segundo dados da EAN International, até 1981 poucos dos 21 países filiados à entidade utilizavam efetivamente o código. Em 1985, cerca de 92% das lojas automatizadas em todo o mundo estavam concentradas em somente seis países.
No Brasil, o Código Nacional de Produtos (código de barras) foi introduzido formalmente em 29 de novembro de 1984.
Em Portugal, o código de barras surgiu em 1985, sendo utilizado até hoje. Muitas empresas e administradores usam do código de barras para que seu estoque e produção não fiquem vagos. Com este sistema de código o trabalho que antes demorado hoje é muito mais eficiente.
COMO OS CÓDIGOS DE BARRAS SÃO LIDOS
Para compreender como os códigos de barra são lidos deve-se primeiro entender dois conceitos: leitura e codificação.
Leitura
Um dispositivo de leitura de código de barra ele transforma os dados codificado em barras em sinais elétricos de duração proporcionais as barras. Vejamos melhor isto observando o funcionamento de uma caneta ótica.
A caneta ótica e um dispositivo leitor de código de barra que tem em sua ponta um emissor de luz normalmente vermelha e um sensor para receber a reflexão dessa luz (ou não).Assim se a caneta ótica for colocada em uma superfície branca , a luz emitida vai refletir na superfície e o sensor vai captar essa reflexão e gerara um sinal elétrico que corresponde a superfície branca. De maneira oposta, se a caneta for posicionada em cima da superfície escura, normalmente preta, a luz emitida da caneta será absorvida e o sensor não recebera nenhum reflexo, e o sensor ira gerar um sinal elétrico correspondente a cor preta. Se a caneta for passada sobre uma etiqueta de código de barra com velocidade constante, a caneta irá gerar uma sequência de sinais elétricos conforme a mesma vai passando pelas barras (largas e finas) pretas e espaços em branco.
Através da luz refletida pelos módulos que compõem os espaço, ou pela sua ausência na barras, o leitor interpreta o código. A interpretação acontece através do uso de um conversor analógico/ digital que transforma os sinais elétricos analógico produzido pela luz recebida pôr meio de um sensor
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